Ontem foi um dia chuvoso, um dia perfeito para se ficar em casa ao lado de uma xícara de chá quente. Mas, bateu aquela vontade de fazer-alguma-coisa-não-importando-o-tempo, e fui para o cineminha da praia.
Lá, o filme em cartaz era "Um dia sem mexicanos". Já tinha visto o cartaz dele quando tinha ido assistir "Um filme falado" com a Zilda, a Káhtia e o Maurício. E depois li uma sinopse.
O argumento central do filme era focado nas conseqüências e desdobramentos de um repentino desaparecimento de todos os mexicanos (denominação genérica para "latinos") na Califórnia.
A idéia é engraçada e alguns dados lançados no filme são esclarecedores. O que se vê é que uma boa parte da força de trabalho, principalmente daqueles trabalhos menosprezados pelos "brancos" americanos desparece. E uma boa parte da força que move a economia californiana de repente desaparece e a economia pára.
E é só na ausência dos "mexicanos", destas pessoas que os "brancos" querem colocar na invisibilidade social, que há uma real apreciação de seu valor. É só na ausência que se sente o quanto se precisa ou se necessita de alguém. Segue-se então uma lição de tolerância e aceitação dada pelo filme.
Infelizmente, há um outro lado... o filme é arrastado e mais longo do que deveria. A idéia central acaba sendo estendida por meio de desdobramentos de pequenos dramas de algumas personagens. Perde-se aqui a força da idéia ao se fazer esta diluição.
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