Nunca tinha percebido mas neste final de semana percebi o quanto nossa vida é marcada por alguns rituais. Nem são rituais tão combinados mas ao se ver situações se repetindo a cada ano, não posso deixar de pensar que há algo regendo a vida em torno destes rituais.
Fui conferir uma sessão da Mostra Internacional. E foi muito interessante ver coisas que se repetem todo o ano. Filas imensas, salas lotadas. Pessoas que parecem se reencontrar apenas nestas situações. Como se tivessem num ciclo. Ansiedade e um certo stress com os bilheteiros. Sessões que são anunciadas como esgotadas enquanto há pessoas na fila tentando comprar algum ingresso.
Várias pessoas com o Guia da Folha consultando os filmes da programação. E mudando de idéia conforme são anunciados aquelas sessões que estão esgotadas.
E na sala, no meio da sessão, pessoas se levantando e saindo naturalmente. Esta é outra parte interessante!!!
Depois das sessões, segue-se discussões sobre a nota que será atribuída para o filme. E fichas sendo preenchidas. E pessoas pedindo canetas emprestadas (se bem que agora as fichas podem apenas serem rasgadas na nota).
Agora falando mais sobre o filme que fui assistir. Tive a sorte de conseguir comprar os ingressos pela internet (ainda bem que existem estes serviços) e vi um filme do Werner Herzog. O cineasta alemão famoso por uma parceria de vários filmes com Klaus Kinski. Confesso que só assisti um filme dele antes ("Aguirre, a cólera dos deuses") e estava meio apreensivo para ver este.
Mas a sinopse me chamou a atenção. Sobre o que fala o filme? O filme é uma reflexão sobre a ocupação do planeta Terra, tendo como fio condutor, as memórias de um extraterrestre desiludido que já tentou fazer o caminho oposto que os terráqueos estão fazendo.
A música é hipnótica. E as imagens, enchem os olhos. O diretor usa imagens da NASA e constrói uma história. Colhe declarações de matemáticos sobre teorias de aumentar a velocidade das naves espaciais com a força gravitacional dos planetas e outra sobre a existência dos túneis de matéria caótica.
Eu achei um filme diferente e bom. O Guacymar gostou também. Mas o Cláudio e o Humberto não pareceram ter curtido muito o filme.
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