Neste próximo domingo acontecerá um referendo. Acho que deve ser o primeiro que há aqui no Brasil moderno... antes só me lembro de ter acontecido um plebiscito onde se tinha que escolher o regime e forma de governo.
Isso na verdade levantou algumas perguntas... por que este instrumento não é utilizado mais vezes? Há tantas questões que deveriam ser colocadas em discussão. Por exemplo: união civil de pessoas do mesmo sexo, descriminalização do uso de drogas e até mesmo uma avaliação sobre o governante e os representantes eleitos a cada 2 anos.
Enfim, mas a questão de agora é sobre a proibição ou não do comércio de armas.
Sinceramente acho que esta é uma discussão mais complexa do que se parece. Não sei se se caberia um simples sim ou não. Nunca gostei de colocar as coisas de forma tão maniqueísta.
Sim, as armas tem como finalidade última, matar. Matar homens, matar animais... enfim, matar. Pensando nisso, acho que num país em que índices de violência são altos e políticas de cabresto ainda existem, num país em que muita coisa ainda é resolvida na ponta da faca ou a bala, a proibição do comércio de armas de fogo seria um ponto positivo.
Mas será eficiente? Será que a aprovação da lei não seria uma "letra morta", uma "lei para inglês ver"? As drogas hoje são proibidas e não há uma fiscalização efetiva que combata o tráfico. O jogo do bicho também é proibido mas vejo várias bancas espalhadas pela cidade.
Fico me questionando sobre várias coisas. E só posso dizer que ainda não cheguei numa decisão (tendo a acreditar no sim mas tenho dúvidas). E como disse o meu amigo Fabrício, "Eu não sou "da paz". Mas também não sou bobo".
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