sexta-feira, abril 29, 2005

Ontem, depois de uma reunião de trabalho, resolvi vaguear pela Paulista. Fui na Gibiteca do SESI e li o exemplar inteirinho de Avenida Dropsie do Will Eisner. Fiquei muito espantado com o relato da ascenção e morte de uma avenida chique em Nova York. Um bom material para reflexão dos urbanistas. Agora quero assistir a peça de teatro que está em cartaz também no Centro Cultural da FIESP.

De lá, encontrei o Guacymar e fomos nos abrigar da chuva no HSBC Bellas Artes. O filme em questão foi Ninguém pode saber, do japonês Kore-Eda.

O filme é um excelente trabalho, realista e sem maquiagens para torná-lo mais palatável. A história é baseada em fatos reais, avisa o diretor no início do filme, mas com personagens e desenrolares fictícios.

Uma mãe com 4 filhos, muda-se para um condomínio que não aceita crianças pequenas. Sendo assim, somente o filho mais velho pode sair de casa e ter uma vida normal. As outras crianças ficam o tempo todo dentro de casa. Um dia, a mãe viaja e não retorna mais. A partir daí, o filme mostra a evolução do ambiente com a falta de dinheiro e a forma como os irmãos vão sobrevivendo.

O Guacymar ficou chocado com a indiferença mostrada pelas pessoas em relação àquelas crianças. Mas será que não estamos todos "anestesiados" por conta da violência e da miséria que nos cerca?

O filme foi seguido com a apresentação de dança do grupo Din a 13 Tanzcompany. O espetáculo foi parte de um projeto internacional capitaneado por uma diretora alemã. Na proposta, pessoas com deficiências são integradas com bailarinos e atores profissionais.

É interessante ver no palco outras perspectivas sobre o movimento. Ver os limites e como diz o espetáculo, encontrar a diferença. Um exercício válido de inclusão de portadores de deficiência e também de reflexão.

O TUCA estava lotado. É uma pena que eles estarão em poucas apresentações aqui no Brasil: a estréia de ontem e somente mais uma apresentação em maio na Galeria Olido.

quarta-feira, abril 27, 2005

Por que vizinhos insistem em ter cachorros barulhentos? Minhas cachorras foram ensinadas a não ficarem latindo a toa, principalmente as 5 da manhã. Infelizmente, os cachorros do vizinho não agem assim...

Cheguei super tarde, fui dormir mais tarde ainda mas não consegui dormir muito. Então, estou meio grogue de sono. Espero estar bem para qualquer reunião que surja durante o dia.

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Ontem aconteceu um encontro inédito. Pela primeira vez, consegui marcar uma reunião com pessoas de várias turmas (e mesmo de pessoas que nem se conhecem). Foi um encontro de contatos. Gosto da idéia. Foi interessante e preciso repetir mais vezes.

Fomos para um bar chamado The raven. O espaço é simples e o atendimento péssimo. As opções para se comer se resumiam a batata frita, bolinho de queijo ou chicken fingers. A grande desculpa era que a geladeira tinha quebrado no feriado e toda a comida tinha estragado.

Confesso que fiquei receoso até de comer as opções existentes. Afinal se todo o resto tinha estragado, o que me garantia que o tinha sobrado estaria também em boas condições?

As pessoas foram chegando e o lugar foi ficando pequeno. Pedimos para juntar mesas e o atendente veio com duas desculpas: não há espaço para poder colocar mais uma mesa (aí, eu insisti que poderia sim porque havia um bom espaço lateral) e depois, disse que não poderia tirar outra mesa porque chegariam mais pessoas (era uma terça-feira, frio intenso e não tinha ninguém além da nossa turma e umas 4 pessoas ocupando duas mesas ao lado). Concluímos que era simples e pura má vontade.

Sai de lá com uma turminha menor (eu queria comer algo e fomos para o América). Eu, Maurício, Veruska e Raquel. Comemos bem, fomos bem atendidos e paguei com gosto a conta. Ahh... com certeza vale a pena pagar para ser bem atendido. Conheci ainda ontem o Fábio, namorado da Veka.

Eles já estão juntos há dois anos e tentamos marcar um encontro em várias ocasiões. Só conseguimos ontem. E foi bastante legal...

segunda-feira, abril 25, 2005

Semana passada, numa tarde meio preguiçosa e num horário encaixado entre uma reunião e uma viagem, fui para a Pinacoteca do Estado.

Uma boa surpresa: uma retrospectiva com obras do artista britânico Henry Moore. Sabe aqueles artistas que são mais falados que vistos? Ainda mais aqui no Brasil, onde a carência por boas exposições tem sido evidente desde o encerramento da Brasil Connects.

Pois bem, Henry Moore é um daqueles artistas que eu só conheci de nome, de ouvir falar mas que nunca tinha visto nada ao vivo. E esta visita a Pinacoteca foi providencial para poder dar uma pincelada na obra deste artista.

Quem for, deve dispor de pelo menos 2 horas para poder assistir ao vídeo e apreciar cada trabalho. Os bronzes, as maquetes, as pedras, os desenhos. Gostei bastante e recomendo a todos. Eu já gostava bastante do Victor Brecheret e, em algum momento, as esculturas do Henry Moore lembram muito o Brecheret.

O mais interessante é ver que no entanto, o Henry Moore foi mais longe. Do figurativo, partiu para o abstrato. E esta evolução é o mais interessante de se perceber na exposição. Assim como a influência da arte pré-colombiana na obra de Moore.

domingo, abril 24, 2005

Cachorro, galo, gato, serpente, tartaruga. Estou até agora tentando descobrir o simbolismo destes animais. Assisti um filme coreano belíssimo, algo meio contemplativo e que faz você voltar as atenções para si mesmo.

O filme é Primavera, verão, outono, inverno e primavera. É interessante ver a correlação que o diretor faz entre a passagem das estações e as idades do homem. Uma lição de que a passagem do tempo é algo natural e que devemos abraçar com desprendimento e sem medo.

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Em Santos, passei um tempo agradável com o Guacymar, a Zilda e dois amigos dela, o Arnaldo (vulgo Gnomo) e a Lucilene (vulgo Lady).

Noite gostosa com conversas no Café São Paulo, um dos lugares mais charmosos que surgiram em Santos nestes últimos tempos, e depois no Trajano, bar meio requintado e com jeito não muito adequado, porções pequenas e preços salgados.

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No dia 22 de abril, descobrimento do Brasil, fui descobrir lugares novos. Eu, Guacymar e Zilda, fomos guiados por Gnomo e Lady, os super-biólogos marinhos, pelo parque estadual do Xixova-Japuí em São Vicente.

Trilha selvagem e eu com um calçado totalmente inadequado (minhas havaianas). O destino final da trilha era a praia de Itaquitanduva, logo achei que as minhas havaianas estavam adequadas. Erro fatal.

Gosto muito de trilhas bem agrestes como esta que a gente pegou. Foi divertido e a recompensa da praia de águas verdes e areia fofa (apesar da presença de algum lixo) foi a melhor parte. A praia tinha direito a tartarugas nadando e vários caranguejos cavando buracos na areia.

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Depois da trilha, pausa para uma refeição. Fomos até o Portinho, um bar próximo da divisa de São Vicente com Praia Grande. Cenário de mangue ao fundo e uma porção de iscas de pescada devidamente saboreada (se forem para lá, peçam para caprichar no molho tártaro... que é muuuito bom).

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Morro dos Barbosas. Nunca tinha ouvido falar deste lugar mas fomos descobrir o que é que acontecia por lá... na verdade nada de mais. O grande atrativo de lá é uma enorme bandeira do Brasil (a medida que me disseram era de 15m por 30m). Um programa para encerrar este dia 22 de abril.

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Ahhh... esqueci ainda de falar sobre dois programas recentes: a exposição do Henry Moore na Pinacoteca do Estado e o filme Miss Sipatia 2. Falo disso num próximo post.

quinta-feira, abril 21, 2005

Véspera de feriado... trabalho e discussões circulares (aquelas que nunca levam para lugar nenhum e parecem não ter soluções). No final, fica uma sensação de que ficou faltando a solução mas brigar por ela também resultará em gasto de energia desnecessário.

Final do dia recompensado por uma sessão de cinema. Acho que o cinema sempre tem esta coisa meio catártica. Você vê histórias que não são as suas e se emociona com algo que não é a realidade. Para mim funciona... Choro, dou risadas, reflito sobre o que vejo e saio de lá esquecendo de tudo o que me atormenta.

O filme de ontem foi um filme uruguaio chamado Whisky. O filme fala muito sobre o tédio e o imobilismo permeando a rotina. Pessoas que não mudam e parecem não querer mudar.

O Guacymar, que foi assistir o filme comigo, falou muito sobre a mesquinharia que temos as vezes conosco. Ser mesquinho consigo mesmo. Não se dar o direito de buscar algo melhor. Talvez tenha sido a reflexão mais válida para aquele filme.

Hoje de manhã vi que o site Os malvados acabou. Uma pena!!! Adorava as tirinhas diárias do André Dahmer.

terça-feira, abril 19, 2005

Ontem foi um dia corrido... só em visitas a clientes de projetos. Ontem ainda foi o dia de início de um novo projeto. E olha só quem eu conheci: o Gustavo Borges.

Sim, ele mesmo, o nadador. Só posso dizer que ele é extremamente simpático e receptivo. Gostei bastante de conversar com ele. E acho que vamos (eu, a Rosa e a Ana Paula) fazer um bom trabalho lá.

Se você está se perguntando se eu pedi um autógrafo, vou dizer que não. Mas é claro que surgiu aquela vontade de pedir... segurei o lado tiete e segui em frente na reunião falando a respeito dos projetos da academia e desenvolvendo a temática da Convenção.

Depois que acabar o projeto, quem sabe me arrisco a pedir um autógrafo.
Na última sexta, fui conferir a estréia de Be cool - o outro nome do jogo. Não assisti ao primeiro filme (O nome do jogo) então não posso fazer comparações.

Falando deste filme especificamente: como não fui esperando muita coisa, não achei que foi uma porcaria total (como meus companheiros de cinema, Guacymar e Zilda, acharam). Não é um filme bom tampouco.

A história lembra um pouco a de filmes como "Onze homens e um segredo"... muitas complicações para serem resolvidas num desfecho surpreendente. Talvez esteja cansado de histórias assim e ainda mais, com gângsters no meio.

Acho que o único filme que fala de máfia que eu gostei foram os primeiros filmes da trilogia "O poderoso chefão".

sexta-feira, abril 15, 2005

Recebi um texto pela internet. A autoria é atribuída ao Luís Fernando Veríssimo mas, sabe como é estas coisas vindas pela internet. Nunca se sabe o que é realmente verdadeiro ou não.

Fora isso, o texto faz um trocadilho com idéias: pessoa certa. Dizem que fulano de tal encontrou a pessoa certa para estar a seu lado. O texto fala justamente sobre o certo e o errado, sobre a idéia de pessoa certa e apresenta a idéia de pessoa errada. Divertido...

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Pensando bem!!! Em tudo o que a gente vê e vivencia, ouve... e pensa... Não existe uma pessoa certa para nós. Existe uma pessoa que, se você for parar para pensar é, na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa , 'Faz tudo certinho', Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas. Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.

Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, fazer loucuras, perder a hora, morrer de amor, etc... A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar, que é para
justamente na hora que vocês se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira. A pessoa errada é, na verdade, aquilo que a gente chama de "pessoa certa". Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.

Essa pessoa vai tirar seu sono, mas, vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível !!! Essa pessoa talvez te magoe e logo depois te encha de mimos pedindo seu perdão. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você e vai estar o tempo todo pensando em você.

Porque a vida não é certa. Nada aqui é certo. O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo...Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo... E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo". Quando na verdade tudo o que ele quer é que a gente encontre a pessoa errada para que as coisas comecem realmente a funcionar direito para nós...

quinta-feira, abril 14, 2005

O Canal 21 tirou do limbo três séries para incluir em sua programação 2005: Batman, Os Monkees e Ultraman Tiga.

Batman (com Adam West) é um clássico bem-humorado sobre as aventuras do Homem-Morcego e o Menino Prodígio contra a galeria de malfeitores de Gothan City.

Os Monkees foram criados como um seriado que parodiava os Beatles, mas logo ganharam identidade própria com seu humor alucinado e uma trilha sonora inesquecível, que consolidou a identidade musical do grupo.

Ultraman Tiga é um dos mais cultuados seriados da franquia Ultraman, combinando de forma equilibrada drama e ação para o público infanto-juvenil.

A aquisição das séries vem para consolidar o Canal 21 como uma emissora que trata seriados como carros-chefes de sua programação, que já inclui Jornada nas Estrelas, Seinfeld, As Panteras, A Feiticeira e muitas outras.

Ultraman Tiga
De segunda à sábado, às 18h00
Estréia: 25 de abril

Batman
Terças-feiras às 20h00
Estréia: 26 de abril

Os Monkees
Quintas-feiras, às 20h30
Estréia: 28 de abril
Uma das coisas boas de santos é o Cinearte Posto 4. O espaço não é lá grandes coisas mas, a programação... filmes excelentes de várias cinematografias.

Hoje fui lá conferir um filme chinês chamado Passagem azul. O filme é de uma suavidade e ritmo típicos de filmes humanistas. Não há choros convulsivos nem garagalhadas histéricas. Tudo segue muito num ritmo normal, num ritmo comum a todos nós.

Ao ver na tela a história de uma adolescente num processo de auto-descoberta, vejo o quanto a adolescência é uma fase dolorosa. Relembro muita coisa e vejo que a dor psíquica envolvida no processo de se descobrir e de crescer é enorme.

Descobrir-se é necessário mas, machuca muito. Crescer é doloroso mas inevitável.

O filme valeu por trazer a tona tantas lembranças e reflexões. Não é um filme que faz chorar nem que faz rir. É um filme que te faz lembrar. Só isso. Mas mesmo isso já é bastante coisa.

segunda-feira, abril 11, 2005

Final de semana cheio de atividades... muita canseira mas do jeito que eu gosto: amigos por perto, festas, bate-papo e atividades culturais.

Sabe aquela sensação de ter conseguido fazer muita coisa boa? Pois bem, meu final de semana foi bem assim.

Sábado foi o dia!!! Almoço com amigos no América. Emendado com uma boa caminhada pela região dos Jardins (em caça do bazar da Cavalera) e um pit-stop no Suplicy (experimentei o frapê de framboesa... não gostei. Melhor ficar mesmo com o de abacaxi).

Um cineminha rápido e meio de repente. Fomos assistir O tempero da vida. Filme grego com uma história que remete bastante a "Festa de Babette" e "Como água para chocolate" . A comida e a tradição culinária como fundo para uma história sobre reflexão sobre a vida e memórias afetivas.

Um filme suave, sem finais óbvios e bem adequado para o final de semana. Vale a pena embarcar na viagem e ver significados nos temperos além daqueles óbvios. Fica uma lição do filme: cominho é um tempero intenso e que deixa as pessoas introspectivas. Para fazer com que as pessoas se olhem nos olhos e que o sentimento flua, o melhor é usar canela.

sexta-feira, abril 08, 2005

Para quem estiver em Sampa sem programa neste domingão, eis aqui uma sugestão:

Domingo, 10 de abril, acontece a quinta edição do Mercado Central, evento de compras e cultura produzido pela mesma equipe responsável pela festa Trash 80’s e pelo portal de música eletrônica FiberOnline. Mais uma vez o evento acontecerá no átrio da Faculdade das Américas – Rua Augusta, 973, Centro, e com entrada franca para quem apresentar o flyer ou levar um quilo de alimento não-perecível.

Além de proporcionar boas compras, o Mercado Central ainda ajuda os nostálgicos a matar a saudade da década de 80. Um lounge temático terá brinquedos e jogos 80’s, filmes, revistas, guloseimas e muito mais. Em parceria com a Universal Pictures, dois boxes de DVDs com a trilogia De Volta para o Futuro serão sorteados entre o público que for ao evento.

Outros parceiros como Editora Abril, DipN’Lik, Lixx, Ediouro, Editora Kromo e Brechó Minha Avó Tinha distribuirão brindes, organizarão exposições e promoverão vendas especiais de seus produtos. Quem for ao Mercado Central também vai ouvir o melhor da música 80’s, sob o comando dos DJs Eneas Neto e Tonyy (Trash 80’s), Ângelo Leuzzi (Rose Bom Bom), Gláucia ++ (Cio 80’s), Marcos Vicente (Autobahn) e Spavieri (I Love Satã).

Passar a tarde de domingo fazendo boas compras e curtindo as lembranças dos anos 80 é o melhor programa. Não perca!

MERCADO CENTRAL ANOS 80
Quando: Domingo, 10/4, das 10h às 22h
Onde: Átrio da Faculdade das Américas – Rua Augusta, 973, Centro – São Paulo
Quanto: R$ 2 ou gratuito com flyer ou doação de 1kg de alimento não-perecível
Acesso para deficientes físicos
Informações: (11) 3231-4548 ou 9162-8588 – contato@mercadocentralsp.com.br
www.mercadocentralsp.com.br

quinta-feira, abril 07, 2005

E cá estou agora na saga dos aniversários atrasados... Só para registrar publicamente:

Murilo, parabéns atrasado pelo seu aniversário. Sei que foi ontem e nem vou tentar me explicar. Tento conversar com vc depois.

Miranda. Parabéns (também atrasado, só pra variar) pelo seu aniversário. Nãos ei ainda se estarei em Sampa para ir na comemoração mas, um grande abraço para vc.

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Aliás, estive em passagem-relâmpago por Sampa na terça e na quarta. Alguns compromissos de trabalho e, no meio disso tudo, tentando entremear com encontros com alguns amigos.

E foi num destes encontros que acabei indo ao Lambretta. O Lambretta é uma panificadora express e que faz sanduíches maravilhosos! Comi um com hamburguer de picanha, rúcula, pasta de tomate seco e mussarela de búfala. Só de falar os ingredientes já fico com água na boca.

O lugar é muito charmoso e vale a visita. Fiquei tentado com a sobremesa sugerida: uma foccacia de chocolate com sorvete de creme e pimenta rosa. Mas, aí já seria gulodice demais.

A companhia também estaa agradabilíssima. Fazia um bom tempo que não via a Cynthia. Foi muito bom ter almoçado e colocado a conversa em dia.

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No final da quarta-feira, encontrei o Guacymar e fomos para o cinema. Afinal, quarta-feira é dia de cinema mais barato. Fomos conferir o filme Nossa música do Jean Luc Godard.

Acho que este é o terceiro filme do Godard que assisto. Acho interessante como proposta experimental mas, é um daqueles filmes que exigem muuuuuita ocasião para serem apreciados. O filme é verborrágico (como vários filmes franceses), com uma aura de filme-cabeça (várias idéias jogadas a esmo) e que deixam várias lacunas para vc ir construindo o filme junto com o diretor.

O filme faz reflexões sobre paz e guerra, sobre a história dos vencedores e a história dos vencidos, sobre a realidade e a ilusão, sobre dois lados de uma mesma moeda. Valeu como experiência mas, não vou mentir e dizer que foi o melhor filme que assisti nos últimos tempos.

segunda-feira, abril 04, 2005

Final de semana sem muitas surpresas em Santos. Atolado em trabalhos, resolvi adiantar o que tinha pra fazer. Acabei não indo na festa de aniversário do Humberto (sorry!!! Parabéns pelo aniversário e sei que não faltarão oportunidades para novos encontros).

Sexta-feira consegui ir numa pré-estréia. O filme: "O clã das adagas voadoras".

Zhang Yimou aposta novamente num filme centrado em lutas coreográficas, mas diferente de "Herói", possui uma história mais desenvolvida. Herói tinha uma história simples, um conto filmado. O clã das adagas voadoras trabalha bem um trama de amor e traição (lembra até aquelas tragédias gregas, meio insolúveis e sempre conduzindo para um desfecho inevitável).

Gostei bastante. Fotografia belíssima. Lutas animadoras. Efeitos a la Matrix usados de forma inteligente.

sexta-feira, abril 01, 2005

Anteontem (sim, estou num lapso de tempo entre o que escrevo e o que acontece), fui a uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Sopros de Neunhaus, com participação especial da banda de jazz Green Card (também alemã).

Nunca tinha visto uma orquestra de sopros e, gostei bastante da experiência. O melhor de tudo é que os preços foram extremamente acessíveis (eu paguei R$1,00 pelo ingresso). O teatro estava lotado.

Ou seja, se espetáculos de boa qualidade fossem sempre acessíveis, a lotação estaria garantida. Sinal de que há uma demanda reprimida por eventos assim e que o povo brasileiro aprecia muito a cultura.