segunda-feira, julho 30, 2007

Sala São Paulo

Uma das vantagens de se trabalhar na Secretaria da Cultura é aproveitar os eventos culturais de São Paulo. Acho muito divertido trabalhar com pessoas envolvidas nas políticas culturais do Estado e, acho melhor ainda poder conciliar trabalho e diversão.

Ontem foi o encerramento do Festival de Inverno de Campos do Jordão. Pois é, parece estranho mas foi assim: o encerramento do Festival de Campos do Jordão foi em São Paulo, mais especificamente na Sala São Paulo.

Garanti alguns ingressos e fui lá conferir o programa. Um pequeno stress na entrada porque eu não encontrava o pessoal do cerimonial para pegar meus ingressos. Mas valeu: ganhei ingressos para um camarote, ao lado do camarote das autoridades (governador, prefeito, secretário, etc., etc.).

Visão privilegiada. Acústica excelente. Nunca tinha assistido uma apresentação na Sala São Paulo. E posso agora dizer que assistir um concerto ali é algo especial. Ouve-se bem todas as notas do solo de um violino. Público educado e que sabe a hora de aplaudir (sim, porque já vi platéias aplaudindo na hora de uma pausa mais longa e cortando a música).

A Orquestra Acadêmica, reunião de todos os alunos do festival, executou obras complexas: Richard Strauss, passando por uma obra moderna da brasileira Jocy de Oliveira com direito a soprano e uma segunda parte plena de energia com Rimsky-Korsakov.

Após a apresentação, circulei um pouco pelo prédio da Sala São Paulo (como eram lindas as estações de trem antigamente) e na saída, um coquetel para os músicos no prédio da Estação Pinacoteca.

Um bom début em concertos de música clássica em São Paulo.

Posso dizer que este "lado glamour" do meu trabalho é gostoso. E é o que faz valer a pena estar lá. Sim, porque de resto... bem, isso é outra história.

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu falo, falo e repito: você é chique demais, LUIZ!!!
hihi

Mariana Alcântara disse...

Isso é que é um bom trabalho!

Rosana Tibúrcio disse...

Bacana mesmo aproveitar tudo isso, mas relaxe quando dos aplausos indevidos, cultura se aprende vivenciando, experimentando, errando.
Talvez eu fosse uma dessas caipiras que aplaudiria numa dessas pausas e naõ faria por mal.
Deixa de ser nervoso.
hahahah