domingo, julho 22, 2007
Sábado: Versalhes, Antropofagia, La vie en douce, Farofa Carioca, Frangó
O sábado foi agradável (e agitado). Apesar de ter saído de casa para conferir uma peça de teatro ("O pior de São Paulo") que já estava com ingressos esgotados, acabei arrastando a Sté para um pulo na Pinacoteca.
E conferimos a exposição "Versalhes: imagens do soberano". Achei fraca. Poucos pontos que chamassem minha atenção e muito aquém das exposições que já vi na Pinacoteca. De lá, fomos conferir as exposições na Estação Pinacoteca: Leo 50 (fantástica... com desenhos feitos por Leonilson e detalhando toda a simbologia presente em sua carreira) e a coleção Nemirovsky (para quem curte arte moderna brasileira, vai encontrar desde "Antropofagia" da Tarsila do Amaral a Volpi, de esculturas de Brecheret a peças de Mira Schendel e Lygia Clark.
Tanta andança entre obras de arte tinha que ser pontuada por um descanso. E no café da Estação Pinacoteca fomos brindados com um pôr do sol fantástico.
Da região da Luz para a região dos Jardins. E lá, uma pausa no La vie en douce. Tinha comentado tanto sobre o submarino (um chocolate quente preparado na hora com um copo de leite quente e um chocolate que é derretido mergulhando-o no leite) que Sté ficou a fim de provar. E pegamos o café já fechando... mas o atendente super-simpático deixou a gente entrar.
De lá para o show do Farofa Carioca. "Moro no Brasil, não sei se moro muito bem ou muito mal, só sei que faço parte do país e a inteligência é fundamental."
Muito tempo que não curtia um show com tanta energia. Os cariocas do Farofa Carioca, em sua passagem pela chopperia do SESC Pompéia, trouxeram muito suingue e muito bom humor. Regando tudo com letras bem humoradas e algumas até bem críticas.
O começo soava meio reggae, partiu-se depois para um tom mais politizado com "A carne" e seu refrão soturno dizendo "A carne mais barata do mercado é a carne negra".
E a malandragem volta depois em "Doidinha para fazer neném". Encerrando com um samba fantástica que é "Coisinha do pai".
Nesta hora, a fome bateu e fomos todos para o Frangó, bar tradicional na Freguesia do Ó. Digamos que foi um dia agitado e cheio de programas imprevistos... do jeito que eu gosto.
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