Alfonso Cuarón é um diretor que se envolve em filmes bem distintos: do infantil "A princesinha" ao cult "E sua mãe também", passando pelo blockbuster "Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban".
O novo filme dirigido por ele é uma ficção ambientada no futuro. Focada na Inglaterra do ano 2027.
A premissa é a de um mundo onde o controle de fronteira é cada vez mais forte. Massas de imigrantes ilegais são deportadas ou colocadas em campos de refugiados.
Além disso, este mundo em 2027 é um mundo sem bebês. O último bebê nasceu em 2009 e, a humanidade caminha para o envelhecimento e sem deixar sementes. A fertilidade humana caiu para zero e ninguém sabe o porquê.
No meio deste caos, surge um pequeno milagre: uma jovem está grávida. E num estágio avançado de gravidez. Ao contrário das outras mulheres, ela não abortou nos primeiros meses.
O problema é que ela é negra e uma refugiada fugitiva dentro da Inglaterra. Uma verdadeira bomba política para o governo inglês e uma arma política para os grupos terroristas pró-refugiados.
Uma trama interessante, conduzida de forma despretensiosa (se bem que a parte em que quase se faz da criança um pequeno Jesus negro, dá nos nervos) e defendida por um bom elenco.
No papel principal, o ator Clive Owen encarna um funcionário do governo que acaba se envolvendo na trama. Juliane Moore é a chefe de uma facção revolucionária. Michael Caine também aparece como um hippie sonhador e viciado em maconha "tosse de morango".
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