Kim-Ki Duk é um destes diretores que me surpreendem a cada nova obra. Descobri este cineasta coreano com o cultuado "Primavera, verão, outono, inverno, primavera".
Segui descobrindo "A ilha" e depois, "O arco". Desta vez, fui conferir "Time", último filme dele que desembarcou em terras brasileiras. Não consegui assistir o filme quando estava em circuito nas telas do cinema e muito menos na Mostra Internacional de Cinema do ano passado.
Santa internet... consegui encontrar o filme e assistí-lo. E só posso dizer que vale muito a pena.
O filme é uma crítica fortíssima sobre a banalização das cirurgias plásticas. A história mostra uma mulher insegura em seu relacionamento com o namorado. Para ela, o namorado não tem mais interesse nela porque sua aparência não mais o agrada. Começa aí o jogo psicológico da personagem consigo mesma.
Ao mudar de aparência, ela pode deixar de ser si mesma e encarnar uma personagem? E se o amor da sua vida usar um novo rosto e você não conseguir reconhecê-lo? Amaria a todos que te abordassem até encontrar aquele que seria o seu grande amor?
Amor nunca foi um tema fácil de ser trabalhado sem cair no piegas. Neste filme, ele é brilhantemente tratado em suas diversas nuances. Altamente recomendável.
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Um comentário:
Mesmo com outro rosto, a personalidade é a mesma, por mais que aparente ser outra pessoa, sua forma de pensar e sentir é a mesma. Eu assisti e achei brilhante a idéia.
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