terça-feira, setembro 19, 2006

Diário de viagem: dia 3 - redescobrindo Santa Teresa


Logo depois do meu aniversário, fiz uma viagem ao Rio. E lá pude circular rapidamente por Santa Teresa. Curti muito o clima daquele lugar que me fazia lembrar bastante a Vila Madalena em São Paulo. Um bairro com construções mais antigas e muito procurado por artistas plásticos e artesãos.

A melhor forma de chegar em Santa Teresa é através do bondinho que sai da Lapa. O bondinho (R$0,60 a passagem) já é garantia de diversão. No trajeto, passa-se por cima dos Arcos da Lapa, com direito a vista do Circo Voador lá do alto.

Mas antes de embarcar no bondinho, resolvi conferir a catedral metropolitana do Rio, dedicada a São Sebastião, uma construção diferente das catedrais habituais. Nada de neogótico ou barroco, puro modernismo numa estrutura cônica, com bancos dispostos de forma circular e visual interno clean.

Em Santa Teresa, caminhei muito sob o sol... Largo do Guimarães, Ladeira do França... pausa para um almoço simples num dos restaurantes da região. A sobremesa foi descoberta na casa de doces portugueses da Alda Maria, uma descendente de portugueses que vieram de Pelotas e se estabeleceram ali em Santa Teresa. O toucinho do céu é simplesmente divino (faz justiça ao nome). O único inconveniente dos doces portugueses (ao menos para mim) é que são muuuuuuito doces e eu acabo enjoando rápido, depois de 2 mordidas já não quero mais terminar o doce.

De lá, fui queimar as calorias em mais andanças pelo bairro. Cheguei até o Museu da Chácara do Céu. Caminhar pelos jardins foi um alívio contra a forte insolação que me perseguia. Não entrei no museu, fiquei apenas nos jardins, ouvindo passarinhos e pasmo em descobrir um oásis de calma na região central do Rio.

O Museu da Chácara do Céu fica ao lado do parque das Ruínas, local onde ficava a casa de Laurinda Santos, a "marechala da elegância". No parque das ruínas, a vontade é de simplesmente sentar e curtir a vista (ver foto acima). Deitar e curtir o céu, o sol e o mar.

A noite, eu e minha amiga pegamos um ônibus e fomos em direção a Lagoa Rodrigo de Freitas. Ponto de encontro para um jantar breve com nossa amiga-paulistana-moradora-do-Rio. A lagoa a noite tem um astral romântico. E o quiosque de comida árabe que escolhemos, tinha ainda uma iluminação discreta... perfeita pra um encontro a dois. Infelizmente, não era o meu caso. Estava lá apenas conhecendo o local com duas amigas. Mas quem sabe numa próxima vez...

2 comentários:

Anônimo disse...

Ah, que delícia.
Quero mais. Vou viajar concê um dia...rs
Cê se perde? Eu sim, até em hotel...rs
tô adorando. E sabe mais? Hoje não trabalho mais no micro, cansei.
Vou lá pra mesa da copa... haushaus
ler uns textos pra outro trabalho.
Um beijo, Luiz.
Muito lindo como você escreveu e escreve.

Anônimo disse...

ah poxa... tem diário aqui e eu nem tinha visto... eu adoro diários... rsrsrs
Agora vou ter que ler desde o começo... depois comentar de novo e morrer de vontade de viajar tb... bjão lindo....