sexta-feira, setembro 22, 2006

Diário de viagem: dia 5 - e eu só queria ver o pôr-do-sol no Arpoador

E o sábado amanheceu cinzento... só pra mudar todos os planos traçados. O planejado era fazer uma trilha lá pelos lados da Urca, guiado pelo vizinho do meu amigo. Pois é... esta minha mania de já fazer amizade com quem conheço. Já estava ali conversando com o vizinho do meu amigo e atraindo-o para o meu círculo de amizades.

De qualquer forma, eu e meu amigo acordamos tarde. E depois da decisão de não fazer a trilha, decidimos simplesmente caminhar pela praia. Coisa que, acreditem se quiser, não tinha feito ainda nesta semana que passei no Rio.

E lá fomos nós... eu, meu amigo e uma amiga do meu amigo. Na caminhada pela praia, o grupo foi aumentando. A cada passo, a cada posto, a cada quiosque, via que meus companheiros de caminhada encontravam vários amigos.

Lembrei-me desta dinâmica nas cidades de praia. A praia é a grande praça, o grande ponto de encontro, onde todos se cruzam (querendo ou não). Quando eu me mudei de São Paulo para Santos, estranhei muito isso. Caminhando pela areia, acabava inevitavelmente encontrando as pessoas. Em São Paulo, percebo que posso passear anonimamente por mais tempo. Ainda mais eu... que nunca fui de frequentar o mesmo lugar.

Mas já estou devaneando... na caminhada fomos desfrutando de um tempo agradável. Um vento fresco e constante amenizando o sol. Apesar do céu cinzento e de uma ameaça de chuva, seguimos caminhando até Ipanema. Copacabana, Arpoador, Ipanema. Tirei até foto ao lado de Carlos Drummond de Andrade.

Colocaram uma estátua do poeta mineiro (um Estado sem praia) diante do mar de Ipanema. Sentei-me ao lado dele, segurei as mãos de metal e pedi a benção do poeta, do céu e do mar.

No final da tarde, meu estômago começou a reclamar. E só então lembrei que só tinha tinha comido um sanduíche de blanket de peru no café da manhã. Hora de almoçar (e isso quase às 5 da tarde). Fomos para um restaurante em Ipanema. Eu e meu amigo comemos algo. E seguimos para tentar ver o pôr-do-sol no Arpoador.

O céu ficou mais nublado e o vento, antes refrescante, tornava-se mais frio. Vontade de me aquecer. Desistimos de subir na pedra do Arpoador e fomos retornando para Ipanema.

Eu me despedi de todos para seguir na direção oposta. Encontrar minahs amigas na Barra da Tijuca enquanto eles iriam para outro encontro com amigos em Copacabana. Na Barra, ao chegar no apartamento da minha amiga, já tinha descoberto que outros programas já tinham sido feitos.

Apenas segui com elas para encontrar e conhecer mais pessoas e conversar e dar risada. Dia ameno, já transparecendo uma certa saudade...

2 comentários:

Anônimo disse...

De tudo que cê fez no Rio, o que mais me deu vontade, foi caminhar na praia.
Amo, faz anos que não caminho.
ahhhhhhhh!
adorei te ler, de novo.

Anônimo disse...

Precisava lembrar que Minas não tem praia??? Mas tem Drummond! E tem tutu de feijão, queijo fresco com goiabada.. e um outro amiguinho aquii!!! rs