sexta-feira, julho 31, 2009
Savoir-vivre
Há uma expressão que denota aquela sabedoria apreendida e que nos permite bem-viver, curtindo os prazeres que a vida oferece. Sempre gostei de expressões em outras línguas... desta forma, é como se eu expandisse também o meu conhecimento do mundo. Será que existe uma palavra em português que expresse o mesmo que "savoir-vivre"?
Bem, lembrei disso porque nestes meus últimos dias de férias, tenho tentado fazer aquilo que sempre quero fazer e nunca faço por falta de tempo. Hoje assisti dois filmes no cinema em sequência. Faz um tempo que não fazia isso...
Coincidentemente, os dois filmes me fizeram pensar sobre este termo: "savoir-vivre". Dois filmes, duas origens diferentes (um filme japonês e outro, francês), duas culturas. Meios diferentes de dizer a mesma coisa.
O filme japonês é "A partida" de Yojiro Takita (e eu recomendo fortemente). O filme francês é "Paris" de Cedric Klapisch (o mesmo diretor de "Albergue espanhol" e "Bonecas russas").
Em "A partida", usa-se o contraponto da morte para falar da vida. Há momentos tragicômicos, há momentos em que chorei bastante. Um filme delicado, envolvente e deliciosamente catártico. Há tantas nuances ali... tantas lições que se pode apreender: desde "é preciso perdoar para seguir adiante" até "dê valor aquilo que é importante quando realmente é tempo".
Os rituais de despedida sempre são tristes para os que ficam. Mas, de uma certa forma, o filme reforçou minha crença de que a morte é um momento natural.
Em "Paris" sente-se aquela cacofonia típica das metrópoles. A cidade é parte principal no enredo que congrega várias estórias que se entrelaçam. Da aluna cuja falta é unir beleza e juventude em demasia, do bailarino que se descobre com uma doença fatal, do feirante que busca superar a separação, do engenheiro que se incomoda por ter uma vida normal, do historiador que não acredita em psicanálise e vai ao psicanalista... Nesta multidão de vozes anônimas umas para as outras, percebe-se a ansiedade de se viver.
Acho que estou meio filosófico ultimamente...
quinta-feira, julho 30, 2009
Jules et Jim
Há sempre uma lista de livros, filmes, peças de teatro, músicas que todos citam como clássicos ou referências. E sempre há aquelas listas dos 100 melhores ou dos imperdíveis... bem, eu juro que tento não me deixar conduzir por conta destas listas mas a curiosidade sempre fala mais alto.
E foi assim que fui pedir emprestado o DVD do filme "Jules e Jim" de François Truffaut. De Truffaut conheço algumas coisas... assisti "Os incompreendidos" e "A mulher do lado", e também "A história de Adele H.".
Dos cineastas da chamada Nouvelle Vague, acredito que seja o que mais tenha visto. Bem, mas sobre o que é o filme?
Basicamente é um filme que trata de amizade e de amor. Mas o amor numa perspectiva diferente: é possível amar com a mesma intensidade pesoas diferentes? Existe um amor absoluto que seja livre de ciúmes e hipocrisias?
O amor, por ser algo tão procurado, talvez seja também aquilo que possa mais nos frustrar. Algo intenso e contraditório.
O filme mostra isso abrindo com:
"Você disse, "Eu te amo", eu disse, "Espere". Eu ia dizer "Leve-me com você", você disse, "Vá embora".
quarta-feira, julho 29, 2009
O grupo Baader-Meinhof
Na minha ignorância, sabia apenas que o grupo Baader-Meinhof era um grupo terrorista alemão e que tinha sido citado no título de uma música do Legião Urbana ("Baader-Meinhof Blues", aquela do "afinal amar o próximo é tão demodê").
Hoje fui assistir o filme "O grupo Baader-Meinhof". Foi algo bem instrutivo e que me instigou a buscar um pouco mais sobre a hístória do grupo. Para quem quiser mais, é só clicar aqui.
De uma certa forma, o filme me fez refletir sobre o uso da violência (que ainda continuo achando injustificável. Sou daqueles que acredita que violência traz mais violência num ciclo vicioso) e sobre a ansiedade da juventude em mudar o mundo.
O ímpeto em agir e mudar o status de muita coisa... talvez haja testosterona demais. Lembrei de uma fala de um personagem do filme "Edukators" (um filme fantástico): ele que já tinha sido líder estudantil e participado dos eventos de 68, agora se msotrava um pai de família integrante da burguesia. Explicava para os que o sequestraram que ele também pensava da mesma forma que eles quando tinha a idade deles, mas depois com os filhos e as responsabilidades, acabou repensando muita coisa.
Será que é algo realmente cíclico?
terça-feira, julho 28, 2009
As veias abertas da América Latina
Há algumas leituras que faço por pura curiosidade. Ouço tanto falar de alguns livros que acabo querendo ler para poder ter uma opinião a respeito que parta de mim mesmo e não de resenhas nem de críticos. E foi assim que acabei escolhendo "As veias abertas da América Latina" de Eduardo Galeano.
O livro, escrito no final de 1970, é um documento histórico. Registra a manifestação de um pensamento claramente de esquerda com aqueles já tão conhecidos sermões contra o imperialismo capitalista. Ao falar sobre o período colonial da América Latina traz dados interessantes, apoiados em números e citações. Na evolução sobre a exploração pelo sistema capitalista dos países periféricos, dá certo foco ao poder das grandes corporações.
E nisso, sua mensagem coaduna com documentários recentes como "The corporation" e "Zeitgeist". Fica apenas uma curiosidade: será que o autor não se proporia a fazer uma nova versão atualizada, englobando fatos como a subida da China, Rússia, Brasil e Índia na economia globalizada? O que será que ele teria a dizer sobre fatos como a Embraer, empresa brasileira, superando a Bombardier, empresa canadense, no segmento de aeronaves médias? E sobre a expansão da Petrobrás na exploração dos campos de gás natural na Bolívia e na compra da YPF, estatal do petróleo argentino?
segunda-feira, julho 27, 2009
Pequenos momentos gastronômicos
Adoro morar em Pinheiros. O bairro tem aquele quê de pacato com umas vilas e ruas perdidas no bairro, com aquelas casinhas resistindo entre prédios e a proximidade com vários programas: para quem quiser um cineminha, basta ir até o Cinema da Vila. Uma haapy hour com os amigos? A Vila Madalena está logo ao lado. Compras? Pertinho dos shoppings centers Iguatemi e Eldorado.
Neste domingo, curti uma caminhada pelo bairro. E o que mais curto nestas caminhadas é descobrir lugares que às vezes me passam despercebidos. E foi assim que descobri a Casa da Lana. Logo na porta, um pequeno cartaz dizendo que ali estava a melhor lasanha da cidade. Bem, com uma chamada destas, fui lá provar.
O restaurante é realmente uma casa... com direito a poder comer na mesa da sala de jantar, usar o lavabo perto da copa e beber nos copos retirados diretamente da cristaleira. A cozinha foi montada numa edícula e dava pra ver a Lana comandando a montagem dos pratos.
Cardápio enxuto. Entradas: uma caponata com pinoles e uma salada de folhas com músculo. E a lasanha estava realmente boa. Um molho bem equilibrado e sem exagero, massa leve.
De lá, fui tentado pelo meu amigo a conhecer o café "O melhor bolo de chocolate do mundo". Claro que fui direto no bolo... Se é o melhor bolo de chocolate do mundo? Isso não sei dizer, mas que é diferente... bem isso, ele é. Um bolo sem farinha com uma merengue servindo de base. Eu peguei o com chocolate meio-amargo e mesmo assim, achei doce demais.
sexta-feira, julho 24, 2009
Retalhos
Terminei de ler o romance em quadrinhos de autoria de Craig Thompson: "Retalhos".
De uma certa forma, ao contar sobre sua trajetória plena em dúvidas existenciais e questionamentos filosófico-religiosos, o autor fala de maneira universal. Do particular vislumbra-se um pouco do universal.
É claro que aquela é a realidade do autor: uma família extremamente religiosa, lembranças muito particulares. Mas estão ali sentimentos universais: a culpa, a dúvida, o medo.
A leitura flui, tanto que as mais de 500 páginas (isso mesmo e pra ser mais exato: 582 páginas) foram devoradas instantaneamente.
Há uma frase que ficou bem marcada para mim: "Usamos rituais como aparatos mnemônicos, as festas como rituais com significados e as estações como instrumentos de medição."
Comovente, delicado, desenhos maravilhosos, sinceridade dolorosa.
terça-feira, julho 21, 2009
Diário de viagem: Minas Gerais
Feriado regional é ótimo. Ainda mais quando cai numa quinta-feira e tem emenda de sexta. Dia 09 de julho celebra-se a Revolução Constitucionalista de 1932 no Estado de São Paulo. Hora dos paulistas aproveitarem e conhecerem outros recantos...
Dia 1Chegada em BH pela manhã. Caminhada pela região do Centro.
Parque Municipal. Palácio das Artes. Museu de Artes e Ofícios. Museografia interessante. Praça da Liberdade. Um prédio que já evoca as curvas do Copan. Complexo da Pampulha. Igreja de São Francisco de Assis. Charmosa. Murais de Portinari. Azul, azul, azul. Casa do Baile. Uma pré-marquise do parque do Ibirapuera? Museu de Arte da Pampulha. Ótimas vistas. Exposição mediana. Chama minha atenção a obra do Francisco Poteiro. Chegada em Ouro Preto pela noite. Frio e ruas desertas.
Dia 2
Caminhada pelas ruas de Mariana. Igreja de Nossa Senhora das Mercês. Museu Arquidiocesano. Destaque para a Fonte da Samaritana e para o São Benedito. Praça Minas Gerais. Igreja da Nossa Senhora da Conceição. Igreja de São Francisco de Assis. (curti os painéis pintados pelo Mestre Athaíde). Pelourinho. Casa de governo e prisão. Concerto de órgão na Sé. (dizem que é o único deste tipo em atividade na América). Trem para Ouro Preto. Algumas cachoeiras. Muitas áreas erodidas por conta da mineração. Em Ouro Preto, muita gente. Praça Tiradentes. Igreja Nossa Senhora do Pilar. (um exagero de detalhes. Muito dourado e muita coisa para se ver no teto e nas paredes e no altar). Museu de Arte Sacra (acho que o de São Paulo é melhor). Muitas ladeiras e aquele chão meio complicado de se caminhar. Museu da Inconfidência. Nova museografia interessante. Aspectos da vida em Ouro Preto nos tempos da inconfidência. Muitas peças de mobiliário e de arte sacra. (Vale a visita). Casa dos Contos. Uma antiga senzala. Sistema sanitário engenhoso. Coleção de moedas e medalhas. Perdido nas ruas de Ouro Preto. Igreja de São Francisco de Assis fechada. Fica para o dia seguinte.
DIA 3
Mariana pela manhã. Museu da Música. Esperava mais do que acabei vendo. Seminário São José. Topázios imperiais incrustados na escadaria externa. Igreja de São Pedro dos clérigos. Altar todo em jacarandá. Subida na torre do campanário. Parada para uma conversa com uma artista plástica de arte contemporânea. Descobrindo a história de Sinhá Olímpia Cota. Ouro Preto após o almoço. Horto dos Contos. (passeio rápido, mas que merece um bom tempo para apreciar a paisagem). Igreja São Francisco de Assis. (agora sim!). A "Capela Sistina" brasileira. Aleijadinho e Mestre Athaíde juntos. Casa da Ópera. O teatro em funcionamento mais antigo da América. Casamento na igreja de Nossa Senhora da Assunção. Parada no bar do hotel. Pastéis de angu e sucos. Chocolate quente na noite fria de Ouro Preto. Missa na Igreja de São Francisco de Assis. Jantar no restaurante Bené da Flauta. "Quem é muito no começo, chora de saudades no final". Festival de Inverno de Ouro Preto. Show de Milton Nascimento e a banda Lado B. Canções e partidas. Maria, Maria. Caçador de mim.
DIA 4
Muitas horas de viagem. De Mariana a BH. De BH a Inhotim. Centro de Arte Contemporânea de Inhotim. Vale a visita. Um parque com várias galerias e obras montadas no jardim. Burle Marx convive com Cildo Meirelles. Hélio Oiticica está bem pertinho de Matthew Barney. O pavilhão de Adriana Varejão é deslumbrante. Encerrando a temporada mineira com chave de ouro. De Inhotim a BH. Em BH dá tempo ainda de pegar uma quermesse. Cachorro-quente, canjica, refrigerante. Muitas horas até São Paulo...
Dia 1Chegada em BH pela manhã. Caminhada pela região do Centro.
Parque Municipal. Palácio das Artes. Museu de Artes e Ofícios. Museografia interessante. Praça da Liberdade. Um prédio que já evoca as curvas do Copan. Complexo da Pampulha. Igreja de São Francisco de Assis. Charmosa. Murais de Portinari. Azul, azul, azul. Casa do Baile. Uma pré-marquise do parque do Ibirapuera? Museu de Arte da Pampulha. Ótimas vistas. Exposição mediana. Chama minha atenção a obra do Francisco Poteiro. Chegada em Ouro Preto pela noite. Frio e ruas desertas.
Dia 2
Caminhada pelas ruas de Mariana. Igreja de Nossa Senhora das Mercês. Museu Arquidiocesano. Destaque para a Fonte da Samaritana e para o São Benedito. Praça Minas Gerais. Igreja da Nossa Senhora da Conceição. Igreja de São Francisco de Assis. (curti os painéis pintados pelo Mestre Athaíde). Pelourinho. Casa de governo e prisão. Concerto de órgão na Sé. (dizem que é o único deste tipo em atividade na América). Trem para Ouro Preto. Algumas cachoeiras. Muitas áreas erodidas por conta da mineração. Em Ouro Preto, muita gente. Praça Tiradentes. Igreja Nossa Senhora do Pilar. (um exagero de detalhes. Muito dourado e muita coisa para se ver no teto e nas paredes e no altar). Museu de Arte Sacra (acho que o de São Paulo é melhor). Muitas ladeiras e aquele chão meio complicado de se caminhar. Museu da Inconfidência. Nova museografia interessante. Aspectos da vida em Ouro Preto nos tempos da inconfidência. Muitas peças de mobiliário e de arte sacra. (Vale a visita). Casa dos Contos. Uma antiga senzala. Sistema sanitário engenhoso. Coleção de moedas e medalhas. Perdido nas ruas de Ouro Preto. Igreja de São Francisco de Assis fechada. Fica para o dia seguinte.
DIA 3
Mariana pela manhã. Museu da Música. Esperava mais do que acabei vendo. Seminário São José. Topázios imperiais incrustados na escadaria externa. Igreja de São Pedro dos clérigos. Altar todo em jacarandá. Subida na torre do campanário. Parada para uma conversa com uma artista plástica de arte contemporânea. Descobrindo a história de Sinhá Olímpia Cota. Ouro Preto após o almoço. Horto dos Contos. (passeio rápido, mas que merece um bom tempo para apreciar a paisagem). Igreja São Francisco de Assis. (agora sim!). A "Capela Sistina" brasileira. Aleijadinho e Mestre Athaíde juntos. Casa da Ópera. O teatro em funcionamento mais antigo da América. Casamento na igreja de Nossa Senhora da Assunção. Parada no bar do hotel. Pastéis de angu e sucos. Chocolate quente na noite fria de Ouro Preto. Missa na Igreja de São Francisco de Assis. Jantar no restaurante Bené da Flauta. "Quem é muito no começo, chora de saudades no final". Festival de Inverno de Ouro Preto. Show de Milton Nascimento e a banda Lado B. Canções e partidas. Maria, Maria. Caçador de mim.
DIA 4
Muitas horas de viagem. De Mariana a BH. De BH a Inhotim. Centro de Arte Contemporânea de Inhotim. Vale a visita. Um parque com várias galerias e obras montadas no jardim. Burle Marx convive com Cildo Meirelles. Hélio Oiticica está bem pertinho de Matthew Barney. O pavilhão de Adriana Varejão é deslumbrante. Encerrando a temporada mineira com chave de ouro. De Inhotim a BH. Em BH dá tempo ainda de pegar uma quermesse. Cachorro-quente, canjica, refrigerante. Muitas horas até São Paulo...
segunda-feira, julho 20, 2009
Apenas o fim
"Apenas o fim" é uma grata surpresa em exibição. Aquela alma de filme independente, diálogos rápidos e incisivos. Um retrato de uma geração feito num momento em que os personagens discutem o relacionamento. O relacionamento? É apenas o fim. Doloroso, mas de certa forma, aceito de forma normal e sem grande dramas. Há lágrimas? Algumas. Há perguntas? Muitas. Há dúvidas? Sempre.
Uma geração que fala de tartarugas ninjas, pokemon, cavaleiros do zodíaco, tamagochi, Britney Spears, Backstreet Boys, Super Mario. Esta geração que hoje está nos 20 e poucos anos. De certa forma, senti o peso da idade... afinal, sei de muitos destes assuntos porque tenho um irmão mais novo.
Será que conseguirei acompanhar as referências de um filme que for feito falando das pessoas que terão "20 e poucos anos" daqui a 10 anos?
domingo, julho 19, 2009
Diário de viagem: Na Rio-Santos
A comemoração do meu aniversário deste ano não foi marcada por festas nem por brindes em bares nem por bolos e velas. Comemorei da forma como sempre quis: viajando e vendo novas paisagens, sentindo novos ventos, provando novos sabores e aromas.
Peguei emprestado o carro da Zilda, ganhei a companhia do Julio, da Marina e do Nabor e tomamos o caminho da Rio-Santos. Fazendo a linha do litoral paulista e carioca. A idéia era seguir pela estrada e curtir os dias do feriado de Corpus Christi fazendo paradas onde quisesse.
O resultado compartilho agora...
DIA 1
Saída de Sampa. Perdidos no caminho. Sol nascendo. Primeira parada: posto de gasolina para ir ao banheiro. Segunda parada: mirante na Mogi-Bertioga. Cachoeira e totens esquisitos. Parada na Barra do Sahy. Ninguém estava adequadamente vestido para praia. Caminhada pela vila. Seguindo viagem. Centro histórico de São Sebastião. Pessoas trabalhando na confecção dos tapetes de serragem. Sorvete Rocha. Guaraná Piracaia (numa garrafa reciclada de cerveja). Ubatuba. Projeto Tamar. Muitas tartarugas nos tanques. Peixe com banana. Chegada a noite em Paraty. Cachaçaria e uma receita estranha.
DIA 2
Dia nublado. Garoa o tempo todo. Centro vazio. Passeio de escuna. Mar esverdeado. Falta de coragem para mergulhar. Teatro de Bonecos. Temas polêmicos, muita técnica e trilha sonora harmoniosa. Jantar em restaurante tailandês. Ótimo refresco de hortelã.
DIA 3
Trilha pelas ruínas da Estrada Real. História, geografia, biologia, preservação patrimonial e ambiental. Tudo num único passeio. Final da trilha num alambique. Pequeno estresse: perda da carteira. Carteira reencontrada e intacta. Ida até Trindade. FInal de tarde fantástico. A caça pelo camarão-casadinho. Recomendo o quiosque Dito e Feito. Preço justo e prato bem feito.
DIA 4
Preparativos de retorno. Almoço no Quilombo do Campinho. Comida farta e barata. Parada na praia da Fazenda em Ubatuba. Frutas diferentes, faixa de areia deserta. Mata atlântica ao fundo emoldurando a paisagem. Back to reality. Segunda-feira é mais um dia de trabalho. E já sonhando com a próxima...
Peguei emprestado o carro da Zilda, ganhei a companhia do Julio, da Marina e do Nabor e tomamos o caminho da Rio-Santos. Fazendo a linha do litoral paulista e carioca. A idéia era seguir pela estrada e curtir os dias do feriado de Corpus Christi fazendo paradas onde quisesse.
O resultado compartilho agora...
DIA 1
Saída de Sampa. Perdidos no caminho. Sol nascendo. Primeira parada: posto de gasolina para ir ao banheiro. Segunda parada: mirante na Mogi-Bertioga. Cachoeira e totens esquisitos. Parada na Barra do Sahy. Ninguém estava adequadamente vestido para praia. Caminhada pela vila. Seguindo viagem. Centro histórico de São Sebastião. Pessoas trabalhando na confecção dos tapetes de serragem. Sorvete Rocha. Guaraná Piracaia (numa garrafa reciclada de cerveja). Ubatuba. Projeto Tamar. Muitas tartarugas nos tanques. Peixe com banana. Chegada a noite em Paraty. Cachaçaria e uma receita estranha.
DIA 2
Dia nublado. Garoa o tempo todo. Centro vazio. Passeio de escuna. Mar esverdeado. Falta de coragem para mergulhar. Teatro de Bonecos. Temas polêmicos, muita técnica e trilha sonora harmoniosa. Jantar em restaurante tailandês. Ótimo refresco de hortelã.
DIA 3
Trilha pelas ruínas da Estrada Real. História, geografia, biologia, preservação patrimonial e ambiental. Tudo num único passeio. Final da trilha num alambique. Pequeno estresse: perda da carteira. Carteira reencontrada e intacta. Ida até Trindade. FInal de tarde fantástico. A caça pelo camarão-casadinho. Recomendo o quiosque Dito e Feito. Preço justo e prato bem feito.
DIA 4
Preparativos de retorno. Almoço no Quilombo do Campinho. Comida farta e barata. Parada na praia da Fazenda em Ubatuba. Frutas diferentes, faixa de areia deserta. Mata atlântica ao fundo emoldurando a paisagem. Back to reality. Segunda-feira é mais um dia de trabalho. E já sonhando com a próxima...
sábado, julho 18, 2009
Recomeçando
Por que confiamos tanto nas máquinas? Esse amontoado de peças de metal e plástico e silício que acumulam textos, imagens, filmes e tudo o mais que você foi coletando durante sua história?
Bem, não sei o porquê ainda não aprendi a lidar com isso. Mais uma vez o meu HD foi zerado e perdi muita coisa do final de 2008 para cá. 6 meses deletados... ainda bem que muita coisa já estava na net. Alguns arquivos no Gmail, outros arquivos em discos de backup...
E lá se foram as fotos da minha viagem a Curitiba... puxa vida, aquela viagem de trem até Morretes tinha rendido ótimos registros. Mas, vamos adiante. E achar uma forma de manter os arquivos sempre duplicados em algum outro lugar que não no computador.
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