tag:blogger.com,1999:blog-54396322024-03-07T10:56:54.650-03:00Wear SunscreenCoisas boas, outras nem tanto. Uma pitada de seriedade de vez em quando. Muita coisa para se refletir, um toque de sentimentalismo. Coisas sérias, coisas bregas, coisas sem consistência, coisas sem intenção. Enfim, coisas escritas por mim ou não.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.comBlogger570125tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-62604744802794159762010-10-18T20:42:00.002-02:002010-10-18T20:51:46.568-02:00O amor e outros estranhos rumoresRealismo fantástico. É o que sempre ouvi falar dos escritos do Murilo Rubião. Então, quando ouvi falar da estréia de "O amor e outros estranhos rumores", peça baseada em contos do escritor mineiro, fiquei imaginando como seria ter o universo fantástico no palco.<br /><br />Um coelho branco permeia os mistérios envolvidos em cada fragmento de estória. A imagem de um baobá com suas raízes milenares. O vapor de um navio. Noivas surgindo em vermelho, verde e amarelo para um Barba-azul desmemoriado.<br /><br />Tudo estava lá... e a cenografia plena de transparências e portas e janelas, dava vazão ao fluxo das estórias. Eu não entendi, mas acho que o sentido nem era o entendimento. O sentido era a o absurdo e a reflexão advinda das situações retratadas.<br /><br />Quanto custa um amor? Se a Terra roda por que não ficamos tontos? Eu quero aquele ninho de passarinho, posso usar como fruteira ou como cinzeiro.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-39261890199349092102010-10-18T20:36:00.003-02:002010-10-18T20:42:48.887-02:00Como esquecer<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVsDaKe3a0nc185VKRFaY7aZnD-5Z05w6-LCWIXn7Km5DmbwioV-YP8SwSSzKM47GJdctI1sYj5CFV1j5t6iMptbDjOneY1k7_Fl7W7B57S3q_L4NOVrYXh0_caOZypy7jfaVUPQ/s1600/fotos-do-filme-como-esquecer.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 247px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVsDaKe3a0nc185VKRFaY7aZnD-5Z05w6-LCWIXn7Km5DmbwioV-YP8SwSSzKM47GJdctI1sYj5CFV1j5t6iMptbDjOneY1k7_Fl7W7B57S3q_L4NOVrYXh0_caOZypy7jfaVUPQ/s320/fotos-do-filme-como-esquecer.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5529518756967573282" /></a><br />Ela olhava para a foto e recordava momentos de um passado que já foi bom. Este fragmento de passado agora doía diante de seus olhos. Uma dor na cabeça, no peito, na alma. Ela aproximou a foto da chama e a viu queimar lentamente. Colocou a foto flamejante num prato. E num ímpeto apagou a chama com a mão nua. A dor da queimadura era boa. Ao menos a fazia esquecer daquela dor da lembrança, daquela dor que ia fundo na alma.<br /><br />Na cena inicial do filme "Como esquecer" abre-se todo aquele universo comum a todos que passaram pela ausência do amor tão intensamente vivido. E, surpreende a presença luminar da Ana Paula Arosio. Uma atuação convincente.<br /><br />Das frases pinçadas no filme ficou uma na minha memória: "O que é oposto ao amor? O ódio é a resposta mais óbvia, mas não é isso... o oposto do amor é outra coisa".Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-58442743847758049452010-10-14T22:15:00.002-03:002010-10-14T22:41:26.909-03:00Politicamente correto<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKvsxXSLW-iIP5KkA5YdYkpeEsH8HQWuLpPjueVhTxpGCIBmiPxakqkzZkPeJBI_5n5-MKm7bOxv4qWk59L9v1CDpr72hoDNzS3aIV35eeLrsuMIpz0heLfvnabHkKxp_rklmU4A/s1600/London-River-poster.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKvsxXSLW-iIP5KkA5YdYkpeEsH8HQWuLpPjueVhTxpGCIBmiPxakqkzZkPeJBI_5n5-MKm7bOxv4qWk59L9v1CDpr72hoDNzS3aIV35eeLrsuMIpz0heLfvnabHkKxp_rklmU4A/s320/London-River-poster.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5528078323141168130" /></a><br />Poser total... Depois de comer um veggieburger (e quem diria que um burger de alho-poró com vinagrete pudesse ser tão bom) no Vegacy enquanto lia "Copenhage: antes e depois" (livro do Sérgio Abranches que fala sobre a COP2009, a conferência internacional sobre o clima), fui assistir "London River", filme de Rachid Bouchareb.<br /><br />O filme trata basicamente da busca de uma mãe cristã tipicamente inglesa e de um pai africano muçulmano que buscam seus respectivos filhos depois do atentado terrorista que aconteceu em Londres nos idos de 2005.<br /><br />Afora a trama central, que explora as angústias da ausência e das incertezas sobre o paradeiro de entes queridos, há toda a exploração de um subtexto de conflito de culturas: conflitos entre cristianismo e islamismo, preconceitos entre raças e crenças.<br /><br />E o ator Sotique Kouyaté está fantástico. Não foi a toa que ganhou o prêmio de melhor interpretação masculina no Festival de Berlim. Na cena em que ele está no trem, a câmera pega um olhar que é de arrepiar...Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-73549008285542094842010-10-14T21:46:00.004-03:002010-10-14T22:15:56.646-03:00Eu matei minha mãe<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDQftVkMFoL-2hfi3Ac_eR7KcUuJs5elDacZA5VU4Zr1LggjqwCeyBrSKNy7dljLtsVTDFe4AzwbX3FiA6lx3tfjUD6J_nyVNoP71pkNPIpJ-5iqGjgzI9t1QlhI8EAVz5Ckyu_Q/s1600/jai-tue-ma-mere-(2009).jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 235px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDQftVkMFoL-2hfi3Ac_eR7KcUuJs5elDacZA5VU4Zr1LggjqwCeyBrSKNy7dljLtsVTDFe4AzwbX3FiA6lx3tfjUD6J_nyVNoP71pkNPIpJ-5iqGjgzI9t1QlhI8EAVz5Ckyu_Q/s320/jai-tue-ma-mere-(2009).jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5528068001384995698" /></a><br />E enfim, fui assistir "Eu matei minha mãe". Os comentários eram muitos sobre o filme e, é claro que quando isso acontece, fico um pouco ressabiado com receio de me deixar afetar pela expectativa.<br /><br />Mas o filme realmente vale a pena. Uma porrada! Mas vale a pena. É possível para cada um identificar alguma nuance na relação das personagens de mãe e filho. E há frases que soam perigosamente sinceras:<br /><br />"Todo mundo já quis matar sua mãe. Talvez por um segundo ou por um ano, todo mundo já odiou sua própria mãe".<br /><br />Há no filme um destilado de diálogos contudentes. Farpas voando para todos os lados, com direito a chantagem emocional e revolta juvenil. Memórias de um tempo em que discutir por qualquer coisa era rotina. <br /><br />Acho que o melhor para a sanidade do relacionamento entre pais e filhos é justamente o momento em que os dois não moram mais debaixo do mesmo teto...Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-1575679994422722332010-10-10T16:27:00.002-03:002010-10-10T16:43:52.204-03:00Egoísmo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2qGeBVbvwLW14V8s13zkX23KoRFrmDLPUD0r_qgz1CkxwSYpLWqkexA-HfhkdTtEbJHti-ogGFydXDnGbudg1brxnGv5x5KynO8EfqkdwlseE9eEwHYpRi4OLppPwrlphubwzZw/s1600/egoismo"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 318px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2qGeBVbvwLW14V8s13zkX23KoRFrmDLPUD0r_qgz1CkxwSYpLWqkexA-HfhkdTtEbJHti-ogGFydXDnGbudg1brxnGv5x5KynO8EfqkdwlseE9eEwHYpRi4OLppPwrlphubwzZw/s320/egoismo" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5526501489859950802" /></a><br />Numa sociedade que tem se tornado cada vez mais egoísta, seria o egoísmo a nova qualidade para o sucesso? Ao se priorizar os valores individuais e as realizações individuais, estamos reforçando esta sociedade egoísta? Teremos cada vez menos madres Teresas de Calcutá neste mundo? Ou será que mesmo os candidatos a novas madres Teresas agem de forma egoísta?<br /><br />Num artigo do Eugênio Mussak li algo bem interessante (e elucidativo) que compartilho aqui:<br /><br />"Imagine que você está viajando de avião e, de repente, um comissário de bordo anuncia que acabou de ocorrer uma despressurização na aeronave e que os passageiros devem colocar a máscara de oxigênio que cai à sua frente. Ao seu lado, está sentado um jovem com os dois braços engessados. Mesmo percebendo seu desespero, você coloca primeiro sua máscara e só então o ajuda.<br /><br />Cuidar de si mesmo antes de cuidar do outro tem um quê de altruísmo. Ao cuidar de nós mesmos, tiramos do outro essa responsabilidade e, ainda por cima, ficamos bem para ajudar quem precise. Mas, se após ajustar sua máscara sobre o nariz e a boca e recuperar a respiração normal, você não se interessar em auxiliar seu vizinho de viagem, não será apenas um egoísta, mas um omisso.<br /><br />E é justamente nesse pormenor que reside a diferença entre dois tipos de egoísmo. Há o egoísmo normal, e até ético, da pessoa assumir a responsabilidade por si mesma, por sua segurança e pela solução de suas necessidades fundamentais; e há o egoísmo mau, patológico, próprio da pessoa que não demonstra interesse pelo outro. Este não pensa primeiro em si, mas só em si."Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-45771584521828884432010-10-09T10:24:00.002-03:002010-10-09T10:39:01.066-03:00Viver?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5yQv8WCItUsQi64pEVrOZoekzleJ4gMSu1ejzFLxEsEIEJm-6ZJJku83CGBnV0yYQdeJ8KkeBkLGjFQabOno1plwljPT2mzfss2WXG9XBQIyN7Ti1ZclPVBQj7_tsBLZ7oq1YXQ/s1600/avatar.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 275px; height: 183px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5yQv8WCItUsQi64pEVrOZoekzleJ4gMSu1ejzFLxEsEIEJm-6ZJJku83CGBnV0yYQdeJ8KkeBkLGjFQabOno1plwljPT2mzfss2WXG9XBQIyN7Ti1ZclPVBQj7_tsBLZ7oq1YXQ/s320/avatar.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5526037347481163794" /></a><br />"-Só achei que poderíamos ampliar nosso círculo de relacionamentos..."<br />"-Eu não preciso disso, já tenho muitos amigos. Uns 250 amigos no MySpace."<br /><br />Até onde a virtualidade se infiltra em nosso tempo pessoal e até onde nos apoiamos na virtualidade como ferramenta para garantir um mínimo de contato social? Ultimamente tenho sentido muita falta de encontrar presencialmente meus amigos. No final das contas, tenho percebido que encontros presenciais somente com aqueles que estão imediatamente mais próximos (o que significa repetidamente, o pessoal do trabalho).<br /><br />Faz um tempão que tento marcar um encontro com a Cynthia. O Antônio tenta marcar um café comigo desde o mês passado. A Sté insiste em marcar um momento para colocar a conversa em dia. Por que isso não acontece de forma mais fácil? Simplesmente porque ou um ou outro sempre está com a agenda lotada. É rodízio, é trânsito, é compromisso profissional, é o cansaço depois de uma semana tensa... enfim, a vida na metrópole não parece favorecer muito os encontros.<br /><br />Talvez seja esta a vantagem das cidades litorâneas. Ao menos, em algum momento, todos se encontram na praia. Quando morava em Santos, encontrava mais facilmente as pessoas.<br /><br />No final das contas, tenho notícias dos meus amigos pelo Facebook. E isso me preocupa um pouco. Afinal, até onde é válido e até onde você realmente está presente em relação ao outro na plataforma virtual?<br /><br />Nesta semana, por exemplo, descobri pelo Facebook que a avó de uma amiga minha tinha falecido. E perdi a missa porque não tinha visto meus e-mails num dia a noite.<br /><br />Viver nestes tempos tem gerado um certo aprendizado. Tenho que reaprender a manter meus vínculos sociais, sem sentir a solidão que sinto diante do monitor do computador.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-73801695905391310282010-10-03T18:54:00.003-03:002010-10-03T19:01:55.228-03:00Eleições 2010Cumprido o dever cívico, fica agora a ansiedade pelos resultados. Longe de ser partidário, sou apenas politizado no sentido de ter consciência de que a política afeta o cotidiano e os rumos de um projeto de Brasil.<br /><br />Meu voto? Além de secreto, posso dizer que foi suprapartidário. Estava mais interessado em boas propostas do que em partidos. Foram votos para o PV, para o PSDB, para o PSB, para o PT. Agora é aguardar... e torcer para que a lei da Ficha Limpa vigore a partir de agora.<br /><br />No Facebook, uma amiga colocou um vídeo que achei muito pertinente e que compartilho aqui: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=2RwJemF_9tY">O analfabeto político</a> por Bertold Brecht.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-9962584874322149312010-09-19T21:22:00.004-03:002010-09-19T21:53:00.766-03:00Alucinando no final de semana"(...)Fazer do meu peito uma caixa de ódio como um coração que não quer perdoar...". As palavras da letra da música de Lupicínio Rodrigues saíam teatralizadas durante o show de Arrigo Barnabé.<br /><br />O Casa de Francisca, um lugar que eu queria conhecer faz um tempo, reabriu. E a programação, mais atraente do que nunca. Eu, Cláudia e Cláudio alucinando na descoberta de algumas músicas do Lupicínio Rodrigues naquelas interpretações do Arrigo Barnabé.<br /><br />Vontade de comprar o DVD do show que será lançado em breve.<br /><br />Depois do show, algumas horinhas de sono e o domingo começava bem cedo.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsdxgo45nU-R5Jggtr6T8H6AduD3qlBZ_MwqffIdM2ldZ2yiU7ffIfPsnL8gb1t2w4XOULm3JqWtMOYG15UHG0gm-Qrem-10mTo8_eOtJmcL8pvzd7Mo-y-yQ8X8-Wf95hlMMrDA/s1600/paranapiacaba.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 216px; height: 233px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsdxgo45nU-R5Jggtr6T8H6AduD3qlBZ_MwqffIdM2ldZ2yiU7ffIfPsnL8gb1t2w4XOULm3JqWtMOYG15UHG0gm-Qrem-10mTo8_eOtJmcL8pvzd7Mo-y-yQ8X8-Wf95hlMMrDA/s320/paranapiacaba.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5518786830710645266" /></a><br /><br />O trem que antes havia abandonado a estação de Paranapiacaba voltou. O Expresso Turístico entrou em operação e, nesta primeira viagem foi possível perceber a grande expectativa, tanto por parte dos turistas quanto por parte dos moradores da vila histórica.<br /><br />Para quem não conhece, o passeio vale a pena para conhecer a vila histórica e ser recebido pela simplicidade e por sabores exóticos. Um chá de gengibre na Casa de Chá Tradições da Serra. Um suco de cambuci, fruta típica da Mata Atlântica, com gostinho ácido e levemente adstringente. Enfim, sabores que inevitavelmente associo a estas minhas visitas ao "lugar de onde se avista o mar" (tradução do tupi para o português da palavra Paranapiacaba).Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-35509150651707711622010-09-15T23:15:00.002-03:002010-09-15T23:23:42.453-03:00Meu nome é ...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA3g-zwQGqJz4StFZXoz5TgRfHkngFBvSOjhd-Ca_ZMh0Dxxx57ushaSlegvZCzeg7rH4NPdz1wPsK1WeozjnpXDqE1VpByYWTPB_-6yeG7I2qX4OOTiVc5upuDpp5YkNOW2XUTg/s1600/name.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 259px; height: 194px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA3g-zwQGqJz4StFZXoz5TgRfHkngFBvSOjhd-Ca_ZMh0Dxxx57ushaSlegvZCzeg7rH4NPdz1wPsK1WeozjnpXDqE1VpByYWTPB_-6yeG7I2qX4OOTiVc5upuDpp5YkNOW2XUTg/s320/name.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517329980793088930" /></a><br />Eu sou um daqueles que tem nome duplo. Só que geralmente me chamam apenas pelo primeiro nome. O segundo nome é aquele que muitas vezes poucos conhecem. Mas, ultimamente, não entendo o porquê, tenho percebido as pessoas me chamando pelo segundo nome.<br /><br />Sempre me identifiquei mais com o primeiro (mentira, sempre fui mais identificado com o primeiro. Eu na verdade me identifico com a combinação dos dois). Quando me chamam pelo primeiro nome, a resposta vem quase no automático.<br /><br />Hoje, no almoço, ouvi alguém chamando outra pessoa. Coincidentemente chamavam alguém que tinha o mesmo nome que o meu segundo nome. Mas como não respondiam, resolvi ver porque não faziam a pessoa parar de chamar insistentemente. Aí percebi que eu era a pessoa chamada.<br /><br />Pelo visto terei que ficar atento quando chamarem também meu segundo nome... ainda bem que, apesar de geminiano, não tenho propensão a múltiplas personalidades. Já pensou? Ser cem, ser cento e cinquenta como dizia o heterônimo de Fernando Pessoa?Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-59337596478406931962010-09-13T22:25:00.002-03:002010-09-13T22:48:32.200-03:00Por que eu trabalho com cultura?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLamnh1tWSjQm05gYk1weVPrTLoJgLorV7Mqe1RmjbRZ4SHZGS4iIjLSeVlV4NYCnFIpJSh2xnnAQ25oRHWdMyx030I-zg9IoxJDAmyntT3FA4A5vF_ryKdN6Q5OdgaO8y3Lod5Q/s1600/foodforthought.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 246px; height: 205px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLamnh1tWSjQm05gYk1weVPrTLoJgLorV7Mqe1RmjbRZ4SHZGS4iIjLSeVlV4NYCnFIpJSh2xnnAQ25oRHWdMyx030I-zg9IoxJDAmyntT3FA4A5vF_ryKdN6Q5OdgaO8y3Lod5Q/s320/foodforthought.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5516578078442648370" /></a><br />Para eu sempre mudar o ponto de vista pelo qual eu defino algo. Para ouvir perguntas como "Com o que se parece uma chama depois de apagar?". Para reconhecer o outro e garantir a participação na cultura do outro quando o outro assim o desejar. Para manter a conectividade com o mundo. Para apoiar os projetos de educação mesmo contra a vontade da própria sociedade. Para ouvir mais do que falar. Para dar vida à imaginação. Para ampliar repertórios simbólicos. Para aprender. Para desaprender. Para reaprender. Para demolir as bases do que aprendi antes. Para singularizar. Para melhorar o mundo. Para trabalhar em prol da cidadania cultural permeada por formação estética e senso ético. Para fazer alguma diferença num mundo em que tudo está facilitado e onde a intenção da produção local é apresentar-se no palco do mundo. Para ser feliz através da realização profissional...Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-56052014027060621692010-09-12T11:54:00.003-03:002010-09-12T12:50:13.973-03:00EXistência<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipgnbvSkRQr3TrLAn7FSEOccrKxlEpq1mX0Dz5lvhQDeGqgXboBclNlNYSgnvN8Yl3zhNM7AGUPH4PDB1KwykumJ54yBsI7OV2A3ScO4az7VDuiKJimFK99sH46NPzeN9-T7-6UQ/s1600/calma_capela.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 186px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipgnbvSkRQr3TrLAn7FSEOccrKxlEpq1mX0Dz5lvhQDeGqgXboBclNlNYSgnvN8Yl3zhNM7AGUPH4PDB1KwykumJ54yBsI7OV2A3ScO4az7VDuiKJimFK99sH46NPzeN9-T7-6UQ/s320/calma_capela.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5516040733444505090" /></a><br />Deus existe? Ou Deus esta morto? Ontem, numa destas conversas que rolam ao final de um jantar, a discussão rolou em torno da crença em Deus.<br /><br />"Você é ateu, Luiz?". E eu simplesmente disse que acredito que há alguma força fora de nosso conhecimento. E acho que isso possa ser chamado de Deus. Da mesma forma que possa ser chamado de Força.<br /><br />Talvez Deus seja apenas um nome para definir algo genérico e que não possamos explicar. Ou um nome para definir muitas coisas. Aquilo que mantém as partículas de matéria juntas pode ser chamado de força nuclear forte ou força nuclear fraca ou pode ser chamado de Deus.<br /><br />Aquilo que mantém a vida das plantas pode receber o nome de Deus ou fotossíntese. Enfim, tudo parece ser apenas uma questão de nomes. E não se deve confundir um sentimento de espiritualidade com religiões estruturadas, não é?Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-23391298196682514442010-09-12T11:23:00.003-03:002010-09-12T11:40:36.577-03:00It's a little bit complicated...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlu9KfR3_XFjfOuRpMMXjuLAW0_sLRSxD9KQWEmZfkh3hVDMw71QfLQ07Oz_hDGi22dY5Jbin7EtM6rgKXhuHk5HJ4calxWc9q4HQGJLO36sITF2QAGAqxMNmyE_xUlgI0AtBLQA/s1600/love+light+painting.bmp"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 275px; height: 183px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlu9KfR3_XFjfOuRpMMXjuLAW0_sLRSxD9KQWEmZfkh3hVDMw71QfLQ07Oz_hDGi22dY5Jbin7EtM6rgKXhuHk5HJ4calxWc9q4HQGJLO36sITF2QAGAqxMNmyE_xUlgI0AtBLQA/s320/love+light+painting.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5516033317123557874" /></a><br />Ainda influenciado pela leitura recente de "Admirável mudo novo", vejo diante de mim a frase que ilustrava o comportamento sexual e afetivo das pessoas num futuro imaginado por Aldous Huxley:<br /><br />"Cada um pertence a todos".<br /><br />Nesta visão de futuro, não haveria espaço para relações monogâmicas e exclusivas e, consequentemente, para ciúmes e neuroses advindas da fidelidade e do romantismo. Eu desejo alguém? Simplesmente sigo e satisfaço meus desejos.<br /><br />Um virtual friend de longa data, o Leo Saraiva, comentou meu post passado e disse que não estamos longe (do futuro imaginado), "basta virarmos a esquina do tempo".<br /><br />Acho que ele tem razão, pelo menos neste campo do comportamento afetivo... e os sinais já se fazem explodir diante do meu campo de visão. Uma pessoa que acabo de conhecer declara que está casada há 36 anos e que a fidelidade é um mito. Outro diz que se relaciona com casais para esquecer dos próprios problemas.<br /><br />E fico vendo que no meio de tantas particularidades, o meu relacionamento atual acaba parecendo uma exceção. Quase uma situação anacrônica. Qual será o equilíbrio entre relações objetivas e relacionamentos românticos?Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-60925767975160102822010-09-09T22:07:00.002-03:002010-09-09T22:27:47.108-03:00Futuros possíveis<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1ndmYWmIII1w-N5PBEaxyFH3o6G8sgCBx0ZZ5M8zg0eJW6JP8mZciSjg4d5XSYLiLcWpAwN3ejx8S2kP9o8tbruYUPtea_omh6o_9jrP1fZSNDvItQEJwzL0esvX62Sz-Wkly9Q/s1600/dandelion.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 247px; height: 204px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1ndmYWmIII1w-N5PBEaxyFH3o6G8sgCBx0ZZ5M8zg0eJW6JP8mZciSjg4d5XSYLiLcWpAwN3ejx8S2kP9o8tbruYUPtea_omh6o_9jrP1fZSNDvItQEJwzL0esvX62Sz-Wkly9Q/s320/dandelion.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5515085664203489282" /></a><br />Nestes últimos tempos resolvi ler livros que tinha deixado de lado e reler outros livros que o tempo deixou apenas a trama central na memória.<br /><br />E nesta onda, acabei embarcando em George Orwell e Aldous Huxley. Duas visões distintas de futuro: ambas um tanto totalitárias, só que cada um seguindo vertentes distintas. "1984" com o Grande Irmão e a vida dominada pelo Partido, a história controlada ad-nauseum, uma vida de sexo controlado, onde prazer estava em segundo plano e o dever para com a nação vinha sempre em primeiro lugar. "Admirável mundo novo" com o fim da família, sexo livre e consumo hiper-estimulado, uma visão liberal de mundo com controle hipnopédico.<br /><br />E lendo e relendo estes livros, fica a questão: será que estamos mesmo tão longe destas visões de mundo?Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-59590925166707092182010-09-08T23:08:00.003-03:002010-09-08T23:13:34.102-03:00Feeling alive<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicUfiKjshyphenhyphenIA2ltkSREvgUaOlXSscTG_74NhHwe0URwsDONytAPCkrAgmCZuFbpk6DqzYzTAYucWsHw8Wc2nm9sPCEiHTFFTrcO0dGf-k5peJwtZ7gBjQZxUYym3_fAwXNqu7c7Q/s1600/spring.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicUfiKjshyphenhyphenIA2ltkSREvgUaOlXSscTG_74NhHwe0URwsDONytAPCkrAgmCZuFbpk6DqzYzTAYucWsHw8Wc2nm9sPCEiHTFFTrcO0dGf-k5peJwtZ7gBjQZxUYym3_fAwXNqu7c7Q/s320/spring.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5514729990971302322" /></a><br />Primavera chegando. E eu ando em algumas dúvidas sobre o caminho de cá ou o caminho de lá. Criança cheia de "por ques". E o tarô simplesmente joga a carta dos enamorados: hora de sair de cima do muro e tomar alguma decisão.<br /><br />Medo de tomar a decisão errada. Sigo no trabalho atual ou arrisco em uma nova oportunidade? Fico nesta cidade ou mudo para outra e recomeço em outro lugar? Tenho a sensação de estar sempre recomeçando. Mas não acho que isso seja ruim.<br /><br />Acho que me apaixono muito fácil. E sou meio viciado nesta sensação. Apaixonar-me traz cores novas e algumas dores. O ruim é nutrir paixões por esperanças tolas. E a primavera nem chegou... pelo visto o renascer começará intenso.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-5332477360764898372009-11-25T21:01:00.004-02:002009-11-25T21:12:35.812-02:00Caminhando<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNMAHxq4bYeOx6-77QkLT52tXcSrnPBy4cSikQlxLKvWIwfJVJ9QRPv8nDc_lohy45a7tqUIzUVR6x3qsqCuYFiV7KTmNuV0V9IkKBz4ySxlJVWdF8CM2_hWh1F5_I11QGZzcIbg/s1600/126888401_2315a74ac7.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNMAHxq4bYeOx6-77QkLT52tXcSrnPBy4cSikQlxLKvWIwfJVJ9QRPv8nDc_lohy45a7tqUIzUVR6x3qsqCuYFiV7KTmNuV0V9IkKBz4ySxlJVWdF8CM2_hWh1F5_I11QGZzcIbg/s320/126888401_2315a74ac7.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408180407956494258" /></a><br />O horário de verão traz aquela vantagem de se sair do trabalho ainda com a luz do sol presente. Gosto disso e sinto vontade de aproveitar estes momentos. POr isso e uma série de outros motivos, acabei tomando uma decisão. Sempre que possível, vou voltar andando do trabalho para casa.<br /><br />É claro que já ouvi muitas pessoas dizendo que eu estava louco e que não havia sentido em fazer isso. Por enquanto, vejo apenas vantagens. Veja só: ao invés de gastar 40 minutos preso no trânsito e outros 40 minutos em cima de uma esteira para fazer algum exercício cardiovascular, gasto 1h30 caminhando do trabalho para casa, vendo novas paisagens, ouvindo música no meu iPod, reparando em coisas que dificilmente seriam percebidas por mim na velocidade do automóvel e ainda sinto que aproveito o meu tempo de forma mais racional.<br /><br />Hoje estive trabalhando na Conferência Estadual de Arte e Cultura (que rendeu alguns momentos hilariantes como a de um orador que resolveu protestar com uma performance e algumas vaias do pessoal da dança ao Secretário). No final do dia, resolvi caminhar da Barra Funda até Pinheiros. 1h10. Tenho descoberto que as distâncias são relativamente pequenas e aproveitei para ver muita coisa.<br /><br />Descobri uma sequência de ruas com nomes de origem indígena enquanto caminhava na avenida Pacaembu. Vi dois coelhos gigantes decorando um jardim, alguns homens instalando a decoração de Natal nas árvores que ficam na ilha do meio da avenida, um taxista parando apressado ao lado do estádio do Pacaembu para atender a um chamado da natureza, algumas pessoas correndo me fazendo acreditar que não sou o único a aproveitar as ruas para desenvolver alguma atividade saudável...<br /><br />Com exceção dos dias chuvosos, acredito que devo sempre aproveitar as ruas.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-66736244146126548472009-11-25T20:48:00.003-02:002009-11-25T21:01:29.914-02:00Cerimônias...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVtwMtiIBd2efa8ACE1kBOqPTxHVg7BGwRCl6btd6xnBC2T61QN3UYFiuFcfw7iLudqtBt9CgiBFukKeOnFaLde8kzc6Ch6hEeGcVznjY_UzqHr6DCjUEGE91h6X9RZ1HQrNCt2A/s1600/casamento+civil.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 295px; height: 243px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVtwMtiIBd2efa8ACE1kBOqPTxHVg7BGwRCl6btd6xnBC2T61QN3UYFiuFcfw7iLudqtBt9CgiBFukKeOnFaLde8kzc6Ch6hEeGcVznjY_UzqHr6DCjUEGE91h6X9RZ1HQrNCt2A/s320/casamento+civil.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408177592459350770" /></a><br />Há coisas que sempre evitei... a maior parte delas ligada a eventos relacionados com cerimoniais. Nunca gostei de ir a casamentos e são pouquíssimos os amigos que conseguiram que fazer ir a uma cerimônia na igreja. É claro que já fui a casamentos... um deles foi numa fazenda, outro no aeroporto de Congonhas e outro numa danceteria.<br /><br />Festas de crianças também são eventos que evito. Assim como outros eventos relacionados: batizados, chá de bebê e outras coisas do gênero.<br /><br />Neste ano, quebrei estas regras gerais: sim, fui numa festa de criança e sim, acabei indo numa cerimônia de casamento civil.<br /><br />A festa de criança foi devido ao aniversário de 1 ano da filha de um grande amigo meu. Pareceu-me normal estar presente naquele momento de alguém que me fez participar de tantos momentos da vida dele. É claro que tiveram aqueles vários salgadinhos e docinhos e aqueles brinquedos.<br /><br />Neste mês, fui a uma cerimônia de casamento civil. Lá num cartório, ao som de uma música clássica que vinha de um CD-player acompanhada de carimbos em ação no andar de baixo. Era o casamento de uma grande amiga minha e que já tinha me convidado para ser padrinho na cerimônia religiosa. Infelizmente, não poderei estar na cerimônia religiosa e por isso, senti que deveria estar presente naquele momento do casamento civil com ela.<br /><br />E nesta coisa que é a maturidade, descobrimos que aquelas regras de outrora acabam dando lugar às exceções das amizades afetuosas.<strong></strong>Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-57539960235438838362009-11-03T23:06:00.005-02:002009-11-03T23:39:04.624-02:00Diários de viagem: Rio de JaneiroE o Rio de Janeiro continua lindo... se o patrimônio histórico do Rio fosse preservado como o de Buenos Aires e, se o povo de lá fosse tão civilizado quanto nuestros hermanos porteños. Não haveria concorrência neste canto de cá do hemisfério sul.<br /><strong><br />DIA 1</strong><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpXvqAq7PTPRaVAsWFs_iOGjIaF24l-qQiT_HvL8qGIXDTPpx7BqkDQE8kedbQLat1-BWunRVCrw_ipSJpaezUnshbN1RE9LKzs3jvtLXgV5LSAUW3bITi_FN9gkuhXAztHVNGIQ/s1600-h/P1010285.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpXvqAq7PTPRaVAsWFs_iOGjIaF24l-qQiT_HvL8qGIXDTPpx7BqkDQE8kedbQLat1-BWunRVCrw_ipSJpaezUnshbN1RE9LKzs3jvtLXgV5LSAUW3bITi_FN9gkuhXAztHVNGIQ/s320/P1010285.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400050906326647858" /></a><br />Partida pela madrugada. Sono, muito sono. Dirigir no Rio é se deparar com indicações de trânsito estranhas e vias mal-sinalizadas. Até que não me perdi tanto para chegar na casa da Rê. Primeira parada: marina da Glória. Um visual que não tinha visto ainda da baía de Copacabana. Almoço no centro, lá na rua do Rosário, num restaurante português: Casual. O prato? Cozido português. Caminhada pelas ruas até chegar ao Museu Nacional de Belas Artes. A exposição temporária do Marc Chagall está simplesmente imperdível. Poucas telas, muitas gravuras. E cores e muita poesia. Na exposição de longa duração, nada de Vitor Meirelles nem muita coisa do século XVIII ou XIX. Dos anos 20 em diante. Próxima parada: Casa França-Brasil. O prédio da antiga alfândega abriga instalação de Iole de Freitas. De lá, para o vizinho CCBB que contou com boas horas de percurso: exposição 1 - um escultor pernambucano cujo nome não me lembro; exposição 2 - moedas e notas e a história do dinheiro; exposição 3 - a história do Banco do Brasil através das suas instalações; exposição 4 - Regina Silveira e seu trabalho com sombras e ausências; exposição 5 - Argentina Hoy. Final do dia com um jantar no Big Polis Sucos. Eu fiquei com um suco de kiwi com clorofila e hortelã que estava muito bom.<br /><br /><strong>DIA 2</strong><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjntcVOq3LH4V9rgVI6VyTXkNeZgekfX8zar_BDsHP93R5-7o-KR2NTRF0Ae3RBcAivimYnBarbnnXVh8_47CVEUeLg4qutLlU5U6y4l2pLWZbDiuPLqQuRlLwDf13A7u0pfTGUlg/s1600-h/P1010349.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjntcVOq3LH4V9rgVI6VyTXkNeZgekfX8zar_BDsHP93R5-7o-KR2NTRF0Ae3RBcAivimYnBarbnnXVh8_47CVEUeLg4qutLlU5U6y4l2pLWZbDiuPLqQuRlLwDf13A7u0pfTGUlg/s320/P1010349.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400052950017715650" /></a><br />Brunch no Balada Mix. Com direito a leituras preguiçosas do jornal de domingo. Passeio pelo Museu do Açude. Acervo deslumbrante e jardins que merecem uma visita num dia de sol. A garoa constante não casava com aquele cenário. Instalações de Helio Oiticica, Lygia Pape, Iole de Freitas, Nuno Ramos, José Resende, Anna Maria Maiolino. Passeio de carro pelo tempo nublado. Vista chinesa. Nada além de muitas nuvens no horizonte. Jardim Botânico e reminescências da infância do Julio por conta do Xou da Xuxa e do teatro Phoenix. Vislumbre rápido do Maracanã. Um banho quente e um jantar no Recreio dos Bandeirantes no Kaçuá. Caldinho de sururu e bobó de camarão. Finalizando com um frozen yogurt de chá verde com amora, morango e granola.<br /><br /><strong>DIA 3</strong><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMEIIMlXGellbhyphenhyphensnAeWT15UTn06gmirnJ9JNeb3lMlrOCDQVDcL4Toc-m0HPYgE3CNT3juSyABt3hSZQ32Yd3HtTx4aU2VhjHV-DAxA6T6HwcSM36u1ibj-MSBH75ZTOVbK92Hg/s1600-h/P1010400.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMEIIMlXGellbhyphenhyphensnAeWT15UTn06gmirnJ9JNeb3lMlrOCDQVDcL4Toc-m0HPYgE3CNT3juSyABt3hSZQ32Yd3HtTx4aU2VhjHV-DAxA6T6HwcSM36u1ibj-MSBH75ZTOVbK92Hg/s320/P1010400.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400054629705599010" /></a><br />Café da manhã em Ipanema no Colher de pau. Algo rápido e leve para seguir nos passeios. Corcovado e o Cristo Redentor. Será que o fato de ser agora uma das novas 7 maravilhas do mundo influenciou no aumento da visitação? Muita gente, muita gente. E isso tudo apesar do tempo nublado que não permitiu que se visse muita coisa. Para dizer adeus, o Rio permitiu um vislumbre rápido de si. No almoço, um filé à Osvaldo Aranha no Caravela do Visconde, em Botafogo. Perdidos para sair da cidade. Alguma confusão e depois, pé na estrada.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-48875916555965346182009-10-26T15:03:00.003-02:002009-10-26T15:11:30.157-02:00Museu Afro-Brasil: 5 anos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZOzV-NCkvMkbl8F7lIa7JdYrDfQ57cjewINDN3OTjaS0cP2ATH6Ffc0reao3SF2ZFT6AgQocmxFs2VWubfqB58-PDM08PIwAg7RsBpNJa8f7IKzs64bpxO5ro7naPdJID2tZVyg/s1600-h/20070630-bolo%2520recife.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 204px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZOzV-NCkvMkbl8F7lIa7JdYrDfQ57cjewINDN3OTjaS0cP2ATH6Ffc0reao3SF2ZFT6AgQocmxFs2VWubfqB58-PDM08PIwAg7RsBpNJa8f7IKzs64bpxO5ro7naPdJID2tZVyg/s320/20070630-bolo%2520recife.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396955474250546050" /></a><br />O Museu Afro-Brasil comemorou 5 anos de existência. E a celebração não poderia ter sido feita de outra forma senão com a abertura de mais exposições: "Oriki in corpore", uma instalação multimídia que remete à tradição dos orixás em releituras musicais e construção de cenários bem interessantes. E "Sueños", que se trata de uma exposição de peças de arte doadas para o Museu da Solidariedade Salvador Allende.<br /><br />Aproveitei a ocasião para conferir as outras exposições temporárias: mestre Didi continua lá e nunca me canso de ver as peças expostas, "Picha" (que mostra os quadrinhos produzidos por negros em todos os continentes) e "Os mágicos olhos da América" impressiona pela magnitude e pela concepção curatorial, obras dos povos indígenas (da cerâmica a arte plumária), obras dos povos africanos (máscaras e estatuária fantásticas) influenciando o barroco europeu nas terras brasileiras e culminando na produção contemporânea da América (e aí, figuram Carmela Gross, Picasso, Miró, Nelson Leirner, Jesus Soto...).<br /><br />Vale a pena visitar e se encantar...<br /><br />Ahhh... e o aniversário do museu foi comemorado com um tradicional bolo de noiva do Recife. Que depois, descobri que as noivas guardam uma fatia congelada durante um ano para comer no ano seguinte ao casamento.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-36754935554548999312009-10-26T14:50:00.002-02:002009-10-26T14:58:08.160-02:00Entre quatro paredes<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSkQR8UKyq0PeX60eX7-zzRghACxGxGC5qAk5aRiJv5xxyHsrVG-42o3uJMEwsfCGvIPIcYmMRPQ02JnG6vx5qmyo2uYN-GcPU8m-e-aOyzoYwUfV3OkoLTN8jIgzj9F-0tx2tFg/s1600-h/sartre.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 203px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSkQR8UKyq0PeX60eX7-zzRghACxGxGC5qAk5aRiJv5xxyHsrVG-42o3uJMEwsfCGvIPIcYmMRPQ02JnG6vx5qmyo2uYN-GcPU8m-e-aOyzoYwUfV3OkoLTN8jIgzj9F-0tx2tFg/s320/sartre.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396952265047117650" /></a><br />Neste sábado, fui na leitura dramática da peça "Entre quatro paredes" feita pelo grupo Arena Quadrada. Além de ser uma oportunidade rara de ver algo desta peça específica de Sartre, aquela famosa pela frase "O inferno são os outros", foi a chance de entender um pouco mais da filosofia existencialista.<br /><br />Somos, cada um, resultado de nossas escolhas. E nossas escolhas são realmente livres ou estamos sempre nos pautando pelos outros e pelo julgamento alheio? Até onde somos livres? A peça coloca várias interrogações na cabeça.<br /><br />Depois, fui jantar junto com os atores e, a conversa seguiu em diversos caminhos. Gosto disso, desta diversidade. Falamos da falta de profissionalismo no meio artístico, de literatura infantil, de filmes de terror trash, da crença em espíritos e do que é a alma. Tudo entre uma fatia de pizza e uma mordida num alfajor.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-87839824219168280332009-10-26T13:36:00.009-02:002009-10-26T14:46:17.287-02:00Diários de viagem: Buenos Aires<strong>Dia 1</strong><br />Embarque tumultuado. Trânsito e quase não se consegue fazer o check-in. Chegada em B.A. na madrugada fria de sexta-feira. Algumas horas de sono no Hostel, no quarto decorado com imagens de Evita Peron. Manhã a base de de doce de leite, pão e suco. Caminhada pela Calle Florida em direção à Plaza de Mayo. Uma manifestação dos veteranos das Malvinas diante da Casa Rosada. Na Catedral Metropolitana, inspiração bizantina nos pisos de mosaico e muitos soldados passando diante do mausoléu do General San Martin. Uma viagem pelo metrô mais antigo da América Latina. Na linha A, os vagões ainda são de madeira, num charme extra a esta cidade com pretensões de ares europeus. Seguindo pela Calle Defensa, indo em direção a Santelmo. <br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0PLEsSTWKKbWPn9M1SdzIFQXuAiAqb00n_IyRqLcSP0MW5orsAHUs2r6mHFs76UYCZ_nOygCQoni6BhXufaRylZHll3s-XfNybR5DtOXrgFaTyzbLvpgVSw6fc3-6_SZWg6LoqA/s1600-h/Dia+1+-+Mafalda+(2).JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0PLEsSTWKKbWPn9M1SdzIFQXuAiAqb00n_IyRqLcSP0MW5orsAHUs2r6mHFs76UYCZ_nOygCQoni6BhXufaRylZHll3s-XfNybR5DtOXrgFaTyzbLvpgVSw6fc3-6_SZWg6LoqA/s320/Dia+1+-+Mafalda+(2).JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396933878463001218" /></a><br />Visita no El Zanjón. Antiga casa do século XVIII, sob a qual descobriu-se as ruínas de outra casa que remetia aos tempos da colonização primeira de Buenos Aires. Muita conversa, muita história. Depois, um pulo na Casa Mínima. E prosseguindo a caminhada até a Plaza Dorrego, com direito a muitas paradas nos antiquários. Almoço, pombos buscando alguma migalha e um casal dançando tango. Prosseguindo na caminhada, desta vez passando pelo Parque Lezama e indo em direção ao bairro de La Boca. La Bombonera desponta no horizonte. As casa coloridas do Caminito aparecem. Um quê de point turístico. Às beiras do rio Riachuelo, um cheiro ruim e a ponte Transbordador ao fundo.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYmDeiuQokm-rFq6-WFvVNi7rd3gOWyhxfjVcN4Ow0rbTSHk5_9NwI-zuYfKvHXDSEft7ykwniKLPLAHHxOjnWfcFcV2CDnE-kpaGhZX1tUgkW7HkXamkNaCwuwMcAF_5gfL1ZpQ/s1600-h/Dia+1+-+La+Boca+-+Ponte+Transbordador.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYmDeiuQokm-rFq6-WFvVNi7rd3gOWyhxfjVcN4Ow0rbTSHk5_9NwI-zuYfKvHXDSEft7ykwniKLPLAHHxOjnWfcFcV2CDnE-kpaGhZX1tUgkW7HkXamkNaCwuwMcAF_5gfL1ZpQ/s320/Dia+1+-+La+Boca+-+Ponte+Transbordador.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396939132523004930" /></a><br />Ônibus até Puerto Madero. Faltam moedinhas para pagar a passagem. Final de tarde. Pessoas remando nos diques, alamedas convidativas ao passeio. Caminhada suave e gostosa. Parada na fragata Sarmiento. Travessia pela Ponte de la Mujer de Santiago Calatrava. Visita ao Museo Fortabat. Um skyline noturno fantástico. <br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggQDm7L_PDqDO-848dxdo_X_nofUXubMetswu3-_OMnhItWGGzZaLEeigblRHDenBzumZNJKM2vShbKG09QsoFwDAMGXYWNzKMJsj1Sr4lQg1FvEgIRq02-gRUmSnB7Chmw3Ltrg/s1600-h/Dia+1+-+Puerto+Madero+(6).JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggQDm7L_PDqDO-848dxdo_X_nofUXubMetswu3-_OMnhItWGGzZaLEeigblRHDenBzumZNJKM2vShbKG09QsoFwDAMGXYWNzKMJsj1Sr4lQg1FvEgIRq02-gRUmSnB7Chmw3Ltrg/s320/Dia+1+-+Puerto+Madero+(6).JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396939697172207234" /></a><br />Caminhada até as galerias Pacífico. Um sorvete de doce de leite fantástico no Freddo. Um jantar no El Palacio de las papas fritas para provar as tão comentadas batatas souffle.<br /><br /><br /><strong>DIA 2</strong><br />Agora caminhando no sentido oposto. Indo em direção ao Retiro. A estação Retiro parece a estação da Luz em São Paulo, só que é bem maior. Pegamos o trem até a estação Mitre. E de lá, o trem turístico para a cidade de El Tigre. Dá pra ver um pouco do rio da Prata ao fundo no caminho. Desembarque na cidade de El Tigre, visita no Puerto de Frutos. Sorvete de doce de leite, desta vez no Munchi's. Passeio de barco. Sensação de preguiça e vontade de ficar estendido sob o sol à beira de um dos braços no delta do rio Tigre. Retorno até a Buenos Aires. Da estação Retiro, seguimos pela calle Arroyo, um pedaço quase francês e que me fez lembrar também de Higienópolis. A rua Alvear concentra os palacetes e os hotéis luxuosos. Parada para um almoço tardio no hotel Alvear. Uma tábua de queijos e embutidos argentinos deliciosa. Caminhada até o cemitério da Recoleta. <br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjENZyMCYCHxy1dI7zuhL6sU8dNAi2lwO9NrN2LZl23tyD8hLxyELMg5pzfJP3a7v2Sxf9Fpx-G7hH1lB3L0KIsyBWdLQ2wqfEBmxQsr4bH7JMEvG_zr8mzfHXvxzA0yOQfxNDLkQ/s1600-h/Dia+2+-+Cemeterio+da+Recoleta+(8).JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjENZyMCYCHxy1dI7zuhL6sU8dNAi2lwO9NrN2LZl23tyD8hLxyELMg5pzfJP3a7v2Sxf9Fpx-G7hH1lB3L0KIsyBWdLQ2wqfEBmxQsr4bH7JMEvG_zr8mzfHXvxzA0yOQfxNDLkQ/s320/Dia+2+-+Cemeterio+da+Recoleta+(8).JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396941195388510226" /></a><br />O túmulo de Evita Péron é de uma simplicidade incrível. Na praça em frente ao cemitério, uma feira de artesanato acontecendo. Táxi até Palermo Viejo. E uma dura lição: sempre dar dinheiro certo para os táxis porque o troco pode vir em notas falsas. Caminhada pelas ruas de Palermo. Lojinhas de objetos de decoração, moda e design fazem lembrar a Vila Madalena. Táxi até o Retiro. Tentativa de ir até o El gato viejo teatro ferroviario. Nada, tudo fechado. Melhor não confiar tanto assim nos guias de viagem. Outro táxi, desta vez até o café Tortoni.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpXr8iziVSifP0lNqNKar2N8_cFSWaut4Qkd2CZDL3N4cOy7zN1XtB-vBZYMiy1MImMAcfQ1ppzIim7KnbcY91iiyGLVOHHmqNU-z0P_WBPP8MJtf8de1QgiX-aK242WmAt_90hg/s1600-h/Dia+2+-+Cafe+Tortoni+(1).JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpXr8iziVSifP0lNqNKar2N8_cFSWaut4Qkd2CZDL3N4cOy7zN1XtB-vBZYMiy1MImMAcfQ1ppzIim7KnbcY91iiyGLVOHHmqNU-z0P_WBPP8MJtf8de1QgiX-aK242WmAt_90hg/s320/Dia+2+-+Cafe+Tortoni+(1).JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396943575818066690" /></a><br />Na avenida de Mayo, uma parada de algum festejo folclórico boliviano. Roupas coloridas, danças ritmadas. No café Tortoni, alguma decepção. A confeitaria Colombo no Rio é muito mais bonita. Chocolate com churros para encerrar a noite.<br /><br /><strong>Dia 3</strong><br />Hora de ver um pouco mais da cidade. Um ônibus turístico circulando pela cidade pode ser uma boa pedida. Visão panorâmica de alguns lugares que já vimos. Descida na parada Palermo. Experimentando um autêntico choripan numa barraquinha no parque 3 de Febrero. Caminhada até o Jardim Japonês. Carpas coloridas, cerejeiras em flor, ponte vermelha em arco. Lugares contemplativos. De lá, caminhada até o MALBA. Acervo bem interessante de arte latino-americana. Muitos artistas brasileiros. E é claro, o Abaporu da Tarsila do Amaral. Depois, uma caminhada pela Recoleta, passando diante da Floralis Generica. <br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihyphenhyphenLunIVymsKPa18qMK1praKTPr2Xr5e3K9SxbUIsGE-UU0BUGmcKXdPkiiNBBdijuW6PUfj43lMopeZy12Gb0h-g-dbT9o_LIRNrEuU5s_OwWSQlgXtwkghzXzAtU_LpbGGlYFA/s1600-h/Dia+3+-+Floralis+generica+(5).JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihyphenhyphenLunIVymsKPa18qMK1praKTPr2Xr5e3K9SxbUIsGE-UU0BUGmcKXdPkiiNBBdijuW6PUfj43lMopeZy12Gb0h-g-dbT9o_LIRNrEuU5s_OwWSQlgXtwkghzXzAtU_LpbGGlYFA/s320/Dia+3+-+Floralis+generica+(5).JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396947963947682866" /></a><br />E indo a uma feira de arte: a Expotrastiendas. Algumas peças de arte contemporânea bem divertidas.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpiTQ-IpimIKmR6AcsKqbHiEZweL5U2o_5x9SxG_5HpPiHf6sCeo7bmOxWaGPNAUh1gRUvku_1CmtDffWrEW7VzByIpSZHHD1Go-gDkk8sxWs4XNbdfzB-VqjIr1StIiKAX54ctw/s1600-h/Dia+3+-+Expotrastiendas+(3).JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpiTQ-IpimIKmR6AcsKqbHiEZweL5U2o_5x9SxG_5HpPiHf6sCeo7bmOxWaGPNAUh1gRUvku_1CmtDffWrEW7VzByIpSZHHD1Go-gDkk8sxWs4XNbdfzB-VqjIr1StIiKAX54ctw/s320/Dia+3+-+Expotrastiendas+(3).JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396947959352749714" /></a><br />Parada seguinte: Museu Nacional de Belas Artes. Acervo fantástico, com muitos nomes importantes da pintura ocidental. Andrea della Robbia, Rodin, Chagall, Delacroix, Degas... Arte argentina: indo da arte pré-colombiana até a arte contemporânea. Vontade de voltar e conferir tudo mais calmamente. De lá para a livraria El Ateneo Grand Splendid. O paraíso para os aficcionados em livros. Tango eletrônico e algum rock argentino. <br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-IrNYBfh2QuLf7VUwncp2UqcMl5wxl1k6c_WeIkqBlmA9-ObngXTOFCNmG3Y5jOax-wN2_HRaUbzWynO9yC1JS8LBYFsefvw9HR6yZSacqbyvjgI6M1RcLHFT4blrZen3ZfplbA/s1600-h/Dia+3+-+El+Ateneo+Grand+Splendid+(3).JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-IrNYBfh2QuLf7VUwncp2UqcMl5wxl1k6c_WeIkqBlmA9-ObngXTOFCNmG3Y5jOax-wN2_HRaUbzWynO9yC1JS8LBYFsefvw9HR6yZSacqbyvjgI6M1RcLHFT4blrZen3ZfplbA/s320/Dia+3+-+El+Ateneo+Grand+Splendid+(3).JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396947950699283922" /></a>Final da noite num jantar no Siga la vaca, em Puerto Madero. Muita carne.<br /><br /><strong>Dia 4</strong><br />Último dia. Aproveitando para conhecer o bairro de Abasto. Um pouco mais afastado do centro, foi uma oportunidade para pegarmos o metrô. Desde a estação até o entorno, tudo lembra Carlos Gardel. O Museu Carlos Gardel estava fechado, aproveitamos para ver as casas decoradas com o fileteado típico.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoTfLe3ah4cJDQI1-OpiMSUbO0K53pzoaElhck3TpCmo-7up6UnFIlODVWw1crJO0XbQKufgkuY33HFI30q-bfkCvYKoq0aBBLASGpJaCccgTyjm1wY_rE6Usdv6GO-C-4WYEpcg/s1600-h/Dia+4+-+Abasto+-+Paso+del+fileteado.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoTfLe3ah4cJDQI1-OpiMSUbO0K53pzoaElhck3TpCmo-7up6UnFIlODVWw1crJO0XbQKufgkuY33HFI30q-bfkCvYKoq0aBBLASGpJaCccgTyjm1wY_rE6Usdv6GO-C-4WYEpcg/s320/Dia+4+-+Abasto+-+Paso+del+fileteado.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396949493969729698" /></a><br />A última parada antes do embarque foi na Confiteria Richmond, local que recebeu Jorge Luis Borges e muitos intelectuais. <br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhResREaVLmwtXiELVW1zFXOmwHFuN2zcaj9W6xAJ60hKlRq09w8k1msNhTi7WIjR_7UTgln4dU6cRtCGqZqMuJJ7Hf9s9pvzBoZDEVi50P9ANJP3Yw_q50iRgQPpicqotmCdt8cA/s1600-h/DIa+4+-+Confiteria+Richmond.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhResREaVLmwtXiELVW1zFXOmwHFuN2zcaj9W6xAJ60hKlRq09w8k1msNhTi7WIjR_7UTgln4dU6cRtCGqZqMuJJ7Hf9s9pvzBoZDEVi50P9ANJP3Yw_q50iRgQPpicqotmCdt8cA/s320/DIa+4+-+Confiteria+Richmond.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396949496465458754" /></a><br />De Buenos Aires ficam boas lembranças dos dias de sol e das paisagens novas, do clima cosmopolita, uma ponta de inveja pela cultura de preservação de patrimônio histórico e uma nota falsa de 50 pesos.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-85314250687293755622009-10-12T12:57:00.002-03:002009-10-12T13:43:06.732-03:00Ritual no Oficina<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirMcfWFHgV0UGECdfqQ8YP4r5SEDf2VrlGvDQa_bL2FiCp_mpBNadCMN4kTU9qfmUMhPEULdbau_2hCCEFcluLRUULTedYou18srKYxK9ExIp0UrKDbRK_CiNnZJ2b6_DHt-_k3g/s1600-h/estrela+brazyleiyra.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirMcfWFHgV0UGECdfqQ8YP4r5SEDf2VrlGvDQa_bL2FiCp_mpBNadCMN4kTU9qfmUMhPEULdbau_2hCCEFcluLRUULTedYou18srKYxK9ExIp0UrKDbRK_CiNnZJ2b6_DHt-_k3g/s320/estrela+brazyleiyra.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391744753914106130" /></a><br />Grupo Uzyna Uzona, José Celso Martinez Corrêa, Lina Bo Bardi, "Os sertões". Sempre ouvi estes nomes associados ao teatro Oficina. Mas confesso que até então não tinha criado a coragem para embarcar na experiência.<br /><br />Peças longuíssimas, público participando do desenrolar da trama, experiência dionisíaca. Isso ao mesmo tempo me atraía (ai, curiosidade geminiana) e me afastava (o medo, sempre o medo... e se eu não gostar, e se me pegarem para arrancar minhas roupas igual fizeram com o Caetano Veloso, e se, e se...).<br /><br />Aproveitei o final de semana prolongado pelo feriado e resolvi arriscar. "O que você vai ver não é uma peça, é um ritual", foi o que me disseram.<br /><br />Apesar das 6 horas passadas lá no espaço, a peça revelou-se uma experiência diferente. <strong>"Estrela brazyleyra a vagar" </strong>fala sobre a vida de Cacilda Becker. Flerta com diversas referências: de Hamlet a uma suruba dionisíaca, de citações a Grande Otelo e Maria della Costa a Marlene e Emilinha Borba, de Sérgio Cardoso a Procópio e Bibi Ferreira.<br /><br />As soluções cênicas, as músicas, a integração entre público e atores em cena, o espaço cênico.. tudo isso torna a experiência de se assistir uma peça do José Celso, um quase "devo conferir" em algum momento da vida. Seja para amar, seja para odiar.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-64326709569762898942009-10-12T12:45:00.005-03:002009-10-12T12:56:55.071-03:00Exposições literárias<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCsOm55CWZlgJJDcSX_CbKjmhYMANHpYV2YXxRpytvuUow8OzRywWrrAx98TlUawVJ21j1SEVZtjkuHN4DbHsXdUOqJii9nRv-BfsFhrmUcPBpP6zgRNMuLIYZJvpIlRciBFvGUw/s1600-h/leminski_assoprando_flor-330x500.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 211px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCsOm55CWZlgJJDcSX_CbKjmhYMANHpYV2YXxRpytvuUow8OzRywWrrAx98TlUawVJ21j1SEVZtjkuHN4DbHsXdUOqJii9nRv-BfsFhrmUcPBpP6zgRNMuLIYZJvpIlRciBFvGUw/s320/leminski_assoprando_flor-330x500.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391740299071140098" /></a><br />Continuo naquela correria de sempre: trabalho, acompanhar aberturas de exposições e algum estudo. Na semana passada, foram 3 aberturas de exposições. O que significa prolongar o trabalho até umas 22h00.<br /><br />Para quem curte arte contemporânea, abriu uma retrospectiva de Pipilotti Rist. Quem é Pipilotti Rist? Eu que não estou ainda familiarizado com este meio da vídeo-arte e quetais, só ouvi falar desta ilustre desconhecida alguns meses atrás.<br /><br />Interessante, mas acho que ainda me falta estofo para aprender a curtir este tipo de exposição. Por isso, pulo para as outras duas que vi.<br /><br />A primeira é <strong>"Ocupação: Paulo Leminski", </strong>que está no Itaú Cultural. Vale a pena conferir para dar um breve mergulho na produção poética deste ilustre curitibano. Eu, particularmente, gosto muito de Leminski. Soa então um pouco suspeito este meu entusiasmo.<br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPoT5LG9ZTd7Kphivzr-q0QRXjJtekgjbNhwboZZF4k4Hb1sKnVk7G7t01vTzwF3bNtjbWKFEknuIUx78tQEu3P7ubqsMNEYD4hbI6ISs_fHAPwLpHIx7CcF6Dq7h16YS-3jdemA/s1600-h/encontro+marcado.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 228px; height: 228px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPoT5LG9ZTd7Kphivzr-q0QRXjJtekgjbNhwboZZF4k4Hb1sKnVk7G7t01vTzwF3bNtjbWKFEknuIUx78tQEu3P7ubqsMNEYD4hbI6ISs_fHAPwLpHIx7CcF6Dq7h16YS-3jdemA/s320/encontro+marcado.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391742233862288050" /></a><br /><br />A outra exposição é <strong>"Encontro marcado: Fernando Sabino", </strong>na Casa das Rosas. A expografia valoriza muitos elementos lúdicos e, é um prato cheio para crianças. Mostra principalmente trechos do livro <strong>"O menino no espelho", </strong>que eu já tinha ouvido falar mas que nunca li. Espero suprir esta falta já que na saída da exposição acabei comprando um exemplar do livro. Do Fernando Sabino só li "Encontro marcado", lá nos idos do colegial. Lembro que na época gostei bastante.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-7774530792577911662009-09-19T15:26:00.002-03:002009-09-19T15:44:04.751-03:00Panes tecnológicas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOW8NbdO6qoViV2k5sWkxtYNg3nOHMsyNJQBiTld_zDl-IAB4bPTiJKbwDZzcQR8GfhSzXVCUlVzX8m-7z9IuxfU7mi0xHsjJHHPkixN-HqK72OKpv4yqFQZo_7xaP-3PPxpAx5A/s1600-h/sad-mac.gif"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 174px; height: 227px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOW8NbdO6qoViV2k5sWkxtYNg3nOHMsyNJQBiTld_zDl-IAB4bPTiJKbwDZzcQR8GfhSzXVCUlVzX8m-7z9IuxfU7mi0xHsjJHHPkixN-HqK72OKpv4yqFQZo_7xaP-3PPxpAx5A/s320/sad-mac.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5383247579474574898" /></a><br />Ansiedade, insônia, irritabilidade... alguns dos sintomas de síndrome de abstinência. E foi mais ou menos, em graus variados, que estes sintomas me assaltaram neste período com acessos limitado a internet.Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-53030663801206854932009-08-23T21:28:00.004-03:002009-08-23T22:27:14.587-03:00Diários de viagem: Salto e ItúSalto e Itú são cidades muito próximas. Aproveitei o fato da Secretaria estar organizando o Festival de Teatro Infantil em Salto e fui conferir algo das duas cidades. Já tinha passado pela região e me lembro vagamente de Itú (acho que na última vez que fui para lá, estava com uns 12 anos). Lembro do orelhão e das coisas gigantes. Desta vez, fui preparado para ver a parte histórica.<br /><br /><strong>DIA 1 - Salto</strong><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKLYgAftQuinFOaiXyDYkKM0UuyvHZAkZ38VtrO3tsDyXopyiz2UUiiqkBMGR6GzPO4L3_As9GRes_OukZCpEgsbeOk8K-VoXLMzOZaTRr6EQ29vVKSkCPhGIVGy4NXOTbHZtI6w/s1600-h/memorial_02.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 181px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKLYgAftQuinFOaiXyDYkKM0UuyvHZAkZ38VtrO3tsDyXopyiz2UUiiqkBMGR6GzPO4L3_As9GRes_OukZCpEgsbeOk8K-VoXLMzOZaTRr6EQ29vVKSkCPhGIVGy4NXOTbHZtI6w/s320/memorial_02.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5373322793278471426" /></a><br />Salto tem este nome por conta da existência de um desnivel no rio Tietê. Este "salto" foi retratado por vários artistas e recebeu a visita de vários ilustres (de Dom Pedro II a Debret). Lá na região da queda d'água, há o Complexo da Cachoeira. E lá, o Memorial do Tietê, contando a história do rio. Atrás dos vidros, um espetáculo triste: a cachoeira e a água espumando anormalmente por conta da poluição química. Parece ser meio tragicômico... o restante do complexo envolve um jardim de esculturas, uma ponte pênsil, a ilha dos Amores. Vistas lindíssimas de algo que temos que imaginar como limpo. O cheiro forte do rio, algo meio entre plástico e detergente, rendeu uma boa dor de cabeça. Espetáculo trágico sobre poluição. Educação ambiental pelo choque. Além disso, foi possível passear pelas construções históricas da cidade: a antiga fábrica de tecidos Brasital, convertida numa universidade; o museu da cidade, poucos objetos lidando com uma afetividade histórica e o parque Rocha Moutonnée.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK6bYKTFIPCYsMdJRuHJeX3d6sZL9z8qIRdhLSzOqpCEfcG622RVzsJOLb2j0jPtRTR1-K_beGM50nM60bF8dsHkcMJe86J4GaIC_sqmAE-80t4Rw4NsYU6YjtGyJ8Vf96qlFgIw/s1600-h/Parque%2520Rocha%2520Moutonnee%252001.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 211px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK6bYKTFIPCYsMdJRuHJeX3d6sZL9z8qIRdhLSzOqpCEfcG622RVzsJOLb2j0jPtRTR1-K_beGM50nM60bF8dsHkcMJe86J4GaIC_sqmAE-80t4Rw4NsYU6YjtGyJ8Vf96qlFgIw/s320/Parque%2520Rocha%2520Moutonnee%252001.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5373325432524867874" /></a><br /><br />O parque Rocha Moutonnée tem este nome por conta de uma rocha, tombada pelo patrimônio histórico-arqueológico, que prova que o Brasil passou por períodos de glaciação e ação de geleiras na região Sudeste na era de Gondwana.<br /><strong><br />DIA 2: Itú</strong><br />Itú em tupi significa "salto". Então o marco geográfico no Tietê foi o responsável pelo nome de duas cidades. Em Itú há muito mais história que em Salto. Mas é uma pena que tudo estivesse restrito a visitação. Dos lugares de destaque e que pude visitar, somente o Museu da Energia e a igreja matriz é que chamaram a atenção.<br /><br />O Museu Republicano estava fechado para restauro. O Espaço Cultural Almeida Jr. não abriu. E a Fábrica São Luiz foi um tanto decepcionante, assim como o Regimento Marechal Deodoro. Melhor voltar para Salto.<br /><br />E lá em Salto, prosseguimos com uma visita ao monumento a Nossa Senhora de Montserrat, padroeira da cidade. Segundo informes, é o maior monumento mariano no mundo e a segunda maior estátua religiosa do Brasil (ficando atrás apenas do Cristo Redentor).<br /><br />Logo ao lado, o parque de Lavras, onde se encontra a segunda usina hidrelétrica instalada no Estado. Lá, deu para ver mais nitidamente a espuma química formada nas águas do Tietê... O passeio se encerrou com uma boa empada frita, patrimônio cultural da cidade.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt2qa8o8Xdp0z405TCYCNBCFgwN6PXHBKt85cl4G-rh2F6ODpbelu3N1ysKE_ARb9VHMqHZTsGr3GBPDhnnZeJQ_2cri5tsQQtG6vGmd50tvx0TVjcQ-tGRhxKUz-C2AjKhzeXrQ/s1600-h/3743866626_fa274e2c7a.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 238px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt2qa8o8Xdp0z405TCYCNBCFgwN6PXHBKt85cl4G-rh2F6ODpbelu3N1ysKE_ARb9VHMqHZTsGr3GBPDhnnZeJQ_2cri5tsQQtG6vGmd50tvx0TVjcQ-tGRhxKUz-C2AjKhzeXrQ/s320/3743866626_fa274e2c7a.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5373335706989564338" /></a>Luizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5439632.post-29974607484363418072009-08-19T23:49:00.002-03:002009-08-20T00:16:11.624-03:00História e a produção de conhecimento<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNE4x0koAwCVhjm1vlJASfQzOysou44JpjasKRSXJH6dM0fOTAmQTkSiT6MvVA-B6AKfzXL1uEWLgw7LuuibLCp4uD2GHa_kuVZosKaug0VB3V5uBtAq6IwL_tjSn8UHYE29KNJA/s1600-h/untitled.bmp"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNE4x0koAwCVhjm1vlJASfQzOysou44JpjasKRSXJH6dM0fOTAmQTkSiT6MvVA-B6AKfzXL1uEWLgw7LuuibLCp4uD2GHa_kuVZosKaug0VB3V5uBtAq6IwL_tjSn8UHYE29KNJA/s320/untitled.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5371872971819418050" /></a><br />Já decidi... na próxima vez que eu for à livraria, ficarei atento aos livros do historiador Peter Burke. Confesso que pouco sabia a respeito dele e de suas opiniões e palavras.<br /><br />Hoje, participei de um seminário no qual ele foi um dos palestrantes. E, por tudo o que ouvi dele, de suas opiniões e da clareza de seu pensamento, fiquei tentado a conhecer um pouco mais. Sempre curti as abordagens multidisciplinares. E vi ali no que ele dizia algo que ia além da história. Envolvia antropologia, sociologia, ciência política, arquivologia...<br /><br />Ao falar de conceitos de memória, mostrou a importância do conhecimento informal. Falou das memórias oficiais e não-oficiais e das diferentes abordagens na construção do conhecimento histórico.<br /><br />E nisso, concordei em imediato com ele: a história se faz não apenas a partir dos registros oficiais. Afinal, registra-se apenas um ponto de vista ou a personalidade-líder. Em seu discurso, ele enfatiza a importância das contribuições daqueles que tradicionalmente não registram suas idéias.<br /><br />Ou como Brecht citou em seu poema "Perguntas de um operário letrado": <br /><br />Quem construiu Tebas, a das sete portas?<br />Nos livros vem o nome dos reis,<br />Mas foram os reis que transportaram as pedras?<br />Babilónia, tantas vezes destruida,<br />Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas<br />Da Lima Dourada moravam seus obreiros?<br />No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde<br />Foram os seus pedreiros? A grande Roma<br />Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem<br />Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio<br />Sò tinha palácios<br />Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida<br />Na noite em que o mar a engoliu<br />Viu afogados gritar por seus escravos.<br /><br />O jovem Alexandre conquistou as Indias<br />Sózinho?<br />César venceu os gauleses.<br />Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?<br />Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha<br />Chorou. E ninguém mais?<br />Frederico II ganhou a guerra dos sete anos<br />Quem mais a ganhou?<br /><br />Em cada página uma vitòria.<br />Quem cozinhava os festins?<br />Em cada década um grande homem.<br />Quem pagava as despesas?<br /><br />Tantas histórias<br />Quantas perguntasLuizhttp://www.blogger.com/profile/17328396867227717920noreply@blogger.com0