No blog Rosa que sana, da minha amiga mineira Rosana, encontrei no post de hoje uma descrição sobre duas atitudes que ela condena: a avareza e o calote.
Inspirado neste post dela, acabei me lembrando sobre uma lição recente que aprendi. Ultimamente estou meio "tao", no sentido de buscar o equilíbrio e ver que positivo e negativo são sempre necessários para se definirem.
Sabe aquele ditado do "nem oito nem oitenta"? Mais ou menos isso. Quem me conhece sabe que eu sempre busquei pelo equilíbrio e pela compreensão das diferenças. Mas mesmo para mim que sempre busquei isso, algumas coisas são difíceis de aceitar. Por que, por exemplo, deveria aceitar uma situação de "falta de dinheiro" como algo normal?
E lendo o post no Rosa que sana, lendo aquilo que a Rosana tinha para falar sobre avareza, lembrei de um livro que tinha visto há algum tempo atrás: A energia do dinheiro, de Glória Maria Garcia Pereira.
O livro não fala sobre formas de ganhar dinheiro. Pelo contrário, ele fala sobre a atitude das pessoas em relação ao dinheiro. E isso é o mais interessante.
Muito do que está escrito no livro, fala sobre equilíbrio: dar e receber são faces da mesma lei. Não se consegue nada se não aprendemos também a dar. Mais ou menos como se seguíssemos aquela lei de Lavoisier: "Na natureza, nada se cria, tudo se transforma". E a transformação vem justamente de se colocar a energia em movimento.
Então, antes de ser "muquirana", melhor tentar lembrar que se não se dá, também não se recebe. E aqui, vale a pena relembrar um outro velho ditado: "É dando que se recebe".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Pelo menos pra mim, dinheiro é consequência, não fim, muito menos meio. Se você faz o melhor por você e pelos outros, ele vêm. Mas eu sou romântica demais pra certas coisas, acho.
E brincando de ser um pouquinho mais "Muquirana", cuidado pra não dar o pulo maior que a perna! hihi
Ai, tô emocionada.... falou de mim, falou de mim.
gente, Rosa que sana sou eu...
ai, ai, precisava postar minha primeira sensação... agora vou lá ler tudimmmm.
Quero nem saber o que é, já tô me sentindo...
Ow, Luiz, cê falou tudo, eu estranho muitas vezes a forma com que as pessoas lidam com o dinheiro, com pouco, com muito. E daquilo lá que eu postei, na verdade, o que mais me aborreceu foi a avareza... É claro que eu mudei as personagens e o objeto do "emprestimo - que nem chegou a uma hora"... mas juro, foi verdade. E com valor pequeno mesmo, parecido com aquele, menor até...
Fiquei mais que bege, sem cor, quando ouvi: "e mais a CPMF".
É dando que se recebe. Sou feliz quanto a isso, recebo tanto, e tanto, porque soube dar, quando tinha e darei, quando melhorar, espero!
beijos. amei saber que cê me lê...
Postar um comentário