terça-feira, janeiro 10, 2006

Programas na Paulicéia

Depois de um bom tempo, resolvi passar o final de semana em Sampa. Para quem me conhece, sabe que há uma relação de amor muito grande entre eu e esta cidade. Mudei-me por vários motivos que não serão detalhados aqui mas fico sempre no namoro a distância com o ar cosmopolita da cidade.

Neste final de semana pude matar saudades... caminhar por lugares que queria, e melhor ainda que pude estar na companhia de pessoas legais.

Sabadão foi dia de conhecer o Salve Jorge!. Depois de várias tentativas frustradas (o local é sempre muuuito cheio e eu acabava indo para outros bares da região), pude curtir um almoço tranquilo ao lado do Cláudio e do Humberto. Um calabresa na chapa regada a muita água com limão (para mim) e cerveja (para os dois).

A sobremesa ficou por conta do Brigadeiro. Doceria fantástica e que descobri graças a Cynthia. Quem quiser ir para lá, fica na rua padre-alguma-coisa (não sei o nome certo) que é a ruazinha ao lado do bar Pirajá. Lá, não deixe de provar a torta de pêra com mel e castanhas e a torta de nutella. Para o Maurício, uma boa novidade! Salame de chocolate (o mesmo que é vendido no Suplicy) por preços mais baratos.

De lá, uma caminhada pelo Instituto Cultural Tomie Ohtake. Este é um espaço que me encanta. Bem versátil para boas exposições. A programação deste mês está ótima: gravuras e pôsteres do artista catalão Joan Miró e uma retrospectiva dos 50 anos do Teatro Oficina (aliás, descobri que José Celso Martinez Corrêa, Lima Duarte, Joanna Fomm, Antonio Fagundes e Ary Tolledo já fizeram parte deste grupo).

O dia terminou com uma leve caminhada pela FNAC Pinheiros. E entre livros e revistas, fiquei conversando durante um bom tempo com o Antonio.

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Domingo foi um dia corrido... mas curto bastante dias assim. Na hora do almoço, fui junto com minha irmã e o namorado dela provar o cachorro-quente do Black Dog. Para quem está com muuuita fome, vale a pena. O cachorro-quente é grande e repleto de ingredientes (o que é um inconveniente já que fica tudo caindo para fora do pão).

Na FNAC Paulista (ahhh... o que seria da minha vida sem a FNAC para estes pit-stops), ouvi os CDs da cantora Céu (gostei bastante), Naná Vasconcelos (bem interessante), Yamandú Costa (interessante mas acho que não compraria), Jards Macalé (não gostei) e Luis Tatit (também não gostei... talvez com outras pessoas cantando porque a voz dele me irrita).

De lá para o Centro Cultural Banco do Brasil. Era o último dia da exposição Ars Erotica e não queria perder. A exposição era interessante mas não me impressionou tanto. Os desenhos de Picasso com faunos e minotauros eram a melhor coisa da exposição. Hmmm... e também a Montagem feita pela Rosângela Rennó no cofre.

A outra exposição no CCBB chamou mais a minha atenção. Uma exposição sobre Henfil e sua obra. Adoro as tirinhas da Graúna e por isso, não pude deixar de ter boas risadas ao rever estes personagens.

Saindo de lá, uma passagem pelo Centro Cultural da Caixa. Lá duas exposições em destaque: Instrumentos musicais chineses (e me surpreende que a noção de musicalidade seja tão antiga para o gênero humano) e os 125 anos da imigração libanesa no Brasil.

Um telefonema do Murilo me levou para o Conjunto Nacional. Lá fui assistir pela primeira vez um filme no recém inaugurado Cine Bombril. O antigo Cinearte realmente ficou bem melhor... O filme escolhido foi Família Rodante. Filme argentino que fala sobre uma família em viagem para a região de Missiones e que ficam se confrontando em vários momentos. Eu não curti muito. Alguém disse que parecia um Big Brother registrando a viagem. Talvez seja essa a melhor definição.

Depois do filme, fomos para a Vila Madalena... E com a companhia da Zilda fomos apresentar a Vila para a Lillian e o Marco. José Menino, Bar do Sacha, Zepelim, Municipal, Posto 6, Salve Jorge!, Pero Vaz, Genésio, Quitandinha... todos lotados. Paramos no Feira Moderna. Lá pude provar um milk-shake de açaí (bom!!) e um sanduíche de churrasco.

Para comer algo mais tarde, fomos para a recém inagurada Pizza Huta da rua dos Pinheiros. Serviço precário e pizza demorada. Ainda bem que estávamos bem entretidos na conversa.

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