Alexander Calder era um engenheiro, conhecia muito a respeito de cálculos, já tinha noção sobre centro de gravidade e sabia também sobre as máquinas e o funcionamento delas, sabia dissecá-las como ninguém, em porcas, parafusos e engrenagens.
Alexander Calder tinha um espírito brincalhão e criativo, e no meio da frieza da máquina, encontrou formas de fazer com que pedaços de metal e roldanas e fios elétricos se convertessem em seres que ressoavam diretamente em nossas memórias de infância.
Bem, e depois de tudo isso, talvez você ainda se pergunte: "Mas quem era Alexander Calder?". Pois bem, para aqueles que não conhecem o trabalho do artista plástico, que foi "padrinho" dos artistas neoplasticistas paulistanos, existe uma chance de ver algumas de suas obras agora na exposição que acontece na Pinacoteca do Estado.
Calder foi o inventor do móbile. Sim, ele foi quem criou a estrutura do móbile (depois tão difundido naqueles enfeites sobre os berços de bebês). E foi um dos precursores da chamada arte cinética, aquela que incorpora o movimento como integrante da obra.
Para mim, a mostra não está tão destacada quanto aconteceu com a recente exposição das obras do Henry Moore, mas como eu nunca tinha visto uma peça do Calder tão próxima, foi bem interessante.
Senti-me meio criança vendo aqueles móbiles. Deslumbrado com as cores primárias e aquele equilíbrio precário das peças. E até arrisquei ficar soprando para as peças apenas para vê-las se mexendo.
E talvez seja este mesmo o espírito de uma obra de arte... fazer a gente sentir algo, transportar-nos para um outro mundo e fazer refletir.
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2 comentários:
Ai, eu adoro catavento, eu quero um catavento... eu quero um catavento...
Já viu criança pedir??
entao...
Vim ver se tinha outro brinquedinho...rs
E também porque eu AMO digitar aquelas letrinhas que tô vendo lá embaixo...rs
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