segunda-feira, outubro 22, 2007

Lady Chatterley


Tenho deixado de dormir para poder fazer tanta coisa que desejo fazer... Será que o corpo cobrará o preço em algum momento? Bem, ir dormir todos os dias da semana passada às 2h00 para acordar às 6h00 tem algo quase masoquista.

Será que uma hora eu redescubro que o prazer de uma boa noite de sono é maior do que o prazer que tenho fazendo tudo o que tenho feito?

Neste domingo, minhas horas de sono foram roubadas pelo meu desejo de ir conferir um filme na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

No domingo, acordei cedo para colocar leituras em dia, ler e-mails, escrever algo neste cantinho virtual, almoçar com a família, ir encontrar amigos numa happy hour e enfim, ir ao cinema conferir um filme da Mostra Internacional.

Surpresa... o filme durava quase 3 horas. Quando vi, já passava da meia-noite e eu ainda estava ali na sala do cinema conferindo "Lady Chatterley", filme dirigido por um francês e baseado no polêmico livro do inglês D. H. Lawrence.

A história é simples... fala sobre a descoberta de si e do prazer, fala sobre a descoberta do sentimento de amor e sobre os conflitos de posições distintas. Lady Chatterley trata com delicadeza sobre todos estes assuntos ao falar de uma aristocrata inglesa casada com um ex-combatente de guerra paraplégico.

Lady Chatterley redescobre o desejo ao ver o guarda-caça da propriedade se banhando. Redescobre o prazer, redescobre o próprio sentimento de amor através de um início de luxúria. Quem disse que sexo não pode também revelar amor?

Apesar de longo, o filme tem o ritmo adequado para se mergulhar na alma de cada um dos personagens. Seja Lady Chatterley, seja Parkin, o guarda-caça que nesta transformação consegue superar a rudeza e expressar seus sentimentos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Mais um pra eu assistir! Ando dormindo pouco também. Agora, os contextos sexuais inexistem... rss

Mariana Alcântara disse...

ah adorei esse filme, é apaixonante, ver como os personagens conseguem mergulhar dentro deles e se redescobrirem. Às vezes nem notamos que certos sentimentos estão mortos, até descobrirmos que podemos sentí-los novamente.