Sempre me interessei por várias coisas... sempre quis viver um pouco de tudo. E mesmo que os outros digam que algo é chato ou legal, prefiro ir conferir e tirar eu mesmo as minhas conclusões.
Este meu interesse plural acaba me levando a situações bem distintas. Neste feriado, houve algo destes contrastes.
Num dia, fui ao circo. Ao lado do Memorial da América Latina, uma tenda armada em vermelho, contrastando com o branco do concreto pintado de Niemeyer. Trapezistas, malabaristas, palhaços, música... Tive por companhia, um amigo mais novo, destes que tem o olhar constante de descoberta que acomete as crianças. Um programa divertido.
No dia seguinte, fui a uma apresentação de ópera: "Elektra" de Strauss. Desta vez, figurino diferente (ma non troppo) e companhias diferentes. Meus amigos mais velhos estavam ali curtindo a música e a movimentação cênica e a orquestra. E eu, desta vez, parecia fazer o papel da criança com olhar de descoberta.
O que mais curto nisso tudo é a transição. Sentir que tudo isso sou eu e ao mesmo tempo não é. Saber que posso estar em qualquer coisa e me adaptar a qualquer situação. Viver a pluralidade é um exercício bem divertido.
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3 comentários:
Concerteza! Viver na mesma frequência sempre é que é chato. É interessante explorar nossos sentimentos em situações tão diferentes, tem todo o meu apoio!
Luiz, você foi à Ópera e não me chamou??? Estou indignadaaaa!
Como trocar de caras!
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