"Segundo Elisabeth Kubler-Ross, experiências com a morte podem ser descritas em 5 estágios: negação (e/ou isolamento), raiva, barganha, depressão e aceitação. Esse modelo ficou conhecido como “Modelo de Kübler-Ross”.
- A negação/isolamento são mecanismos de defesas temporários do ego contra a dor psíquica diante da morte;
- O ego, não conseguindo manter a negação, dá espaço para o sentimento de raiva acompanhado de inveja e ressentimento.
- A pessoa, vendo que negação e raiva não resolveu, passa a barganha. Principalmente conversando com Deus.
- Negar não adiantou. Nem se revoltar. Nem tentar negociar. Então a pessoa entra em depressão. É quando se percebe a realidade.
- E por fim, quando vê que não tem jeito mesmo, a pessoa aceita.
Estes cinco estágios da morte são chamados por mim de os cinco estágios. Retiro o “da morte” por que acredito que os cinco estágios pode ser aplicado a tudo.
Um exemplo divertido: Acordar numa segunda-feira.
1. Negação: “O que? Já ta tocando? Mas não tá na hora! Ainda é cedo! O despertador não pode estar certo!”
2. Raiva: “Droga de despertador! Despertador estúpido! Vagabundo!”
3. Barganha: “Só mais cinco minutos…”
4. Depressão: “Oh droga… ir trabalhar… de novo… naquela empresa… não aguento mais…”
5. Aceitação: “É né!? Talvez eu termine aquele relatório hoje…”
Adoro brincar com os cinco estágios e provar que eles realmente se aplicam em tudo.
Onde mais vocês vêem estes cinco estágios?"
Pensei, pensei e cheguei a uma situação em que se aplica também o modelo de Kubler-Ross: ligar ou não ligar para aquele seu interesse romântico?
1. Negação: “Não vou ligar. Por que eu tenho que ligar?”
2. Raiva: “Desgraçado! Por que ele não liga?”
3. Barganha: “Hmmmm... talvez esteja sem créditos no celular. Talvez a bateria tenha acabado. Será que está numa área sem sinal?”
4. Depressão: “Por que estou ainda insistindo nisso? Ele nem gosta mesmo de mim. Mas também, quem é que gostaria de mim?”
5. Aceitação: “Quer saber... melhor ligar logo e perguntar se a gente se encontra hoje”