Pois é... enfim, completando mais um ciclo. Chegando aos 31 anos. Confesso que com menos crises que no ano passado. Muita gente me parabenizando, de pessoas que não conheço muito bem a amigos de longa data.
É bom pensar que nesta correria do dia a dia, as pessoas ainda páram e dedicam alguns minutos para te desejar "parabéns". Na medida do possível, responderei todos os scraps e e-mails.
O dia do aniversário foi tranquilo... normal, talvez até demais. No final do dia, um jantar em São Paulo com a minha família.
E logo algumas horas depois, na madrugada do dia 15, estava a caminho do Rio de Janeiro. Resolvi não fazer grandes festas neste ano e pude curtir as comemorações do meu aniversário ao lado de amigos no Rio de Janeiro.
Não é a primeira vez que comemoro meu aniversário em outras terras. Lembrei-me que há 5 anos atrás, nesta mesma época, estava circulando pela Europa e no dia do meu aniversário, estava em Salzburgo.
Mas esta viagem ao Rio foi muito especial e pude curtir alguns programas inusitados.
Logo no primeiro dia, fui ao Espaço Cultural da Marinha. Uma visita a um submarino-museu, o S Riachuelo, e um passeio no rebocador Laurindo Pitta pela baía de Guanabara. Um passeio interessante (e barato... apenas R$4,00) para curtir o melhor do Rio: o visual.
De lá, fomos caminhar um pouco pelo Centro. No CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil, uma exposição sobre futebol. Definitivamente, não sou um daqueles brasileiros típicos. Não curto futebol nem embarco na histeria coletiva da Copa do Mundo.
No Paço Imperial, uma exposição sobre Paradoxos na arte contemporânea. Confesso que não entendo a arte contemporânea. Alguns dizem que não tem o que se entender, mas apenas sentir. Mesmo assim, não sinto também nada em relação a arte contemporânea. Soa sempre um universo hermético para mim.
A noite do primeiro dia foi de comemoração de aniversário. Eram 3 geminianos na mesa... então já dá pra ver que o papo foi muuuuito animado. risos. Eu e mais duas amigas (que também fizeram aniversário nestes dias). O evento foi um jantar simples no restaurante Siri da Barra. Uma ótima pedida... porções generosas e preços acessíveis. Come-se muito e paga-se um valor justo. Muitas risadas regadas a pastéizinhos de camarão e um maravilhoso risoto de frutos do mar.
Uma boa noite de sono e o dia seguinte foi de mais passeios. Logo pela manhã, pegar o bonde na Lapa para Santa Teresa. A região da Lapa e Santa Teresa lembra muito a região Pinheiros - Vila Madalena em Sampa. Na Lapa, muitos bares. Em Santa Teresa, também bares e muitas lojinhas de artesanato. Ares boêmios.
Em Santa Teresa, descobrimos os doces portugueses da Alda Maria. Comi muuuuito: toucinho do céu, bem-casados, pastel de nata, pastel de Santa Clara... É claro que depois deste festival gastronômico, a solução era queimar calorias andando pelas ruas do bairro.
Curti muito Santa Teresa. E de repente, chegamos na escadaria Seladon... algo semelhante aos muros da Vila Madalena. Cacos de cerâmica e criatividade.
Passamos pelos Arcos da Lapa, vi o Circo Voador e a Fundição Progresso. Descobri que no Circo Voador aconteceria um show do Pedro Luís e a Parede no sábado. Vontade de adiar a volta para conferir. Mas ficou mesmo na vontade.
O resto do dia foi em Petrópolis. A cidade imperial foi meio decepcionante para mim. A casa de Santos Dumont não apresenta nada de mais... melhor conferir mesmo o design de Santos Dumont na exposição aqui em Sampa (risos). O Museu Imperial peca pela falta de tato dos funcionários e da pobreza nos serviços.
O que ficou claro para mim nesta visita a Petrópolis foi que a idade Média devia ser algo insuportavelmente malcheiroso. risos. Cheiro nauseante de cocô de cavalo pelas ruas...
O melhor de Petrópolis foi encontrado em Itaipava. No meio da fome do dia inteiro, encontramos o Aldeia Brasil. Um local que vendia comida nordestina (sim, é isso mesmo) e com um atendimento impecável. Garçons simpáticos e prestativos. Uma atenção rara de se encontrar no Rio.
No final da noite, fomos pegar um casal de amigos na Rodoviária. E voltamos para a Barra. Hora de recarregar as baterias par ao último dia.
Sono além do previsto e uma chuvinha chata pela manhã no sábado. Céu um pouco nublado... Fomos curtir o café da manhã no Bistropical, na Barra da Tijuca. Local inusitado que reúne um garden center, loja de artesanato e restaurante.
De lá, para o Alto da Boa Vista. Uma última visão do Rio antes da volta... e a vista foi lá na Vista Chinesa. Uma boa forma de me despedir do Rio.
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