No livro "A educação pela espada" li uma frase que dizia: "A empresa é um grande dojô". E pensando bem, o mundo corporativo realmente é muito semelhante ao mundo de confrontos dos samurais. Tudo isso, é claro, uma guerra pelo poder.
Quando assisti "Memórias de uma gueisha", vi um mundo de disputa por poder também. Só que desta vez entre mulheres. E é interessante ver o quanto as disputas são mais "políticas" mas nem por isso menos eficientes. Uma boa lição também se fizermos uma analogia ao mundo corporativo.
O filme em si é uma produção muito bem feita. Boa fotografia, boa direção de arte, interpretações corretas e uma história regular. A história chega a fascinar por perscrutar um pouco mais do mundo secreto das gueishas (não, elas não são prostitutas como geralmente se pensa. São damas de companhia e, segundo a narração "uma obra de arte ambulante").
As atrizes estão impecáveis, detalhando o mundo de movimentos delicados e sussurros traiçoeiros. Ziyi Zhang (de "Herói", "O tigre e o dragão", "O clã das adags voadoras") faz Chiyo, uma criança vendida para uma casa de gueishas e que se torna a gueisha Sayuri sob a orientação de Kameha (papel de Michelle Yeoh, também de "O tigre e o dragão") e enfrentando a concorrência de Hatsumomo (Gong Li, impecável como sempre).
Uma pena que o filme se perca na parte final... mas deve ser mania de Hollywood para deixar o filme mais palatável.
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