segunda-feira, dezembro 26, 2005

Sobre milkshake, ceia de Natal e flores partidas

Um post rápido para falar sobre 3 assuntos:

* Encontrei o Cláudio (depois de um loooongo tempo) e pudemos conversar bastante. Fazia muito tempo que a gente não conseguia achar um tempinho para jogar conversa fora e foi bem gratificante. Ele chegou de uma temporada de um mês em Buenos Aires e voltou cheio de novidades. Aliás, obrigado pela lembrança. Adorei as xícaras. O encontro foi no General Prime Burger.

Ultimamente tem acontecido uma proliferação de hamburguerias. O General Prime Burger é uma destas casas que vendem hambúrgueres com pretensões de torná-lo um prato mais sofisticado. O hambúrguer é muito bom. Uma pena que seja grande demais para o tamanho da minha mordida e, comer com garfo e faca faz com que se perca boa parte do charme de um hambúrguer.

Fique com o fantástico milkshake de nutella com castanhas. Imperdível!!!


* Adoro a ceia de Natal pelo simples motivo de que é uma das poucas ocasiões em que consigo me dedicar inteiramente a minha família. Gosto muito de estar em contato com os preparativos de uma festividade restrita para a família (também no sentido restrito... pais e filhos e só... nada de tios, tias e primos e avós). Algo tranquilo e que reforça muito dos laços que temos. Minha mãe, como sempre, fez vários pratos: lombo recheado (delicioso... vale a pena esperar um ano inteiro só para comer isso), lagarto com molho de cogumelos, arroz gome com alga e bardana, sushis... Eu fiquei encarregado da salada de maionese. Risos.


* Flores partidas é o mais novo filme de Jim Jarmusch. Trata sobre solidão e sobre deslocamento em relação a própria vida. Bill Murray faz o papel de Don Johnston (sim, há vários trocadilhos com o galã Miami Vice Don Johnson), um executivo que recebe uma carta anônima dizendo que ele é pai de um garoto de 19 anos. Por conta da insistência do amigo, vai em busca das ex-namoradas para saber quem poderia ser a mãe de seu filho.

Um filme com um sabor amargo de solidão. Um filme que gera risadas involuntárias sobre uma situação cheia de drama. E um Bill Murray com cara de tédio no filme inteiro (lembra tanto aquele personagem de Encontros e desencontros).

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