Estive em Sampa novamente de quinta a sábado. E fico contente porque meus dias em Sampa sempre são bem ocupados com eventos e, principalmente, encontros com amigos.
Quinta-feira
Dia de cortar o cabelo... nada muito radical, apenas deixá-lo um pouco repicado e com menos volume. Depois, o programa foi um encontro com pessoas que não via há muito tempo.
O local do encontro foi decidido pela Luciana: pizzaria Veridiana, na rua José Maria Lisboa.
Fui junto com o Maurício e a Zilda e fomos os primeiros a chegar. O grande choque inicial foi com a imponência do local. Eu com uma simples calça jeans e camiseta e, logo na entrada um grande piano Steinway. Realmente um local para impressionar.
Fomos para o andar de baixo (por fora nem se imagina que o local seja tão espaçoso assim) e aguardamos os outros.
A Mari chegou logo em seguida. Gosto muito de encontrá-la... quando a encontro sempre rola aquela troca de boas energias. A Luluzinha e o Ricardo chegaram logo depois.
Muita conversa e pouca pizza (sim, porque uma simples pizza de mussarella chegava a exorbitantes R$36,00).
Sexta-feira
Dia de tour por Sampa. Primeiro uma reunião lá na região da Berrini, com direito a parada no shopping D&D. Lá estava rolando a exposição de todas as vacas da Cow Parade. Pelo visto era a última parada antes do leilão.
De lá, como chegar até Perdizes? Fácil, fácil... com apenas R$2,10 você pode pegar o trem na Marginal Pinheiros na estação Berrini. Desce na estação Cidade Universitária e pega a ponte Orca para a estação de metrô Vila Madalena. E, de lá pode pegar outra ponte Orca para a estação Barra Funda e já estará bem próximo de Perdizes (uma caminhada de 20 minutos).
Em Perdizes, fui encontrar a Cynthia. Ficamos conversando até a chegada da Rosana e de lá fomos para o bar A Lapinha, na rua Coriolano. O bar sempre está na lista de melhores bares do concurso Boteco Boêmia. E para quem vai lá, não pode deixar de provar um dos escondidinhos. Eu experimentei um escondidinho de carne-seca com purê de abóbora. Por que "escondidinho"? É que o refogado (no meu caso de carne-seca) fica escondido embaixo da camada de purê.
Da Lapa para Perdizes novamente. Comer um doce na Ofner da Cardoso de Almeida. Lá bebi um cha verde acompanhando uma cestinha de gianduia e creme de avelãs. Muuuuito bom. O Antônio juntou-se a nós e conversamos um pouco.
De Perdizes para os Jardins. O Antônio me convenceu a acompanhá-lo num jantar lá no Ritz. É claro que não comi nada. Apenas acompanhei-o e fiquei conversando com ele e o Jorge. O Ritz estava vazio quando chegamos mas foi lotando e lotando... até ficar muito barulhento e enfumaçado. Saímos de lá e fomos para um café. O eleito foi o Café Suplicy.
Dos Jardins para a Vila Madalena. Até tinha uma festa para ir no Canto Madalena mas optei por ficar mais sossegado e fiquei conversando com a Zilda no apartamento dela. Ficamos em conversa até às 2h00. Depois de um dia agitado assim, fui direto para casa dormir porque o dia seguinte reservava mais.
Sábado
Às 9h00 estava na Vila Madalena, para encontrar a Zilda. Fomos tomar café da manhã na Saint-Etienne. E de lá, andar pelas vizinhanças para ver casas e apartamentos.
Encontramos um casal de amigos da Zilda (a Vera e o Claus, um dinamarquês que é uma figura muito legal...). Fomos para um almoço no Galinhada do Bahia.
É um lugar meio... como posso dizer... folclõrico. Fica na região do Pari, atrás do estádio do Canindé. Uma espécie de favela-chic. Ou seria melhor dizer, uma favela que foi ficando com ares "cult"? Foi uma experiência e tanto. Provei coisas que jamais imaginaria comer algum dia: maxixe (uma espécie de pepino espinhento cozido), carne-seca com mandioca frita, farofa de milho com feijão de corda, baião de dois, carneiro cozido, galinha a cabidela e, é claro, a galinhada (com direito a algo estranho e redondo no meu prato, que depois descobri que era uma espécie de ovo da galinha que ainda não tinha se formado inteiramente). Come-se muito pagando pouco (como só bebi uma garrafa de água, paguei R$18,00).
O dia de hoje foi repleto de experiências... e curti bastante a descoberta. Aliás, vc sabe que adoro coisas novas, não é? Não sei se voltaria para lá mas pelo menos já posso dizer com conhecimento de causa que não comeria carneiro cozido novamente. Risos.
Do Pari para Santos. Sim, depois de tanta coisa, fui assentar todas as memórias no recesso do meu lar. A Zilda resolveu descer para Santos e aproveitei a carona. Acabei não indo ao cinema como queria ter feito mas tudo bem... fica para a próxima.
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