Recebi de uma amiga os links para estas duas animações em flash. Pelo o que eu entendi, cada uma destas animações foi feita para campanhas específicas.
A primeira, "Themeatrix", faz uma sátira com toda o mundo descrito na trilogia de filmes Matrix. Uma sátira com uma campanha de conscietização: aqui seria algo na linha "os pequemos produtores" contra o "grande vilão do agrobusiness", tudo isso com um porco, uma vaca e uma galinha.
Ficou curioso? Clique aqui e veja:
http://www.themeatrix.com/
O segundo vídeo é "Storewars", uma outra sátira e desta vez com a mitologia de StarWars. Desta vez, a Força está com os alimentos orgânicos. Divertido!
http://www.storewars.org/flash/index.html
terça-feira, novembro 29, 2005
domingo, novembro 27, 2005
Eu confesso...
Sim, eu confesso... fui assistir a "Harry Potter e o cálice de fogo" ontem no cinema. Ok, ok, ok. Podem dizer: "Mas você curte filmes europeus e asiáticos, como pôde ir assistir um filme de Harry Potter?".
E confesso mais... assisti a todos os filmes da série Harry Potter. E gostei de todos.
Quer saber o porquê? Por que eu adoro (e sempre gostei) de fantasia. Vibrava com aqueles filmes que envolviam personagens fantásticos e aventuras. Lembro das viagens de Simbad e das aventuras de Hércules. Curtia cada elemento mitológico colocado ali.
Torci muito e vibrei bastante quando enfim, um filme de fantasia foi premiado pelo Oscar (para quem não se lembra, foi "O senhor dos anéis: o retorno do rei").
E estou ansiosamente esperando por "As crônicas de Nárnia".
Sempre curti as possibilidades de se ver uma outra realidade, de se ver um mundo paralelo, um mundo mais fantástico. E com estes filmes, simplesmente dou asas à minha imaginação.
Ah... se eu gostei deste Harry Potter? Gostei sim. Achei um filme bem feito, divertido em vários momentos e com um toque meio amargo. Os personagens estão crescendo e provando um pouco mais de alguns momentos confusos e amargos.
Acho que estou devaneando demais...
E confesso mais... assisti a todos os filmes da série Harry Potter. E gostei de todos.
Quer saber o porquê? Por que eu adoro (e sempre gostei) de fantasia. Vibrava com aqueles filmes que envolviam personagens fantásticos e aventuras. Lembro das viagens de Simbad e das aventuras de Hércules. Curtia cada elemento mitológico colocado ali.
Torci muito e vibrei bastante quando enfim, um filme de fantasia foi premiado pelo Oscar (para quem não se lembra, foi "O senhor dos anéis: o retorno do rei").
E estou ansiosamente esperando por "As crônicas de Nárnia".
Sempre curti as possibilidades de se ver uma outra realidade, de se ver um mundo paralelo, um mundo mais fantástico. E com estes filmes, simplesmente dou asas à minha imaginação.
Ah... se eu gostei deste Harry Potter? Gostei sim. Achei um filme bem feito, divertido em vários momentos e com um toque meio amargo. Os personagens estão crescendo e provando um pouco mais de alguns momentos confusos e amargos.
Acho que estou devaneando demais...
quarta-feira, novembro 23, 2005
Páginas amarelas
Sim, eu leio as páginas amarelas da Veja. Volta e meia sempre surgem algumas entrevistas bem interessantes. Resolvi comprar a Veja desta semana, apesar de não estar gostando muito desta fase da revista... Cadê o jornalismo imparcial?
Enfim, comprei a revista e fui direto ver o entrevistado nas páginas amarelas. Desta vez, o entrevistado é o inglês John Gray, pensador inglês e professor da London School of Economics.
A entrevista destila um certo ar de desesperança na espécie humana e no futuro do planeta. Algo como uma luz lançada para trazer a tona muitas reflexões. Vale a pena dar uma lida na íntegra da entrevista.
Mas, só pra dar um gostinho, vou colocar aqui alguns trechos:
* Se o homem é uym animal como outro qualquer, como nossa espécie chegou a dominar o mundo?
O homem é um sucesso evolutivo: desenvolveu uma linguagem sofisticada, uma incrível capacidade de construir ferramentas e de registrar e transmitir uma memória cultural. Alguns grandes primatas também detêm algumas dessas habilidades. A diferença é que nenhum deles atingiu o nível alcançado pelos humanos. Some-se a essa habilidade uma extrema ferocidade - que também não é característica única de nossa espécie - e temos aí as condições que permitiram ao homem tornar-se a espécie dominante do planeta. Mas é um engano pensar que o homem tenha conquistado a Terra. Somos a espécie dominante simplesmente porque eliminamos grande parte da biosfera. E, ao fazermos isso, geramos condições pouco promissoras para nossa própria sobrevivência. O poder que temos sobre o meio ambiente não nos dá o controle sobre ele. O homem tem muito poder, a ponto de destruir a Amazônia, mas não o poder de recompor a mata rapidamente. Ora, se você não tem o poder de redesenhar a biosfera, então não tem o controle sobre o planeta. Assim, acho praticamente impossível que se concretize a previsão de que a população humana chegue aos 8 ou 9 bilhões de pessoas daqui a cinquenta ou sessenta anos, vivendo em certo nível de prosperidade, sem que se desestabilize a ecologia do planeta. Calculo que, daqui a um século, a população mundial terá encolhido bastante. E essa queda poderá se dar de duas maneiras: uma seria pelo declínio da taxa de fertilidade, como já acontece em países como Japão e Itália. Outra, por meio de guerras, doenças e pelos efeitos deletérios das mudanças climáticas. Se eu tivesse de apostar, apostaria na segunda opção. Seja como for, o sucesso do homem no planeta é real, mas extremamente precário e muito mais curto que o de outras espécies, como os dinossauros, que dominaram o planeta por milhões e milhões de anos. Pode acabar muito em breve.
* Qual é o papel da religião hoje?
Quem gosta de religião se aproxima mais da poesia do que da ciência. A religião ocidental tem se intimidado por rivalizar com a ciência. mas a ciência diz respeito ao poder, não dá um sentido à vida - isso é função da religião.
* O senhor diria que existem religiões que conflitam menos com a ciência?
Religiões não-antropocêntricas, como o taoísmo, parecem mais próximas do mundo que nos é apresentado pelo que há de mais avançado na ciência contemporânea. E, porque pregam uma certa modéstia sobre o lugar dos seres humanos no esquema das coisas, essas religiões são mais capazes de promover a felicidade. No entanto, recomendo também algumas filosofias ocidentais, como o epicurismo. O grande poema A natureza das coisas, de Lucrécio, é um antigo guia para viver feliz num mundo em que o homem não é a figura central.
* Para o leitor, seu livro pode deixar um certo sabor de desesperança. Qual é a saída? Ou não há saída?
Leve sua vida da maneira mais bela e inteligente possível, pois o destino da Terra não está sobre seus ombros. A necessidade de acreditar que o futuro será melhor é uma ilusão. A felicidade não vem daí, mas de aceitar a nossa natureza animal, que, ao contrário das crenças, é imutável.
Enfim, comprei a revista e fui direto ver o entrevistado nas páginas amarelas. Desta vez, o entrevistado é o inglês John Gray, pensador inglês e professor da London School of Economics.
A entrevista destila um certo ar de desesperança na espécie humana e no futuro do planeta. Algo como uma luz lançada para trazer a tona muitas reflexões. Vale a pena dar uma lida na íntegra da entrevista.
Mas, só pra dar um gostinho, vou colocar aqui alguns trechos:
* Se o homem é uym animal como outro qualquer, como nossa espécie chegou a dominar o mundo?
O homem é um sucesso evolutivo: desenvolveu uma linguagem sofisticada, uma incrível capacidade de construir ferramentas e de registrar e transmitir uma memória cultural. Alguns grandes primatas também detêm algumas dessas habilidades. A diferença é que nenhum deles atingiu o nível alcançado pelos humanos. Some-se a essa habilidade uma extrema ferocidade - que também não é característica única de nossa espécie - e temos aí as condições que permitiram ao homem tornar-se a espécie dominante do planeta. Mas é um engano pensar que o homem tenha conquistado a Terra. Somos a espécie dominante simplesmente porque eliminamos grande parte da biosfera. E, ao fazermos isso, geramos condições pouco promissoras para nossa própria sobrevivência. O poder que temos sobre o meio ambiente não nos dá o controle sobre ele. O homem tem muito poder, a ponto de destruir a Amazônia, mas não o poder de recompor a mata rapidamente. Ora, se você não tem o poder de redesenhar a biosfera, então não tem o controle sobre o planeta. Assim, acho praticamente impossível que se concretize a previsão de que a população humana chegue aos 8 ou 9 bilhões de pessoas daqui a cinquenta ou sessenta anos, vivendo em certo nível de prosperidade, sem que se desestabilize a ecologia do planeta. Calculo que, daqui a um século, a população mundial terá encolhido bastante. E essa queda poderá se dar de duas maneiras: uma seria pelo declínio da taxa de fertilidade, como já acontece em países como Japão e Itália. Outra, por meio de guerras, doenças e pelos efeitos deletérios das mudanças climáticas. Se eu tivesse de apostar, apostaria na segunda opção. Seja como for, o sucesso do homem no planeta é real, mas extremamente precário e muito mais curto que o de outras espécies, como os dinossauros, que dominaram o planeta por milhões e milhões de anos. Pode acabar muito em breve.
* Qual é o papel da religião hoje?
Quem gosta de religião se aproxima mais da poesia do que da ciência. A religião ocidental tem se intimidado por rivalizar com a ciência. mas a ciência diz respeito ao poder, não dá um sentido à vida - isso é função da religião.
* O senhor diria que existem religiões que conflitam menos com a ciência?
Religiões não-antropocêntricas, como o taoísmo, parecem mais próximas do mundo que nos é apresentado pelo que há de mais avançado na ciência contemporânea. E, porque pregam uma certa modéstia sobre o lugar dos seres humanos no esquema das coisas, essas religiões são mais capazes de promover a felicidade. No entanto, recomendo também algumas filosofias ocidentais, como o epicurismo. O grande poema A natureza das coisas, de Lucrécio, é um antigo guia para viver feliz num mundo em que o homem não é a figura central.
* Para o leitor, seu livro pode deixar um certo sabor de desesperança. Qual é a saída? Ou não há saída?
Leve sua vida da maneira mais bela e inteligente possível, pois o destino da Terra não está sobre seus ombros. A necessidade de acreditar que o futuro será melhor é uma ilusão. A felicidade não vem daí, mas de aceitar a nossa natureza animal, que, ao contrário das crenças, é imutável.
terça-feira, novembro 22, 2005
Pedra Grande - Atibaia
Neste final de semana fui conferir as paisagens da Pedra Grande em Atibaia. Dizem que a Pedra Grande é o melhor local para a prática de vôo livre. Não duvido... Depois de uma longa estrada de terra, chega-se num platô enorme na rocha.
A placa indicava uma altura de 1.450m. Wow!!! E olha que eu morro de medo de altura... sei lá sinto uma vertigem quando chego perto de locais distantes do chão firme.
Pudemos subir em várias pedras espalhadas aqui e ali... uma formação bem curiosa, parecendo até meio montado. Corredores entre paredões de rochas, fendas e árvores nascendo solitárias nestas mesmas fendas. Musgos e líquens espalhados na rocha e pequenas poças escavadas que originaram jardins na rocha.
Sobre tudo isso um céu meio nublado e o vento fustigando meus cabelos e o sol que de repente saía de trás das nuvens para lançar alguns momentos daquele calor dourado sobre a pele. Sensações gostosas. Um lugar para se descobrir.
quarta-feira, novembro 16, 2005
Coisas úteis que deveriam ensinar para a gente em algum momento
Eu aprendi muitas coisas na escola. Aprendi sobre sujeito, predicado e objetos diretos. Aprendi sobre matriz e derivadas, sobre números irracionais e raiz quadrada, sobre logaritmos e potenciação. Aprendi sobre mitocôndrias e a converter Celsius em Fahrenheit, sobre a tabela periódica e "liberdade, igualdade e fraternidade".
Gostaria de ter aprendido coisas mais úteis. Gostaria de saber o que se diz para um grande amigo que acabou de ter o coração partido por uma grande decepção. Gostaria de saber o que fazer quando a impotência te atinge quando sabe que alguém muito querido precisa de sua ajuda e você está a meio mundo de distância.
Gostaria que me explicassem como fazer para superar uma frase inadvertidamente arremessada por seu grande amor e que te faz sangrar na mente. Uma frase boba como "Acho que não estamos mais em sintonia" ou "Ainda gosto de você mas há coisas que me desagradam".
Gostaria que tivessem dito para mim o que falar para alguém que acabou de perder um ente querido. Nunca soube o que dizer para alguém que estivesse doente ou num velório. Sempre preferi o silêncio que mascarava minha ignorância.
Gostaria que tivessem explicado para mim que nem sempre os outros vão entender suas intenções nem que por mais que você faça e deseje, nem sempre será querido pelas pessoas. Por que? Ainda não descobri.
Estou ainda aprendendo muita coisa neste mundo...
Gostaria de ter aprendido coisas mais úteis. Gostaria de saber o que se diz para um grande amigo que acabou de ter o coração partido por uma grande decepção. Gostaria de saber o que fazer quando a impotência te atinge quando sabe que alguém muito querido precisa de sua ajuda e você está a meio mundo de distância.
Gostaria que me explicassem como fazer para superar uma frase inadvertidamente arremessada por seu grande amor e que te faz sangrar na mente. Uma frase boba como "Acho que não estamos mais em sintonia" ou "Ainda gosto de você mas há coisas que me desagradam".
Gostaria que tivessem dito para mim o que falar para alguém que acabou de perder um ente querido. Nunca soube o que dizer para alguém que estivesse doente ou num velório. Sempre preferi o silêncio que mascarava minha ignorância.
Gostaria que tivessem explicado para mim que nem sempre os outros vão entender suas intenções nem que por mais que você faça e deseje, nem sempre será querido pelas pessoas. Por que? Ainda não descobri.
Estou ainda aprendendo muita coisa neste mundo...
domingo, novembro 13, 2005
Por que eu gosto de cinema?
Dei uma olhadinha nos meus últimos posts e eles praticamente falam das minhas impressões sobre os filmes que assisti. E me questionei de uma coisa: por que será que eu gosto tanto de cinema?
Talvez curta pela magia da sala escura e do processo catártico que ocorre lá dentro. É algo muito maior do que assistir filmes. Filmes podem ser vistos na TV ou numa fita de vídeo ou num DVD. Na sala de cinema, há toda uma entrega. A sua atenção fica focada no filme. A tela grande revela cores e nuances que a telinha não mostra. A sala escura cria um ambiente de imersão nas imagens. O som te envolve por todos os lados e há uma viagem para dentro da história, para dentro do filme.
Li no blog Spoiler, um blog dedicado a cinema, uma frase que me impressionou por revelar algo que é realmente verdadeiro para mim:
"Cada filme que assisto me renova e me atiça a ver mais e mais, unindo sonho e realidade em duas horas e pouco de projeção. Às vezes saio dançando, outras enxugando lágrimas, outras p. da vida com o mundo. Às vezes gosto mais, às vezes menos. Às vezes volto para assistir de novo, outras preferia não tê-lo visto (mas foi necessário ver para dizê-lo). Sim, admiro fotografia, interpretação, cenários, mas a viagem na qual o filme te carrega é o mais importante, seja ele de que tipo, gênero ou diretor for" - Marcelo Batalha
Talvez curta pela magia da sala escura e do processo catártico que ocorre lá dentro. É algo muito maior do que assistir filmes. Filmes podem ser vistos na TV ou numa fita de vídeo ou num DVD. Na sala de cinema, há toda uma entrega. A sua atenção fica focada no filme. A tela grande revela cores e nuances que a telinha não mostra. A sala escura cria um ambiente de imersão nas imagens. O som te envolve por todos os lados e há uma viagem para dentro da história, para dentro do filme.
Li no blog Spoiler, um blog dedicado a cinema, uma frase que me impressionou por revelar algo que é realmente verdadeiro para mim:
"Cada filme que assisto me renova e me atiça a ver mais e mais, unindo sonho e realidade em duas horas e pouco de projeção. Às vezes saio dançando, outras enxugando lágrimas, outras p. da vida com o mundo. Às vezes gosto mais, às vezes menos. Às vezes volto para assistir de novo, outras preferia não tê-lo visto (mas foi necessário ver para dizê-lo). Sim, admiro fotografia, interpretação, cenários, mas a viagem na qual o filme te carrega é o mais importante, seja ele de que tipo, gênero ou diretor for" - Marcelo Batalha
quinta-feira, novembro 10, 2005
"Tudo acontece em Elizabethtown" & "A noiva-cadáver"
Elizabethtown - Acho que nunca tinha visto um filme tão positivo quanto este. Uma verdadeira lição de otimismo e de como a vida pode realmente ser mais leve e mais gostosa. E nunca vi uma personagem que refletisse tanto meus pontos de vista e minhas atitudes quanto a Claire (construída brilhantemente pela Kirsten Durst). Ficam algumas frases do filme, que deveriam sempre ser fixados em local sempre visível:
"A tristeza é o caminho mais fácil pois basta nos resignarmos".
"A tristeza virá. Então, aceite-a, abrace-a e depois descarte-a".
Quer lições mais importantes do que esta?
O filme poderia passar por uma espécie de Jerry Maguire, onde o fracasso mostra outros aspectos da vida. O fracasso aqui é protagonizado por Drew (Orlando Bloom) ao desenvolver um grande fracasso de vendas que rende a empresa na qual trabalha um prejuízo de quase US$1 bilhão.
Ao mesmo tempo, perde a namorada e recebe a notícia de que o pai morreu. Muita tragédia ao mesmo tempo. O elemento catalisador da mudança vem na figura da comissária de bordo Claire.
Uma comédia romântica que tem a rara capacidade de não ser totalmente piegas nem cair no drama fácil. Um filme para se assistir e sair bem da sala, querendo nos fazer "reservar um tempo para dançar sozinho e acenando com uma das mãos".
O outro filme que assisti foi The corpse bride de Tim Burton. Eu já tinha gostado bastante de O estranho mundo de Jack. E gostei bastante desta nova incursão do Tim Burton na animação.
Um filme com personagens sombrios mas com tintas coloridas. O mundo dos mortos parece ser tão mais descomplicado e livre que o dos vivos. O mundo dos vivos é cinzento em contraposição ao mundo dos mortos que fervilha em chamas vermelhas e peles azuis dos mortos.
Historinha simples, no qual muitas das conclusões podem ser descobertas de antemão. Eu pelo menos, já imaginava que o final seria aquele... Mas competente para uma tarde de diversão.
quinta-feira, novembro 03, 2005
Mostra Internacional de Cinema
Há algo de loucura em eventos como a Mostra. Uma loucura que acomete os cinéfilos... quem em sã consciência enfrentaria filas gigantescas e que ainda conseguem manter vivas as esperanças diante de tanta atribulações para conseguir UM INGRESSO DE CINEMA?
Isso é algo que só se vê mesmo no Mostra Internacional.
Não vou me excluir do meio destes loucos. Nesta Mostra consegui conferir 3 filmes... o melhor de tudo: gostei de todos os filmes que assisti.
O primeiro já foi comentado anteriormente aqui neste blog e era um filme alemão do cineasta Werner Herzog chamado Além do azul selvagem.
O segundo foi um filme do cineasta americano Todd Solonz. Para quem nunca ouviu falar nele, recomendo fortemente que assistam os filmes anteriores. Em todos, há um cuidado em contar histórias de pessoas comuns em situações medíocres, num cotidiano "perfeito" e ao mesmo tempo patético. Uma visão cáustica da mediocridade. Tudo isso temperado com neuroses e desajustamentos sociais.
O filme dele que assisti na Mostra era Palindromes. Um filme que consegue tratar de gravidez na adolescência, aborto, religião e pedofilia de forma irônica. O nome Palindromes não foi escolhido ao acaso. O nome da personagem principal (Aviva) é um palíndromo. E o nome de outros personagens também. Todos parecem viver vários sobressaltos e retornar ao ponto inicial.
O terceiro filme foi o melhor de todos. 2046 do chinês Wong Kar-Tai. Quer saber sobre o processo de superação do fim de uma paixão? Quer ver os maiores astros do cinema chinês (Gong Li, Tony Leung, Maggie Cheung, Ziyi Zhang)? Quer ver um filme que casa imagem e música de forma magistral? Então não perca 2046.
O que é 2046? 2046 é o número do quarto de hotel onde Mr. Chow encontra as mulheres que cruzaram sua vida depois da paixão terminada. 2046 é o nome do romance que Mr. Chow escreve. 2046 é um lugar no tempo-espaço onde as memórias esquecidas podem ser resgatadas.
Isso é algo que só se vê mesmo no Mostra Internacional.
Não vou me excluir do meio destes loucos. Nesta Mostra consegui conferir 3 filmes... o melhor de tudo: gostei de todos os filmes que assisti.
O primeiro já foi comentado anteriormente aqui neste blog e era um filme alemão do cineasta Werner Herzog chamado Além do azul selvagem.
O segundo foi um filme do cineasta americano Todd Solonz. Para quem nunca ouviu falar nele, recomendo fortemente que assistam os filmes anteriores. Em todos, há um cuidado em contar histórias de pessoas comuns em situações medíocres, num cotidiano "perfeito" e ao mesmo tempo patético. Uma visão cáustica da mediocridade. Tudo isso temperado com neuroses e desajustamentos sociais.
O filme dele que assisti na Mostra era Palindromes. Um filme que consegue tratar de gravidez na adolescência, aborto, religião e pedofilia de forma irônica. O nome Palindromes não foi escolhido ao acaso. O nome da personagem principal (Aviva) é um palíndromo. E o nome de outros personagens também. Todos parecem viver vários sobressaltos e retornar ao ponto inicial.
O terceiro filme foi o melhor de todos. 2046 do chinês Wong Kar-Tai. Quer saber sobre o processo de superação do fim de uma paixão? Quer ver os maiores astros do cinema chinês (Gong Li, Tony Leung, Maggie Cheung, Ziyi Zhang)? Quer ver um filme que casa imagem e música de forma magistral? Então não perca 2046.
O que é 2046? 2046 é o número do quarto de hotel onde Mr. Chow encontra as mulheres que cruzaram sua vida depois da paixão terminada. 2046 é o nome do romance que Mr. Chow escreve. 2046 é um lugar no tempo-espaço onde as memórias esquecidas podem ser resgatadas.
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