quinta-feira, novembro 10, 2005

"Tudo acontece em Elizabethtown" & "A noiva-cadáver"



Elizabethtown - Acho que nunca tinha visto um filme tão positivo quanto este. Uma verdadeira lição de otimismo e de como a vida pode realmente ser mais leve e mais gostosa. E nunca vi uma personagem que refletisse tanto meus pontos de vista e minhas atitudes quanto a Claire (construída brilhantemente pela Kirsten Durst). Ficam algumas frases do filme, que deveriam sempre ser fixados em local sempre visível:

"A tristeza é o caminho mais fácil pois basta nos resignarmos".

"A tristeza virá. Então, aceite-a, abrace-a e depois descarte-a".

Quer lições mais importantes do que esta?

O filme poderia passar por uma espécie de Jerry Maguire, onde o fracasso mostra outros aspectos da vida. O fracasso aqui é protagonizado por Drew (Orlando Bloom) ao desenvolver um grande fracasso de vendas que rende a empresa na qual trabalha um prejuízo de quase US$1 bilhão.

Ao mesmo tempo, perde a namorada e recebe a notícia de que o pai morreu. Muita tragédia ao mesmo tempo. O elemento catalisador da mudança vem na figura da comissária de bordo Claire.

Uma comédia romântica que tem a rara capacidade de não ser totalmente piegas nem cair no drama fácil. Um filme para se assistir e sair bem da sala, querendo nos fazer "reservar um tempo para dançar sozinho e acenando com uma das mãos".

O outro filme que assisti foi The corpse bride de Tim Burton. Eu já tinha gostado bastante de O estranho mundo de Jack. E gostei bastante desta nova incursão do Tim Burton na animação.

Um filme com personagens sombrios mas com tintas coloridas. O mundo dos mortos parece ser tão mais descomplicado e livre que o dos vivos. O mundo dos vivos é cinzento em contraposição ao mundo dos mortos que fervilha em chamas vermelhas e peles azuis dos mortos.

Historinha simples, no qual muitas das conclusões podem ser descobertas de antemão. Eu pelo menos, já imaginava que o final seria aquele... Mas competente para uma tarde de diversão.

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