domingo, julho 17, 2005

Não entendo muita coisa que acontece por aí.

O Delúbio Soares admite que o PT tinha uma verba não registrada no caixa do partido. Mas ao que parece, só ele sabia disso.

O SPFC ganha um inédito tricampeonato da Libertadores da América mas vemos torcedores do tipo vencedor quebrando e saqueando lojas na avenida Paulista (forma estranha de comemorar).

E mesmo nas coisas mais banais... ontem fui com minha família para um restaurante aqui de Santos e, nunca vi um estabelecimento que tem como finalidade atender bem os clientes, deixar tanto a desejar. A ponto de alguém só receber o prato pedido depois que todos na mesa já acabaram de comer.

Há alguma coisa estranha por aí. Será que sou eu que sou exigente demais ou que me indigno demais com tudo o que acontece? Será que deveria me entorpecer um pouco mais para não ter que ficar tão consternado com o que vejo?

Dizem que o pior cego é aquele que não quer ver. Será mesmo? Parece tão mais sofrido você ser um ds poucos que vêem demais...

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Acabei de voltar da pré-estréia de O castelo animado, o mais novo desenho do Studio Ghibli.

O que é o Studio Ghibli? O Studio Ghibli seria o equivalente a uma Disney japonesa e, com uma mistura de roteiros com ingredientes oníricos (quase lisérgicos), animação tradicional e primorosa, nos entrega filmes maravilhosos como A viagem de Chihiro, Princesa Mononoke e Túmulo dos vagalumes.

Em O castelo animado, resgato um pouco daquela criança que torce pelo final feliz. É bom sonhar com finais felizes. Talvez sonhar e ter esperança neles. E acreditar por pouco tempo que seja, que tudo pode ser consertado.

Mas vamos ao filmes... o desenho conta a história de Sofie, uma jovem que parece ter amadurecido cedo demais. Trabalha numa chapelaria para ajudar no negócio criado pelo pai e pensa muito mais nos outros do que nela mesma.

Um dia, o caminho dela cruza com o do feiticeiro Haru. Ahh sim, vale mencionar que neste mundo que lembra ma Europa medieval mas com artefatos como aviões e couraçados de guerra saídos direto da prancheta de Moebius ou de Gaudí, a magia existe de forma cotidiana.

Sofie é enfeitiçada e de repente, se vê transformada numa velha de 90 anos. A partir daí, busca pela cura e vai ao encontro de Haru em seu castelo animado (que parece uma fortaleza com pernas mecânicas). No castelo, envolve-se mais com a história de Haru e conhece o Cabeça de Nabo, um demônio do fogo e um aprendiz.

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