Muita pouca coisa acontecendo nestes últimos dias. Uma apresentação de um grupo de dança moderna, uma festa de formatura e muita leitura sobre direito.
Na quarta passada, fui dormir anestesiado com os bailarinos do grupo Quasar. Juro que não entendo nada de dança moderna, não consigo entender aqueles corpos se jogando no chão e rolando pelo palco. Mas admiro o controle e a técnica. Eu, nos meus chutes no tae-kwon-do, quase não tenho controle do movimento. Uma vez iniciado, não consigo pará-lo até chegar ao fim. Os bailarinos não... eles conseguem paralisar um movimento ao meio, controle perfeito do corpo. Deve ser ótimo ter este conhecimento do próprio corpo... Acho que vou fazer dança. risos.
O espetáculo tinha o nome "Só tinha de ser com você" e tinha como trilha sonora as músicas do disco Elis e Tom. Música de qualidade e interpretações dissonantes em certa medida, consonantes em outras ocasiões.
Dizem que foi eleito o melhor espetáculo de dança de 2005. Bem, digo que foi uma experiência válida. E por este meu passeio no mundo da dança, então já consegui ver apresentações do grupo Quasar, do ballet Stagium, do Cisne Negro e do Balé da Cidade de São Paulo. Dos grandes grupos brasileiros, falta apenas conferir alguma coisa do grupo Corpo. Quem sabe um dia...
terça-feira, março 28, 2006
segunda-feira, março 20, 2006
Águas da Amazônia
Algumas rapidinhas:
* Na semana passada foi aniversário do meu grande amigo Maurício. Creio que, depois do Eduardo, seja o meu amigo com mais anos de convivência (e lá se vão quase 13 anos). Parabéns, dear friend.
* E foi também aniversário da minha amiga Stephania. Parabéns, Sté. Valeu a comemoração... uma feijoada acompanhada de chorinho. Maurício e Renata, thanks pela companhia. Veruska e Fábio, foi muito bom reencontrá-los (e quando vamos conferir as fotos do Canadá?).
* Por que eu sempre imagino que sabia mais contabilidade nos tempos da faculdade do que agora? Bem, é sempre bom reaprender muita coisa.
* Pra que tanto mau humor, Zilda? Não se preocupe. A gente volta lá na Marguerita só pra comer uma pizza juntos, ok?
* E acho que descobri que tenho amigas com várias personalidades. Pelo menos no Orkut, o pessoal tem dado vazão aos seus vários eus... risos.
* Dr Murilo, emergência na Prainha Branca! Espero que o susto já esteja superado. Que nenhum trauma tenha ficado e que as cicatrizes não sejam tantas. Aliás, está pronto para a próxima aventura? Mas pode deixar... da próxima vez a gente procura um lugar longe das pedras.
* Perdi a exibição de Marcas da violência na semana retrasada. E agora, na semana passada perdi a exibição de Mistérios da carne. Será que desta vez vou conseguir conferir O mercador de Veneza no cineminha da praia?
* Lugares que conheci: Fazenda Café (em Moema... lugar citado pela Cynthia e que contou com as presenças ilustres da própria, do Maurício, da Renata e da Káhtia).Ahhh... a dica é o sorvete caseiro de café.
* Pessoas que conheci: sempre é bom conhecer gente nova... Foi um prazer conhecê-los: Adriana, Cristian, Miguel, Agnaldo e Léo (no CNA), Patrícia (na Foco), Karin (na casa do Antônio).
* Na sexta passada fui conferir uma apresentação do grupo Uakti. Sempre tinha ouvido o nome mas nunca tinha ouvido música alguma deles. Vale a pena. Foi uma grata surpresa. Os músicos criam seus próprios instrumentos e fazem música instrumental de qualidade. Já até fizeram parcerias com Philip Glass, Milton Nascimento, Samuel Rosa (do Skank)...
* E foram lançados os novos CDs da Marisa Monte. Mas R$40,00 cada um!!!! Adoro a Marisa Monte mas por este preço... Não é a toa que a pirataria anda a solta. Escutei algumas faixas na FNAC. De "Universo ao meu redor", gostei de Três letrinhas. E de "Infinito particular", gostei de A primeira pedra.
* Na semana passada foi aniversário do meu grande amigo Maurício. Creio que, depois do Eduardo, seja o meu amigo com mais anos de convivência (e lá se vão quase 13 anos). Parabéns, dear friend.
* E foi também aniversário da minha amiga Stephania. Parabéns, Sté. Valeu a comemoração... uma feijoada acompanhada de chorinho. Maurício e Renata, thanks pela companhia. Veruska e Fábio, foi muito bom reencontrá-los (e quando vamos conferir as fotos do Canadá?).
* Por que eu sempre imagino que sabia mais contabilidade nos tempos da faculdade do que agora? Bem, é sempre bom reaprender muita coisa.
* Pra que tanto mau humor, Zilda? Não se preocupe. A gente volta lá na Marguerita só pra comer uma pizza juntos, ok?
* E acho que descobri que tenho amigas com várias personalidades. Pelo menos no Orkut, o pessoal tem dado vazão aos seus vários eus... risos.
* Dr Murilo, emergência na Prainha Branca! Espero que o susto já esteja superado. Que nenhum trauma tenha ficado e que as cicatrizes não sejam tantas. Aliás, está pronto para a próxima aventura? Mas pode deixar... da próxima vez a gente procura um lugar longe das pedras.
* Perdi a exibição de Marcas da violência na semana retrasada. E agora, na semana passada perdi a exibição de Mistérios da carne. Será que desta vez vou conseguir conferir O mercador de Veneza no cineminha da praia?
* Lugares que conheci: Fazenda Café (em Moema... lugar citado pela Cynthia e que contou com as presenças ilustres da própria, do Maurício, da Renata e da Káhtia).Ahhh... a dica é o sorvete caseiro de café.
* Pessoas que conheci: sempre é bom conhecer gente nova... Foi um prazer conhecê-los: Adriana, Cristian, Miguel, Agnaldo e Léo (no CNA), Patrícia (na Foco), Karin (na casa do Antônio).
* Na sexta passada fui conferir uma apresentação do grupo Uakti. Sempre tinha ouvido o nome mas nunca tinha ouvido música alguma deles. Vale a pena. Foi uma grata surpresa. Os músicos criam seus próprios instrumentos e fazem música instrumental de qualidade. Já até fizeram parcerias com Philip Glass, Milton Nascimento, Samuel Rosa (do Skank)...
* E foram lançados os novos CDs da Marisa Monte. Mas R$40,00 cada um!!!! Adoro a Marisa Monte mas por este preço... Não é a toa que a pirataria anda a solta. Escutei algumas faixas na FNAC. De "Universo ao meu redor", gostei de Três letrinhas. E de "Infinito particular", gostei de A primeira pedra.
segunda-feira, março 13, 2006
A magia do cinema
Na semana passada tive a oportunidade de reviver em certo grau, a magia dos primórdios do cinema. No SESC aconteceu uma mini-mostra chamada "3 momentos do cinema japonês": três filmes de diferentes épocas para dar uma pequena visão da produção cinematográfica japonesa.
Fomos, eu e o Gwa, assistir ao primeiro filme. O nome do filme é Taki no shiraito (A feiticeira das águas) e foi dirigido por Kenji Mizoguchi (mais tarde redescoberto e cultuado pelo cinema ocidental).
O filme é de 1933 e é considerado a obra-prima da fase silenciosa do cinema de Mizoguchi. Sim, é um filme mudo. E em preto-e-branco, of course.
O charme deste experiência reside justamente no fato de ser um filme mudo. Para a exibição, a Fundação Japão, organizadora do evento, resolveu recriar a forma de exibição destes tipos de filme tal qual ocorriam no Japão.
Então, apesar de ser mudo, o filme teve o acompanhamento musical de duas instrumentistas (uma na percussão com os tradicionais taikos e outra no shamisen, um instrumento de cordas) e a participação de um benshi.
O que é benshi? Benshi é uma espécie de narrado. Mas diferentemente dos dubladores, onde cada dublador faz apenas a vez de uma personagem e falam por turnos, o benshi interpreta todos os personagens em cena e faz também a narração.
Curtimos bastante a experiência e confesso que me diverti bastante. Quanto a história do filme, é algo bem típico daquela época: amores desencontrados, com várias tragédias pontuando a história.
Fomos, eu e o Gwa, assistir ao primeiro filme. O nome do filme é Taki no shiraito (A feiticeira das águas) e foi dirigido por Kenji Mizoguchi (mais tarde redescoberto e cultuado pelo cinema ocidental).
O filme é de 1933 e é considerado a obra-prima da fase silenciosa do cinema de Mizoguchi. Sim, é um filme mudo. E em preto-e-branco, of course.
O charme deste experiência reside justamente no fato de ser um filme mudo. Para a exibição, a Fundação Japão, organizadora do evento, resolveu recriar a forma de exibição destes tipos de filme tal qual ocorriam no Japão.
Então, apesar de ser mudo, o filme teve o acompanhamento musical de duas instrumentistas (uma na percussão com os tradicionais taikos e outra no shamisen, um instrumento de cordas) e a participação de um benshi.
O que é benshi? Benshi é uma espécie de narrado. Mas diferentemente dos dubladores, onde cada dublador faz apenas a vez de uma personagem e falam por turnos, o benshi interpreta todos os personagens em cena e faz também a narração.
Curtimos bastante a experiência e confesso que me diverti bastante. Quanto a história do filme, é algo bem típico daquela época: amores desencontrados, com várias tragédias pontuando a história.
sábado, março 04, 2006
Capote, Crash e o Oscar
Quem me conhece, sabe que sempre tento assistir os filmes indicados ao Oscar. Sei lá... gosto de poder opinar tendo conhecimento de causa. risos.
Ok, ok. Há exceções. Juro que "Munique", mais recente filme de Spielberg, não conseguiu me atrair para uma conferência. Estou cansado de ver filmes sobre o Holocausto, os pobres judeus sofrendo nas mãos dos nazistas, o movimento sionista, o desdobramento com o povo palestino, etc., etc., etc. Então, não fiquei muito a fim de passar 3 horas no cinema para conferir "Munique". E talvez por motivos semelhante, também não quis conferir "Paradise now" (filme representando a Palestina na categoria melhor filme estrangeiro e que tem como personagens principais, homens-bomba).
Os últimos filmes concorrentes a Oscar que assisti foram "Capote" e "Crash".
"Capote" é bem feito mas não consegui simpatizar com a personagem. A caracterização do ator Philip Seymor Hoffman está muito boa mas, o filme era um pouco denso para este período light que estou vivendo. É interessante porque mostra o nascimento de um livro ("In cold blood") e mostra o trabalho de pesquisa que ele, Truman Capote, realizou. Achei a persona Truman Capote muito antipática. Não consegui criar uma empatia, estabelecer uma identificação. Achei os meios dele para obter as coisas um tanto maquiavélicas. Muita manipulação, confidências usadas como moeda de troca, discursos de amizade totalmente falsos, palavras aveludadas para criar intimidade e obter algo em benefício próprio.
A Catherine Keener está muito bem no filme. Ela faz o papel de Harper Lee, a escritora de "To kill a mocking bird", e faz as vezes de Grilo Falante para o Truman Capote, o papel da consciência que ele parece não ter.
"Crash" foi um filme que estreou faz um tempo. Passou despercebido, ficou em poucas salas, saiu de cartaz e voltou depois das indicações recebidas. O elenco conta com bons atores: Sandra Bullock, Brendan Fraser, Matt Dillon, Ryan Philippe...
É uma pena que o filme tenha passado despercebido. Sabe aqueles filmes do Robert Altman que contam várias pequenas histórias com milhares de personagens que acabam se cruzando em algum momento? O filme tem esta estrutura. E versa maravilhosamente bem sobre preconceitos raciais e atitudes de intolerância.
No fogo cruzado, vão tiros para todos os lados: brancos, negros, latinos, orientais, árabes. Um filme que definitivamente vale a pena ser visto.
Agora partindo para meus palpites para o Oscar e quem eu gostaria que ganhasse.
* Melhor ator: Dos 5 indicados, consegui conferir o trabalho de 4. Acho que quem ganha vai ser o Philip Seymour Hoffman. Ele compõe muito bem a personagem de Truman Capote. Não posso negar que gostei muito do Ennis del Mar de Heath Ledger e gostaria muito que ele ganhasse. Uma atuação corajosa e bem feita.
* Melhor atriz: E das 5 indicadas, nesta categoria só conferi a atuação de 1. Reese Whiterspoon. Ela está bem em "John & June" e talvez ganhe. Não posso falar das outras porque não conferi.
* Melhor diretor: Ang Lee. Sempre gostei dos trabalhos dele. E vou torcer bastante pelo bom trabalho que ele desenvolveu em Brokeback mountain.
* Melhor filme: A minha torcida é por Brokeback mountain. Mas se ganhar "Crash" também vai ser bem merecido.
Ok, ok. Há exceções. Juro que "Munique", mais recente filme de Spielberg, não conseguiu me atrair para uma conferência. Estou cansado de ver filmes sobre o Holocausto, os pobres judeus sofrendo nas mãos dos nazistas, o movimento sionista, o desdobramento com o povo palestino, etc., etc., etc. Então, não fiquei muito a fim de passar 3 horas no cinema para conferir "Munique". E talvez por motivos semelhante, também não quis conferir "Paradise now" (filme representando a Palestina na categoria melhor filme estrangeiro e que tem como personagens principais, homens-bomba).
Os últimos filmes concorrentes a Oscar que assisti foram "Capote" e "Crash".
"Capote" é bem feito mas não consegui simpatizar com a personagem. A caracterização do ator Philip Seymor Hoffman está muito boa mas, o filme era um pouco denso para este período light que estou vivendo. É interessante porque mostra o nascimento de um livro ("In cold blood") e mostra o trabalho de pesquisa que ele, Truman Capote, realizou. Achei a persona Truman Capote muito antipática. Não consegui criar uma empatia, estabelecer uma identificação. Achei os meios dele para obter as coisas um tanto maquiavélicas. Muita manipulação, confidências usadas como moeda de troca, discursos de amizade totalmente falsos, palavras aveludadas para criar intimidade e obter algo em benefício próprio.
A Catherine Keener está muito bem no filme. Ela faz o papel de Harper Lee, a escritora de "To kill a mocking bird", e faz as vezes de Grilo Falante para o Truman Capote, o papel da consciência que ele parece não ter.
"Crash" foi um filme que estreou faz um tempo. Passou despercebido, ficou em poucas salas, saiu de cartaz e voltou depois das indicações recebidas. O elenco conta com bons atores: Sandra Bullock, Brendan Fraser, Matt Dillon, Ryan Philippe...
É uma pena que o filme tenha passado despercebido. Sabe aqueles filmes do Robert Altman que contam várias pequenas histórias com milhares de personagens que acabam se cruzando em algum momento? O filme tem esta estrutura. E versa maravilhosamente bem sobre preconceitos raciais e atitudes de intolerância.
No fogo cruzado, vão tiros para todos os lados: brancos, negros, latinos, orientais, árabes. Um filme que definitivamente vale a pena ser visto.
Agora partindo para meus palpites para o Oscar e quem eu gostaria que ganhasse.
* Melhor ator: Dos 5 indicados, consegui conferir o trabalho de 4. Acho que quem ganha vai ser o Philip Seymour Hoffman. Ele compõe muito bem a personagem de Truman Capote. Não posso negar que gostei muito do Ennis del Mar de Heath Ledger e gostaria muito que ele ganhasse. Uma atuação corajosa e bem feita.
* Melhor atriz: E das 5 indicadas, nesta categoria só conferi a atuação de 1. Reese Whiterspoon. Ela está bem em "John & June" e talvez ganhe. Não posso falar das outras porque não conferi.
* Melhor diretor: Ang Lee. Sempre gostei dos trabalhos dele. E vou torcer bastante pelo bom trabalho que ele desenvolveu em Brokeback mountain.
* Melhor filme: A minha torcida é por Brokeback mountain. Mas se ganhar "Crash" também vai ser bem merecido.
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