Lembro de ter lido em algum lugar esta frase: A história é o relato dos vencedores. Talvez seja a verdade porque quase não sabemos nada da história do continente africano nem de pessoas da própria América Latina.
Neste final de semana assisti um filme interessante por oferecer uma visão incomum de fatos históricos já pisoteados ao extremo no cinema: a Segunda Guerra Mundial.
Porém, ao invés de focar no ponto de vista dos americanos (como já fez Hollywood tantas vezes - vide O resgate do soldado Ryan, Além da linha vermelha, Pearl Harbor...), este filme apresenta a visão dos alemães.
Em A queda - os últimos dias de Hitler, mostra-se justamente isso: os últimos dias de Hitler no bunker, quando Berlim já estava sendo tomada pelos soviéticos.
Mostra toda a política de bastidores, a histeria coletiva, o fanatismo quase religioso com que alguns alemães seguiam o Führer, uma Eva Braun que aprecia movida por um Prozac poderosíssimo.
As críticas não foram muito favoráveis (aposto que os críticos eram todos judeus e não gostaram deste retrato mais humanizado de Hitler) mas, neste caso é melhor ignorar as críticas.
O ator Bruno Ganz (que já fez um anjo em Asas do Desejo do Wim Wenders) encarna um Hitler com trejeitos que não se imaginava. O mais interessante é pensar que tudo isso que foi mostrado na tela é baseado em depoimentos reais.
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