Uma das coisas boas de santos é o Cinearte Posto 4. O espaço não é lá grandes coisas mas, a programação... filmes excelentes de várias cinematografias.
Hoje fui lá conferir um filme chinês chamado Passagem azul. O filme é de uma suavidade e ritmo típicos de filmes humanistas. Não há choros convulsivos nem garagalhadas histéricas. Tudo segue muito num ritmo normal, num ritmo comum a todos nós.
Ao ver na tela a história de uma adolescente num processo de auto-descoberta, vejo o quanto a adolescência é uma fase dolorosa. Relembro muita coisa e vejo que a dor psíquica envolvida no processo de se descobrir e de crescer é enorme.
Descobrir-se é necessário mas, machuca muito. Crescer é doloroso mas inevitável.
O filme valeu por trazer a tona tantas lembranças e reflexões. Não é um filme que faz chorar nem que faz rir. É um filme que te faz lembrar. Só isso. Mas mesmo isso já é bastante coisa.
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