E o Rio de Janeiro continua lindo... se o patrimônio histórico do Rio fosse preservado como o de Buenos Aires e, se o povo de lá fosse tão civilizado quanto nuestros hermanos porteños. Não haveria concorrência neste canto de cá do hemisfério sul.
DIA 1
Partida pela madrugada. Sono, muito sono. Dirigir no Rio é se deparar com indicações de trânsito estranhas e vias mal-sinalizadas. Até que não me perdi tanto para chegar na casa da Rê. Primeira parada: marina da Glória. Um visual que não tinha visto ainda da baía de Copacabana. Almoço no centro, lá na rua do Rosário, num restaurante português: Casual. O prato? Cozido português. Caminhada pelas ruas até chegar ao Museu Nacional de Belas Artes. A exposição temporária do Marc Chagall está simplesmente imperdível. Poucas telas, muitas gravuras. E cores e muita poesia. Na exposição de longa duração, nada de Vitor Meirelles nem muita coisa do século XVIII ou XIX. Dos anos 20 em diante. Próxima parada: Casa França-Brasil. O prédio da antiga alfândega abriga instalação de Iole de Freitas. De lá, para o vizinho CCBB que contou com boas horas de percurso: exposição 1 - um escultor pernambucano cujo nome não me lembro; exposição 2 - moedas e notas e a história do dinheiro; exposição 3 - a história do Banco do Brasil através das suas instalações; exposição 4 - Regina Silveira e seu trabalho com sombras e ausências; exposição 5 - Argentina Hoy. Final do dia com um jantar no Big Polis Sucos. Eu fiquei com um suco de kiwi com clorofila e hortelã que estava muito bom.
DIA 2
Brunch no Balada Mix. Com direito a leituras preguiçosas do jornal de domingo. Passeio pelo Museu do Açude. Acervo deslumbrante e jardins que merecem uma visita num dia de sol. A garoa constante não casava com aquele cenário. Instalações de Helio Oiticica, Lygia Pape, Iole de Freitas, Nuno Ramos, José Resende, Anna Maria Maiolino. Passeio de carro pelo tempo nublado. Vista chinesa. Nada além de muitas nuvens no horizonte. Jardim Botânico e reminescências da infância do Julio por conta do Xou da Xuxa e do teatro Phoenix. Vislumbre rápido do Maracanã. Um banho quente e um jantar no Recreio dos Bandeirantes no Kaçuá. Caldinho de sururu e bobó de camarão. Finalizando com um frozen yogurt de chá verde com amora, morango e granola.
DIA 3
Café da manhã em Ipanema no Colher de pau. Algo rápido e leve para seguir nos passeios. Corcovado e o Cristo Redentor. Será que o fato de ser agora uma das novas 7 maravilhas do mundo influenciou no aumento da visitação? Muita gente, muita gente. E isso tudo apesar do tempo nublado que não permitiu que se visse muita coisa. Para dizer adeus, o Rio permitiu um vislumbre rápido de si. No almoço, um filé à Osvaldo Aranha no Caravela do Visconde, em Botafogo. Perdidos para sair da cidade. Alguma confusão e depois, pé na estrada.
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