E minha primeira vez com Gerald Thomas não foi tão assustadora quanto imaginava. Sempre ouvi pessoas falando que não entendiam nada, que não curtiam, que não gostavam...
O que percebi foi que assistir uma peça do Gerald Thomas é menos teatro e mais experiência. Há algo estranho ali... senti um pouco como vendo um programa TV Pirata só que no teatro.
Muito nonsense, um oceano inteiro de referências, metalinguagem até dizer chega e críticas sendo disparadas o tempo todo. A metralhadora de críticas do Gerald Thomas não pára. E sobra para todos os lados: Israel, George W. Bush, Zidane, Chacrinha, Auschwitz, Jesus Cristo e os comedores de foie grais.
E sendo assim, procure não entender absolutamente nada. Apenas devaneie no confessionário de Thomas. Difícil somente acompanhar todas as referências regurgitadas: beluga e sevruga, foie-gras e Estrasbugo, 11 de setembro e Madrid, Harold Pinter, o filho da Glória e do Reinaldo, Chacrinha, Roberto Carlos (o jogador, não o cantor), Jorge Luís Borges e as metáforas, Ancinav.
Enfim, apenas delire junto com o nonsense.
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