quinta-feira, setembro 22, 2005

A gente é o que come?



Sempre falaram que a gente é o que come (ouvi esta frase principalmente de alguns vegetarianos). Ultimamente, tenho acompanhado uma série de programas feito pelo chef inglês Jamie Oliver sobre a qualidade nutricional das merendas escolares inglesas.

Muita pizza, batata-frita e gordura saturada. Crianças que desde cedo aprendem a não provar novos sabores e que chamam de cebola um maço de aspargos. Pais relapsos que para poupar tempo, usam e abusam de comidas industrializadas e pré-prontas (diga-se macarrão instantâneo e pizza).

No programa, o chef inglês recebe como desafio mudar o cardápio da merenda de uma escola tendo um parco orçamento. O engraçado é ver que legumes e verduras custam muita mais do que um pacote de biscoitos recheados. Acho que por isso que os mais obesos são os mais pobres.

Num outro exercício, ele pede para crianças identificarem frutas e legumes. Os resultados são desanimadores. Ninguém sabe o que é um morango ou uma cebola (se ainda fosse para diferenciar uma chicória de uma rúcula, tudo bem... nem eu sei diferenciar muito bem as duas). Mas ao mostrar o logotipo de redes de fast-food, as crianças respondem corretamente em uníssono. Lembra muito o que foi explorado por Morgan Spurlock em Supersize me (documentário fantástico).

Tendo visto esta e outras, resolvi fazer uma pequena experiência... vou adotar uma dieta restrita. Se somos aquilo que comemos, será que se eu mudar minha alimentação vou sentir alguma diferença?

Vamos ver...

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