
“Ao andar contigo,
eu ria à toa, a música já tinha
nossa respiração.
Como uma cordilheira,
a tempestade
sobrevoava
a esponja do verde,
sem derramar relâmpagos.
Ao andar contigo,
eu me invejava.”
Carpinejar
a próxima vez
que quiser ler meu pensamento
vai ver uma coisa
letras soltas páginas rasgadas
capítulos sem fim
vírgulas loucas
surpresas e suspiros
tigres de papel
caras de nanquim
só mais uma coisa
já que você vai mesmo ver alguma
que tal olhar pro céu
em vez de olhar pra mim ?
Leminski
3 comentários:
Delíca encontrar isso aqui! Carinho demais o teu, Luiz!
Ô saudade dos nossos papos...
Ah que gostoso chegar do trabalho e ler esses poemas. :)
Que lindo, que lindo, e que lindo!
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