
Com casos assim, fica difícil tentar se manter atualizado sem ter que desembolsar alguns dólares (ou euros). E para mim, que não ganho nem em dólares e muito menos em euros, manter-se atualizado com o que você curte fica mais difícil ainda.
Dizem que a internet veio como forma de democratizar informações. Sem dúvida alguma. Se não fosse pela internet e os milhões de instrumentos para garimpar (sim, porque existe também muito lixo "democratizado" na internet), todas estas obras estariam ainda obscuras para mim.
O que eu faço é ilegal? Será que isso é pirataria? Mas se eu busco um conteúdo com o fim apenas de conhecer e sem finalidade comercial, isso configura pirataria mesmo assim?
Lá na Bienal de artes de São Paulo, uma obra evocava a discussão entre o copyright e a pirataria. O mote era "conhecimento e informação não tem donos". A criação de conceitos como o "copy-left" e o "creative commons" dão a mim um alento de que estamos caminhando para uma solução pacífica para o acesso a todas as informações.
Basta agora as indústrias culturais deixarem a ganância de lado e querer entrar em acordo.
Um comentário:
Pirata - o nome do CD de Maria Bethânia... iêêê.
Olha só, penso que conhecimento e informação não têm dono mesmo... e que cada um construa o seu capital intelectual, né? ele sim, tem valor... e como dizem os contadores, o mais intangível dos intangíveis... o tal goodwill (cê sabe que não sei patavina de nada de inglês, mas creio que é assim que se escreve.
Olha só, se eu fosse te contratar pra trabalhar pra mim, não saberia como arrumar euros pra adquirir esse intangível...
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