segunda-feira, abril 14, 2008

Cymbeline


Consegui... assisti uma das apresentações do Kneehigh Theatre, uma companhia teatral inglesa que em parceria com a Royal Shakespeare Theatre fez uma montagem da peça "Cymbeline", escrita pelo bardo inglês.

Visual delirante. Música. Guitarras. Dança típica. Cenografia estonteante. Visualmente interessante. Peça bem ao estilo shakespereano, com encontros e desencontros, algumas tragédias e final feliz.

Fiquei contente por poder conferir o espetáculo. E agora, minha sede por teatro foi atiçada... depois desta peça, já fui conferir mais outra: "Antes que a chuva caia", baseada em textos de Jean Genet, Clarice Lispector, Dalton Trevisan, Eduardo Galeano e Mariana Alcoforado.

Sobre "Antes que a chuva caia"? Bem... posso dizer que parecia uma propaganda do MADA - Mulheres que amam demais anônimas.

Não estou lá


Falaram tanto deste filme, desta cinebiografia não-convencional do cantor folk Bob Dylan, que criei grandes expectativas.

E, geralmente, quando isso acontece, ou o filme é bom mesmo e fico fã ou saio decepcionado. Neste caso, o elenco estrelado não superou o roteiro interminável e cansativo.

Cata Blanchett está bem. Christian Bale também. Assim como Heath Ledger. Mas isso não basta.

O movimento mais constante foi o do meu olhar para o relógio. Falta muito para o filme acabar?

Melhor tentar outra coisa...

Estômago


Filme despretensioso. Com elenco desconhecido e acertado. Se dizem que se "pega o homem pelo estômago" ou que "o peixe morre pela boca", este é o filme que brinca com os ditados e a moral de cada um deles.

Altamente recomendável. Com um gostinho de Peter Greenaway.

My Blueberry nights


"A culpa não é da torta de blueberry. Simplesmente ninguém a quer". Uma frase para ilustrar a doçura e a acidez dos relacionamentos.

Gosto muito dos filmes do Wong Kar-Wai. Há uma estética particular, muitas cores saturadas e momentos de câmera lenta. O elenco está de primeiríssima linha. Peca apenas com a Norah Jones no papel principal. Não que ela comprometa o filme, mas o filme poderia ter um brilho maior se tivesse alguém mais incisivo no papel.

Jude Law, Rachel Weizs, Natalie Portman, David Strathaim... atores de primeira. Roteiro a la Wog Kar-Wai... falando de relacionamentos e da dor dos finais e do processo de superação. Um filme para guardar com carinho. Sentindo o agridoce da melancolia.

Expedição Francisco: partida



E a expedição de artistas que navegará o rio São Francisco partiu... Estou muito orgulhoso de ter participado deste projeto. E também com uma certa inveja porque eu queria estar lá com eles. Infelizmente, com a promoção e os cursos, tive que fazer a escolha.

Prevaleceu minha ênfase na carreira. Agora acompanho tudo pelo diário de bordo. Quem quiser ver o que acontece é só visitar: http://expedicaofrancisco.net/diario

A era da inocência


Não é pelo fato de estar mais distante do computador que tenho ficado a parte do que rola nas telas do cinema ou no circuito cultural da cidade.

Muita coisa acontecendo e eu tentando ir atrás... adoro Sampa por conta disso. Sempre tem algo novo rolando.

Enfim, assisti "A era da inocência", última parte da trilogia idealizada por Denys Arcand (as duas primeiras partes foram "O declínio do império americano" e "As invasões bárbaras").

Não entendo o porquê da título em português. Sei que o meu francês é parco mas até onde sei, L'age des tenebres é traduzido como "A epoca das trevas". Coisa de pessoal que dá título aos filmes aqui no Brasil. Pior do que isso só mesmo o que fizeram com "My blueberry nights" (que será tema de próximo post) que virou "Um beijo roubado" (algo que nem curto muito porque entrega muito do filme).

Bem, mas "A era da inocência" me deixou bem reflexivo. Talvez pelo fato do personagem principal ser um funcionário público (e eu estar adentrando neste meio agora). Talvez pelo fato de também rir muito do absurdo da burocracia estatal que conheço agora.

O filme trata de delírios para escapar da rotina massacrante, fala de fantasias para sobreviver na secura de um mundo sem graça. E neste ponto é brilhante. Valendo cada centavo do ingresso.

Ascendendo...


Ufa... muuuuito tempo longe daqui. E muita coisa acontecendo que me deixa longe dos computadores e da rede. Bem, a grande novidade é que além de muito trabalho, acabei recebendo uma promoção lá na Secretaria. Sim... acabei de ser nomeado como assistente técnico de coordenação.

O que isso significa? Bem, mais responsabilidade, mais trabalho e um pequeno aumento de salário. Mas melhor alguma coisa do que nada, não é?

Agora tenho o desafio de acompanhar toda a equipe de executivos e propor novas mudanças nos contratos e nos planos de trabalho dos museus. Para isso, comecei um Programa de Desenvolvimento Gerencial na FUNDAP.

Logo depois, emendo um curso na área de expografia. E, se der, um outro de especialização em curadoria e crítica de arte. Aff... Espero poder conseguir dar conta de tudo.